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Passos N.152, Outubro 2013

CULTURA / Meeting 2013

Que lugar é este?

por Davide Perillo

A mensagem do Papa, o Editorial do Corriere, os salmos em árabe, os mártires russos, as visitas à casa de Chesterton… Relato (obrigatoriamente incompleto…) de uma semana que despertou muitas perguntas e mostrou que a experiência é mais poderosa do que a ideologia. E é necessária para fazer a história

“Mas que lugar é este?” Assim que o Meeting foi concluído, com a oração recitada a uma só voz no auditório no final do encontro sobre a Síria, Ricardo Bicicchi, autor do documentário sobre os cristãos perseguidos na Nigéria, que foi exibido na sala, pasma de admiração: “Há vinte anos que corro o mundo à procura de histórias, tenho visto de tudo. Mas nunca uma coisa assim. Que lugar é este?”. Boa pergunta. Pega-nos desprevenidos, apesar de estarmos ali para construir o Meeting, para dar uma ajuda para que “o maior evento cultural do mundo” – as oitocentas mil presenças, os três mil voluntários, os encontros, os convidados, as exposições, os espetáculos – possa realizar-se também este ano. E ajuda a não dá-lo por óbvio, embora seja a trigésima quarta vez. O que é o Meeting? O que realmente se passa aqui?
No fundo é a mesma questão que se abriu no domingo de manhã, na inauguração realizada dia 18 de agosto. Os pavilhões ainda não tinham aberto, ainda havia por ali voluntários limpando o pó dos escritos com o título “Emergência: o homem”, e o jornal Corriere della Sera, um dos mais importantes da Itália, colocava na primeira página um editorial que lançava um desafio ao Meeting e à experiência de onde nasce. Retomando a carta escrita em 2012 por Julián Carrón, dirigente de CL, ao La Repubblica, o jornalista Dario Di Vico escrevia: “O testemunho, no texto do sacerdote espanhol, era contraposto à busca de hegemonia, à atração pelo poder, mas não sabemos qual das instâncias prevalece hoje. Uma ou a outra?”. A semana de Rímini, dizia na essência, iria servir para entender isso.

PERCURSO DE ESPERANÇA. É bom que o desafio tenha sido lançado logo. Porque a tentação de ficarmos orgulhosos, surgiria no próprio dia. Não é sempre que um evento é inaugurado colecionando, por esta ordem, uma mensagem do Papa, uma entrevista ad hoc com o Presidente da República e uma intervenção do Primeiro Ministro. Provavelmente, aliás, nunca aconteceu. No Meeting deste ano, sim. O bastante para dominar as notícias de abertura dos jornais e televisões.
Porém, o Papa põe tudo no seu lugar, imediatamente. “Sem passar através de Cristo, não compreenderemos nada do mistério do homem. Seríamos obrigados a ir buscar no mundo os nossos critérios de juízo e de ação (...). O poder teme os homens que estão em diálogo com Deus, pois isso os torna livres e não assimiláveis”. O eu e Deus, isso conta. Não tem nada de hegemonia. Mas também os dois políticos, cada qual à sua maneira, remetem para uma responsabilidade, para um dever. Pessoal e coletivo. “Penso nos jovens que enchem a grande sala de Rímini e faço votos de que eles dêem a contribuição que todos esperamos”, diz o Presidente da República, Giorgio Napolitano, na vídeo-entrevista a Roberto Fontolan. Enquanto o Primeiro Ministro, Enrico Letta, presente na sala, recorda o caminho iniciado precisamente aqui dois anos antes, com aquele discurso do Presidente: foi aí que se retomou o fio de um diálogo indispensável entre as forças políticas. Foi aí que “se iniciou um percurso de esperança”. Vê-se nestes dias, com a crise ameaçadora e o caos de novo à porta, quanto este caminho é estreito e, ao mesmo tempo, necessário. Mas o que o poderá ajudar a partir daqui? Que contribuição nós podemos dar para enfrentar a emergência do homem?
A esta pergunta respondem os fatos. Em Rímini acontecem coisas que não se veem em lugar nenhum: amizades inesperadas, encontros entre pessoas que teriam todos os motivos para se olharem de lado. (…) Veja-se o Egito. Está quase em guerra: a Irmandade Muçulmana contra o exército e o resto do país. Pois bem: em Rímini andam juntos um apoiador da democracia “laica” como Wael Farouq, amigo histórico do Meeting, e um ex-deputado da Irmandade como Abdel-Fattah Hassan. Dois mundos opostos. Mas ficam amigos. “Mas só é possível pelo que descobrimos aqui”, dirá Wael.

