Vai para os conteúdos

Passos N.79, Fevereiro 2007

PÁGINA UM

A caridade será sempre necessária,
mesmo na sociedade mais justa

Notas da colocação de Julián Carrón durante uma assembleia com os responsáveis pela Campanha das Tendas 2006/2007 e pelos escritórios da Avsi. Milão, 18 de novembro de 2006

O título das “Tendas” deste ano pode nos introduzir realmente na compreensão do sentido desse gesto: “A caridade será sempre necessária, mesmo na sociedade mais justa. Não há qualquer ordenamento estatal justo que possa tornar supérfluo o serviço do amor. Quem quer desfazer-se do amor, prepara-se para se desfazer do homem enquanto homem” (Bento XVI, Deus caritas est, nº 28). Encontrar-se frente a um homem que tem necessidade de amor, de afeição, de um abraço, faz-nos entender que o serviço desse amor, dessa afeição, nunca será suficiente, nunca será supérfluo e que não podemos construir uma civilização na qual disto não haja mais necessidade, pois um homem, talvez, possa não ter necessidade de dinheiro, mas desse abraço sim, sempre.
Para entender isso, temos o que Dom Giussani nos disse em O sentido da caritativa 1. Aqui temos todos os acenos sintéticos para compreender as razões de um gesto como o das Tendas. Não só as razões do gesto, pois para compreender as razões de um gesto somos obrigados a entender nós mesmos e a totalidade, porque num gesto estão envolvidos todos os fatores: do eu ao todo, ao sentido e ao significado de tudo.
A caridade é uma exigência, a nossa exigência, que nos faz interessarmos pelos outros. “Quando há algo de grande e de belo em nós, sentimo-nos impulsionados a comunicá-lo aos outros” 2; quando vemos uma necessidade nos sentimos impelidos a responder, e isto é tão correspondente à nossa natureza que nós nos sentimos impelidos, não porque alguém nos diga para fazer assim, mas pelo desejo de comunicar. E Dom Giussani acrescenta que quanto mais nós vivemos essa exigência, tanto mais nos tornamos nós mesmos. Esta é a primeira razão pela qual fazemos um gesto como o das Tendas e pela qual vamos à “caritativa” 3. Portanto, não é algo externo a nós, como um dever, mas algo que coincide com nós mesmos: nós somos feitos assim, temos essa estrutura, esse modo de ser, e quanto mais vivemos segundo a modalidade com a qual fomos feitos, melhor “realizamos a nós mesmos”, diz Dom Giussani.
Esse dar-se, esse comunicar-se, esse interessar-se pelo outro, faz parte da nossa natureza assim como a surpreendemos na experiência; não descobrimos isso, como conceito, em não sei qual enciclopédia, mas o surpreendemos – quando temos necessidade de comunicar algo bonito ou quando respondemos a uma necessidade – na nossa experiência, se estamos atentos. Qual é a lei disso? Que somos mais nós mesmos. Antes de ser resposta a uma necessidade, a uma precisão, esse comunicar-se é uma lei do nosso eu: “A lei suprema do nosso ser é compartilhar o ser com os outros, é pôr em comum a si mesmo” 4. A nós interessa fazer assim por meio de um gesto, que nos permite aprender a fazê-lo pelo resto da vida, pois assim somos nós mesmos. E isto, que é a lei do Ser, revelou-se – diz Dom Giussani – de maneira evidente no modo com o qual o próprio Ser se deu a nós: o Filho do Homem, feito homem, Cristo, encarnando-se, não deu antes de tudo alguma coisa, mas “‘compartilhou’ – diz Dom Giussani de forma belíssima – a nossa nulidade” 5. A primeira coisa que fez foi se tornar homem, fazer-se carne, e assim nos revelou qual é a verdadeira natureza do Ser, que nós percebemos, surpreendemos em nós e que vemos realizado em Cristo de forma clara, sem ambiguidade, de forma absolutamente evidente se paramos para pensar nesse surpreendente e absoluto mistério – que o Verbo tenha-se feito carne –, se por um instante não o consideramos como coisa óbvia, como coisa já sabida.
