Foi um momento marcante, daqueles que vão direto para a memória e nunca saem dela. A praça vazia, a escuridão caindo. A chuva, gradualmente mais forte. E um homem que, vestido de branco, diante do crucifixo, invoca Deus usando as palavras dos discípulos: “Mestre, não Te importas que pereçamos?”. Não Te importas comigo, conosco? Cenas semelhantes às que teríamos visto alguns dias depois, em uma Semana Santa igualmente sem precedentes: a Missa in Coena Domini, a Via Crucis, a Páscoa… Tudo reduzido ao essencial. O Papa, alguns outros. E a presença de Cristo. Mas naquela oração no final de março, no clamor de Francisco em uma praça pela primeira vez deserta, também se abriu uma estrada...
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