JANTAR DE AMIGOS. Há outro amigo que já vem ao Meeting há tempos. É Joseph Weiler, norte-americano, judeu, jurista de renome mundial. Em Rímini abordou um tema de arrepiar: um processo a Jesus, duas “audiências” de duas horas, uma perante centenas de pessoas que não perderam uma palavra, para concluir que a condenação era inevitável, à luz da Lei e da história, mas, se enquanto judeu não pode acreditar que Jesus fosse o Messias, nada da sua tradição impede que Deus tenha enviado um sinal também para os outros. Conclusão do padre Stefano Alberto: “Aquilo que nos distingue, nos divide, é também aquilo que nos une profundamente. Não creio que uma lição como esta seja possível em muitos lugares do mundo, mas aqui é possível”.
O próprio Weiler numa das noites convidou cerca de quarenta amigos que conheceu ao longo dos anos em Rímini: colegas, personalidades, estudantes que passaram pela sua casa. Entre piadas, diálogos, aprofundamentos, naquela mesa do Grand Hotel ouviu-se recitar Salmos em sete línguas, incluindo árabe, e acabaram cantando juntos (a pedido de Weiler) Povera você, uma das canções basilares de CL. Cena comovente e surreal ao mesmo tempo, pensando bem. Mas aconteceu. Como um outro jantar, na Feira, que reuniu muitos dos convidados presentes no Meeting naquele momento: o padre vanguardista argentino e o filósofo chinês, o teólogo ortodoxo e o empresário italiano. Surpreendidos e admirados por se cruzarem universos que geralmente vivem desconhecidos um do outro.
É a outra face da emergência do homem. Esta estranha vocação do Meeting para ir ao encontro de qualquer pessoa e a fazer encontrar qualquer pessoa. Mas também para fazer emergir o homem tal como é, na sua fisionomia precisa: rosto, cultura, tradição. Sem ter de renunciar a nada de si para criar pontes, pelo contrário. Na Feira havia teólogos anglicanos como Andrew Davison (que apresentou a edição inglesa de Teologia Protestante Americana, de Dom Giussani), grato porque “CL me ajudou a redescobrir o protestantismo da minha juventude”. E estudantes como Nastja, uma das guias da exposição sobre os mártires russos, um milagre de ecumenismo nascido da colaboração entre o Meeting, a Universidade São Tíkon de Moscou e outras entidades culturais. No fim do Meeting, levanta-se e diz em um encontro: “Fiz minha a pergunta do padre Spiller, um dos protagonistas da exposição: o que é a Igreja? Agora já estou vendo”. Sarkis Ghazaryan, embaixador armênio, depois de ter visto a exposição sobre a sua terra e ter dito “raramente vi compreender tão a fundo a nossa história”, disse: “Nós nos veremos no próximo ano: mesmo que não me convidem, eu venho assim mesmo”.
São apenas exemplos, mas podíamos dar uma longa série deles. Grandes e pequenos. Porque a cada esquina se vê o humano reflorescer. Entre os jovens do Imprevisto, a comunidade italiana de Pesaro para recuperação de tóxico-dependentes, que no stand deles mostraram como trabalharam sobre Hamlet. E na intervenção em que o jornalista irlandês John Waters abordou o título do Meeting. Foi um relato sobre si próprio e ao mesmo tempo tratou um tema epocal: a redução do desejo, procurada pela modernidade, e a batalha tenaz com que Cristo nos permite abri-lo novamente aos poucos. Como aconteceu com ele, precisamente. Exemplo perfeito de como esta luta para “restituir a identidade ao humano”, como pedia Dom Giussani, não é sentimental, confiada a intuições extemporâneas. É um trabalho sério, metódico. Uma verificação contínua entre a fé e as exigências da vida. Uma reflexão sobre quanto acontece.
Em Rímini viu-se isso continuamente. E viu-se como este método abala quem nele se embate, quem chega com uma ideia e a descobre desmontada pelos fatos. Veja-se Martin Schulz, o presidente (socialista) do Parlamento Europeu: após o encontro, a visita à exposição sobre a Europa e a volta pelos pavilhões onde acabou sem o paletó, apenas com a camisa e dançando com os voluntários, disse a quem estava ao seu lado: “Imaginava este lugar como um congresso de um bloco compacto, de católicos conservadores. Vi que há de tudo, uma variedade que não esperava. É algo totalmente diferente”.
Para muitos, uma outra casa. À custa de surpreender e até de produzir um ligeiro mal-estar pelo que se colhe de surpresa diante do inesperado. Outro dado comum a muitos dos convidados é que levantou interrogações. E em muitos casos – do reitor da São Tíkon e o de Notre Dame, ateneu-baluarte do catolicismo nos EUA – tiveram opiniões convergentes sobre uma questão: “Como conseguem atrair tantos jovens aqui? Como os educam?”. De fato, é outra forma de pôr a pergunta na qual Carrón insiste há tempo, desde os últimos Exercícios da Fraternidade de CL: “Como se faz para viver?”.