Que quer dizer esse compartilhamento? Já contei outras vezes um episódio que me aconteceu durante uma viagem à América Latina. Era festa de Nossa Senhora e a primeira Leitura da missa era da Carta aos Gálatas: falava que Jesus, o Mistério, tornou-se carne por meio de Nossa Senhora. Eu acolhi logo isso dizendo: “É verdade!”, com todo o meu desejo. Mas depois percebi até que ponto isso pode ser redutivo, até que ponto isso não era tudo, pelo sobressalto que tive escutando o Evangelho da mesma missa (era o da Visitação): Nossa Senhora chega à casa de Isabel e o Evangelho diz que, ao ouvir a saudação, imediatamente a criança – João Batista – exultou de alegria no seio de sua mãe. Eu disse a mim mesmo: “Isso é o cristianismo!”. Não é uma afirmação teórica. E o que é? É esse exultar de alegria de uma criança no ventre de sua mãe. Aqui se vê muitíssimo bem qual foi o compartilhamento maior. Não é algo que Cristo faz – aqui se vê isso na sua essencialidade –, mas tão somente a Sua presença que compartilha o nosso nada. Nossa Senhora tinha ido apenas visitar a prima, o que pareceria quase nada, mas neste gesto, carregando a Sua presença, fez aquela criança exultar de alegria.
Vemos, então, que a verdadeira caridade é esse entrar, esse compartilhar o nosso nada por parte do Filho de Deus. Quando nos damos conta disso, isso nos faz exultar. Portanto, qual é a raiz dessa paixão, onde a paixão por compartilhar pode se abastecer? Somente daquilo que nós recebemos de um Outro, do que transborda do coração daquilo que nós recebemos, daquela ternura do Mistério para conosco. É importantíssimo entender bem isso, para que aquilo que fazemos não venha a se tornar apenas um ativismo, pois tantas vezes consideramos isso óbvio, pensamos que já sabemos, e aí passamos à operacionalidade.
Certa vez, durante uma assembleia sobre o capítulo que fala da caridade em É Possível Viver Assim? 6, eu disse às pessoas: “Peguem uma folha e escrevam numa frase qual foi a coisa que mais os marcou”. Em um minuto eu tive o flash da situação: “O que você escreveu?”. “Esta frase”. “Quantos de vocês escreveram essa frase?”... “O que você escreveu?”, foi um teste de um minuto: a maioria tinha esquecido a questão, não tinha centrado o ponto, porque muitas vezes a gente escorrega naquilo que deve fazer, mas quem tinha entendido a verdadeira questão daquilo que Dom Giussani diz, que se podia sintetizar naquela frase de Jeremias: “Eu te amei com um amor eterno e tive piedade do teu nada”? Esta é a caridade, como diz São João: a questão não é que nós tenhamos amado Deus, mas que “Deus foi o primeiro a amar-nos” 7. É o que disse o Papa na Encíclica de forma espetacular: a nossa paixão se abastece aí, e se não é aí, aos poucos nos cansamos. Porque a caridade não é uma generosidade: a generosidade parte daquilo que nos falta, que queremos preencher com algo, e cedo ou tarde nos cansamos. A gratuidade, pelo contrário, parte daquilo que sobressalta no nosso coração, daquilo que nos preenche, do que transborda daquilo que nós recebemos por nossa vez, daquilo que temos, tudo, no início, ou seja, daquilo que nos torna repletos. E por isso, nesse darmo-nos, nos realizamos, realiza-se a nossa pessoa. Caso contrário, se não for assim, surgem as pretensões.
Portanto é importantíssimo entender a origem desse nosso gesto, que nos faz ser diferentes de qualquer outra ONG. Pois não basta todo o nosso voluntarismo para deixar contentes a nós e aos outros, porque tudo é pouco, pequenininho, para a capacidade do espírito, mesmo quando somos capazes de resolver os problemas e as dificuldades. Por isso é verdade que a caridade será sempre necessária, mesmo na sociedade mais justa.
Por que hoje é tão complicado entender isto? Por aquilo que Dom Giussani fala nas páginas seguintes de O sentido da caritativa: nós reduzimos a necessidade do outro. “Qual é a necessidade do outro?” 8 – ele diz –. É aquilo que eu imagino? É aquilo que eu decido? “Eu não sei do que o outro verdadeiramente necessita, eu não posso ‘medi-lo’, não é uma coisa minha. É uma medida que eu não possuo: é uma medida que está em Deus. Por isso – dizia Dom Giussani há alguns anos – as ‘leis’ e a ‘justiça’ que nós fazemos podem esmagar o outro quando esquecem ou quando têm a pretensão de substituir o único bem ‘concreto’ que existe: a pessoa e o amor à pessoa” 9. A questão mortal é que tantas vezes nós reduzimos a necessidade.