AGARRAR-SE A ELE. Chegando a um primeiro balanço, sumário, descobrimos que temos mais algumas certezas. O título era muito bem colocado. Há uma emergência humana, mas há também algo que permite fazer florescer o humano. E há um ponto de encontro possível com todos, porque aquela pergunta – “Como se faz para viver?” – é de todos, e Cristo vem para ajudar o homem a responder, dia após dia.
É melhor agarrar-se a Ele. Convém. Porque o risco de nos perdermos indo atrás da hegemonia é ardiloso, enfia-se também por aqui. Pode-se fazer as contas e dizer, no fim do Meeting: viu como tínhamos razão? Que estamos na posição justa? E descobrir-nos no ponto de partida, na ideologia. Perdendo o melhor. Mas a organização não consegue explicar um centésimo do que acontece aqui. Sobretudo não explica os rostos alegres daqueles jovens lá fora, nos estacionamentos, que trabalham por oito horas ao sol distribuindo os carros. Pagam do próprio bolso, como todos os voluntários. Do Meeting pouco assistem. Mas sorriem para todos. Ou recordam uns aos outros que tudo vale a pena porque “Deus se fez servo”.
Ora, esta felicidade não se explica com a ideologia, não é dada pelo poder, mas existe. É esta a “verdadeira alma da semana”, como afirmou com admiração o diretor de um jornal não propriamente próximo de CL, vindo pela primeira vez. E impressiona ouvir um outro jornalista, que há anos frequenta o Meeting, confiar a um amigo: “Eu sempre vivi apoiado em valores fortes. Depois, com o tempo, os vi desmoronar. Vocês, pelo contrário, permaneceram. Por quê? Começo a pensar que é porque vocês têm um método: a experiência”.

UNIVERSAL. A experiência. Seguir o que acontece. Olhar a realidade e aprender dela, não das ideias. É este o método. O cristianismo. É católico, ou seja, universal: acolhe a todos. E é mais forte que ideias e preconceitos. “Este Meeting foi a vitória da experiência, além de qualquer ideologia”, disse Emilia Guarnieri, presidente do Meeting. Isso é verdade.
Pode restar apenas uma dúvida, tão sutil que por vezes nos custa confessá-la, apesar de insistente: e isto basta? Bastarão fatos como estes para incidir sobre a realidade, para fazer frente aos ventos de guerra na Síria, ao governo que vacila, às mil emergências da história? É interessante que a questão seja abordada por alguém “de fora”: Eugenio
Mazzarella, filósofo e ex-deputado do Partido Democrático, escreveu no jornal l’Unità: “Não gostaria que, referida assim, da experiência do Meeting se faça uma leitura consoladora, de vivências pessoais mais sensíveis (...). Na realidade, em Rímini é apresentada, mesmo cingindo-nos apenas à realidade italiana, uma provocação que é inteiramente política”. O testemunho não é algo intimista. É um modo de construir a história.
É como o exemplo de um dos voluntários que tinha um único encargo: regar as plantas. Alguns amigos cruzam-se com ele no final da semana. Cumprimentos, abraços. Depois dizem: “Hei, mas onde você estava metido neste Meeting?”. E uma resposta fulminante, porque nela está contida tudo: “Está vendo aquelas plantas todas viçosas? Isso sou eu”.


A MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

“Até não levarmos Jesus teremos feito muito pouco”


Com alegria transmito a cordial saudação do Santo Padre Francisco à Vossa Excelência, aos organizadores e a todos os participantes do Meeting pela Amizade entre os Povos, que chegou à sua 34ª edição. O tema escolhido – “Emergência: o homem” – intercepta a grande urgência da evangelização da qual muitas vezes o Santo Padre falou, na esteira de seus predecessores, e suscitou nele profundas considerações que reporto a seguir.

O homem é o caminho da Igreja: assim o beato João Paulo II escrevia na sua primeira Encíclica, Redemptores hominis (cf. n. 14). Esta verdade permanece válida também e sobretudo no nosso tempo em que a Igreja, de modo sempre mais globalizado e virtual, em uma sociedade sempre mais secularizada e privada de pontos de referência estáveis, é chamada a redescobrir a própria missão, concentrando-se no essencial e buscando novos caminhos para a evangelização.

O homem permanece um mistério, irredutível a qualquer imagem que sobre isso se forme na sociedade e o poder econômico procure impor. Mistério de liberdade e de graça, de pobreza e de grandeza. Mas o que significa que o homem é “caminho da Igreja”? E sobretudo, o que quer dizer para nós hoje percorrer este caminho?
O homem é caminho da Igreja porque é o caminho percorrido pelo próprio Deus. Desde o alvorecer da humanidade, depois do pecado original, Deus coloca-se à procura do homem. “Onde estás?” – pergunta a Adão que se esconde no jardim (Gn 3, 9). Esta pergunta, que aparece no início do Livro do Gênesis, e que não cessa de ressoar ao longo de toda a Bíblia e em cada momento da história que Deus, ao longo dos milênios, construiu com a humanidade, alcança na encarnação do Filho a sua expressão mais alta. Afirma Santo Agostinho em seu comentário ao Evangelho de João: “Permanecendo junto ao Pai, [o Filho] era verdade e vida; revestindo-se da nossa carne, transformou-se caminho” (I, 34, 9). É, portanto, Jesus Cristo “o caminho principal da Igreja”, mas porque Ele “é também o caminho para cada homem”, o homem transforma-se “o primeiro e fundamental caminho da Igreja” (cf. Redemptor hominis, 13-14).

“Eu sou a porta”, afirma Jesus (Jo 10, 7): eu sou, isto é, a porta de acesso para todo homem e para toda coisa. Sem passar através de Cristo, sem concentrar Nele o olhar do nosso coração e da nossa mente, não entenderemos nada do mistério do homem. E assim, quase inadvertidamente, seremos forçados a tomar emprestado do mundo os nossos critérios de juízo e de ação, e toda vez que nos aproximarmos dos nossos irmãos em humanidade seremos como aqueles “ladrões e salteadores” de que fala Jesus no Evangelho (cf. Jo 10, 8). Mesmo o mundo, na verdade, é, ao seu modo, interessado no homem. O poder econômico, político, midiático precisa do homem para perpetuar a si mesmo. E por isto muitas vezes procura manipular as massas, induzir desejos, apagar aquilo que de mais precioso o homem possui: o relacionamento com Deus. O poder teme os homens que estão em diálogo com Deus porque isso os torna livres e não assimiláveis.