Se não alargamos a nossa razão para estar disponíveis a colher, a surpreender, a deixar se manifestar de verdade a necessidade do outro (como fazem tantos políticos, muitas vezes, que nos dizem quais são as nossas necessidades em vez de se colocarem à escuta), parece que deva haver sempre alguém que nos diga o que devemos ser ou qual é a nossa verdadeira necessidade – existiram sociedades cujos chefes pensavam já ter claro do que tinham necessidade todos os seus países, vimos isto claramente –. Se não nos tornamos, de verdade, disponíveis a escutar, a acolher a verdadeira necessidade, como conseguimos não impor a nossa medida? É só compartilhando que nos damos conta de que “não é a nossa ação que os torna felizes – diz Dom Giussani –; nem mesmo a mais perfeita sociedade, ou a organização mais forte e sábia, nem a maior riqueza do mundo ou a saúde mais perfeita, nem mesmo a beleza mais pura ou a civilização mais aprimorada poderá torná-los felizes” 10.
Por isso haverá sempre necessidade da caridade. Porque a nossa necessidade é a de sermos felizes, a nossa verdadeira necessidade é a felicidade. A única verdadeira justiça plena é aquela que corresponde à nossa exigência de plenitude; qualquer outra ideia de justiça é redutiva, é uma redução disto. Por isso, ir até o fundo é como entender mais a nós mesmos, a realidade e a necessidade que temos, e que os outros têm, da única resposta, do que me corresponde, porque por meio desse compartilhamento, pela impotência da minha tentativa, eu entendo que aquilo de que têm necessidade é aquilo de que eu tenho necessidade: Cristo.
Se se perde isso de vista, constrói-se uma ONG como as outras; talvez se responda a certas necessidades, mas com aquela redução se perde a possibilidade de responder à verdadeira necessidade. Não quer dizer que não é preciso responder, mas por meio da resposta à necessidade concreta devemos carregar aquilo que todos – como nós, tendo o mesmo coração – esperam. E como podemos fazer isso? Somente se temos isso em nós. É esse o nível onde se abastece aquilo que podemos carregar: nós o carregamos, se por primeiro o recebemos, se o acolhemos dentro de nós. Levamos a eles o olhar de Cristo somente se nós nos deixamos penetrar pelo Seu olhar. Caso contrário, cada resposta nossa será sempre insuficiente.
Fico marcado ao pensar que Jesus não curou todos os doentes do seu tempo: poderia ter feito isso, tinha possibilidade de fazer e não o fez. Quando percebemos a nossa impotência em responder a todos, não devemos desencorajar, pois nem mesmo Ele, que podia ter feito, o fez. Isso vale também para nós: quando respondemos, aquilo que podemos fazer é como um sinal por meio do qual carregamos tudo. Mas aquilo que tantas vezes nos falta é ver no detalhe, no gesto concretíssimo, a totalidade. Para responder à necessidade, às vezes, Jesus realizou milagres; por meio daqueles sinais era como se dissesse: “Vejam que eu estou aqui. Vejam que a realidade é maior do que o que vocês têm em mente, e vocês não estão sozinhos com o seu próprio nada: eu estou aqui”. Isto respondia muito mais à verdadeira necessidade, porque respondendo à necessidade concreta, tornava presente aquela Sua presença, que era a resposta total.
Como diz o Evangelho a propósito da ressurreição de Lázaro: “Por que não chegaste antes?”, lhe perguntam. E ele: “Para poder revelar mais claramente a glória, a verdade de Deus que sou eu, pois isto se revela mais se o ressuscito agora do que se o tivesse apenas curado”. E o que resplandecia naquele fato? Quem era Jesus. Pois Lázaro morreria da mesma forma, depois: vocês o encontraram pelas ruas? Por meio daquele gesto queria fazer Lázaro entender que ele não estava sozinho com o seu nada, que havia esperança não só para esta vida, mas para a eternidade, porque Aquele que tinha podido fazê-lo ressurgir naquele momento, podia fazê-lo ressurgir também no fim. Jesus, respondendo à necessidade, fazia emergir claramente a verdade do mundo, a realidade do mundo, isto é, obrigava todos a alargar a razão. Muitas vezes nós temos uma concepção anacrônica da realidade: assim como os mapas não são verdadeiros se não incluem a América, do mesmo modo é como se não tivéssemos ainda atualizado de todo o nosso mapa como conhecimento do real: de fato, não é verdadeiro um mapa do mundo no qual não haja a ressurreição de Cristo e no qual não haja esse Mistério que partilhou conosco o nosso nada. Uma realidade sem Cristo não existe, não há, é somente uma redução nossa. Não existe.