Eis, então, a emergência-homem que o Meeting pela Amizade entre os Povos coloca este ano no centro da sua reflexão: a urgência de restituir o homem a si mesmo, à sua altíssima dignidade, à singularidade e preciosidade de toda a existência humana desde a concepção até o término natural. É preciso voltar a considerar a sacralidade do homem e ao mesmo tempo dizer com força que é somente no relacionamento com Deus, isto é, na descoberta e adesão à própria vocação, que o homem pode alcançar a sua verdadeira estatura. A Igreja, à qual Cristo confiou a sua Palavra e os seus Sacramentos, protege a maior esperança, a mais autêntica possibilidade de realização para o homem, em qualquer latitude e em qualquer tempo. Que grande responsabilidade temos! Não seguremos para nós este tesouro precioso do qual todos, conscientemente ou não, estão à procura. Vamos com coragem ao encontro dos homens e mulheres do nosso tempo, das crianças e dos idosos, dos ‘cultos’ e das pessoas sem instrução, dos jovens e das famílias. Vamos ao encontro de todos, sem esperar que sejam os outros a nos procurar! Imitemos nisso o nosso divino Mestre, que deixou o seu céu para fazer-se homem e estar próximo a cada um. Não somente nas igrejas e nas paróquias, mas em cada ambiente levemos o perfume do amor de Cristo (cf. 2 Cor 2, 15). Nas escolas, nas universidades, nos locais de trabalho, nos hospitais, nos presídios; mas também nas ruas, nas estradas, nos centros esportivos e nos locais onde as pessoas se encontram. Não sejamos mesquinhos em doar aquilo que nós mesmos recebemos sem mérito algum! Não devemos ter medo de anunciar Cristo nas ocasiões oportunas bem como naquelas inoportunas (cf. 2 Tm 4, 2), com respeito e com franqueza.

É esta a tarefa da Igreja, é esta a tarefa de cada cristão: servir o homem indo buscá-lo nos labirintos sociais e espirituais mais escondidos. A condição de credibilidade da Igreja nesta sua missão de mãe e mestre é, no entanto, a sua fidelidade a Cristo. A abertura para o mundo é acompanhada, e em certo sentido se torna possível, a partir da obediência à verdade da qual a própria Igreja não pode se desfazer. “Emergência: o homem”, então, significa a emergência de voltar a Cristo, de aprender Dele a verdade sobre nós mesmos e sobre o mundo, e com Ele e n’Ele ir ao encontro dos homens, sobretudo dos mais pobres, pelos quais Jesus sempre manifestou predileção. E a pobreza não é só material. Existe uma pobreza espiritual que agarra o homem contemporâneo. Somos pobres de amor, sedentos de verdade e justiça, mendicantes de Deus, como sabiamente o Servo de Deus Dom Luigi Giussani sempre destacou. A maior pobreza, de fato, é a falta de Cristo, e até não levarmos Jesus aos homens, teremos feito sempre muito pouco por eles.
Excelência, espero que estes breves pensamentos possam ser de ajuda para aqueles que participam do Meeting. Sua Santidade Francisco assegura a todos a sua proximidade na oração e o seu afeto; deseja que os encontros e as reflexões destes dias possam acender nos corações de todos os participantes um foco que alimente e apoie o seu testemunho do Evangelho no mundo. E de coração envia ao Senhor, aos responsáveis e aos organizadores do evento, bem como a todos os presentes, uma particular Benção Apostólica.

Cardeal Tarcisio Bertone,
Secretário de Sua Santidade
a S.E.R. Dom Francesco Lambiasi,
Bispo de Rímini



 
 

Credits / © Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

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