Portanto, por intermédio do gesto das Tendas nós introduzimos à realidade total, por meio desse gesto de compartilhamento introduzimos à realidade. “Toda a atividade da Igreja – diz o Papa na Encíclica – é manifestação de um amor que procura [atenção a este ponto!] o bem integral do homem” 11, a totalidade da necessidade do homem, e, portanto, “o encontro com as manifestações visíveis do amor de Deus pode suscitar em nós o sentimento da alegria, que nasce em nós a partir da experiência de ser amados” 12, de não estarmos sozinhos com a nossa impotência. Por isso, “para a Igreja, a caridade não é uma espécie de atividade de assistência social – diz o Papa – que se poderia mesmo deixar a outros [isso é muito importante: não é algo que podemos deixar a outros], mas pertence à sua natureza, é expressão irrenunciável da sua própria essência” 13. Pode levar-se apenas a assistência como qualquer ONG, mas isso não é a Igreja. Se nós, por meio daquilo que fazemos, não levamos aquele olhar com o qual fomos olhados, somos como todos. Como afirma aquela expressão magnífica de Dom Giussani: “Um olhar que dá forma ao olhar”. Isso é o cristianismo! Não é a repetição mecânica de certas posturas, de certas coisas entendidas de forma moralista, mas o fato que um homem foi gerado por um olhar, algo que o gerou tão na raiz que dá forma ao olhar, de tal maneira que qualquer um – como nós – possa se encontrar com Cristo, porque esse olhar é testemunho de que Cristo está presente agora. Por isso a Igreja não poderá jamais deixar a caridade a outros – ao Estado ou também a uma ONG –, pois nós não fazemos apenas assistência social, da mesma maneira que Jesus por meio dos milagres não fazia assistência social (“Vocês não vêem? Vejam, as minhas obras falam de mim”), porque Jesus conhece a necessidade que temos e não a reduziu, sabe que aquilo de que temos necessidade é dEle, que é a esperança do tempo e da eternidade. Não temos só necessidades materiais, mas temos também necessidade de afeição, de nos sentirmos amados. “Não só de pão vive o homem”.
Por isso realizar esse gesto é realmente uma ocasião para todos nós, e por isso devemos nos ajudar porque “o amor – diz o Papa – tem necessidade também de organização como pressuposto para um serviço comunitário ordenado” 14. É necessária uma organização, precisamos organizar os eventos, mas isso jamais será a atividade da caridade da Igreja, de um cristão: jamais! A organização é um pressuposto, mas não a finalidade. Sendo que o risco de virar funcionário da organização está sempre à espreita, todos nós que colaboramos com esse gesto devemos nos ajudar, pois em vez de incrementar a certeza da nossa fé, pode acontecer que a organização seja o túmulo da nossa fé, tornando-nos mais céticos.
Neste verão, conversando com um grupinho de jovens, me marcou o fato de que estar envolvido na organização de certas atividades possa se tornar não algo que desperte o nosso eu, que nos introduza numa atmosfera nova, mas algo que – tão tomados pela organização, pelos problemas e pelas discussões entre nós – se torne o nosso túmulo. Dá vontade de chorar só de pensar que aquilo a que dedicamos tanto tempo, tanta disponibilidade, tanta energia, possa vir a ser algo que não nos faz crescer.
Por isso, em tudo o que fazemos, devemos estar dentro, e estar com tudo de nós. E isso nós podemos fazer somente se estamos arrastados pela presença e pelo amor de Cristo. Porque o que devemos carregar é aquilo que nós encontramos, que se sintetiza na frase de Santo Agostinho citada pelo Papa: “Se vês a caridade, vês a Trindade” 15. Em qualquer gesto, qualquer pessoa que nos encontra deveria ter a oportunidade de ver, pela caridade, a Trindade, porque é somente esta que responde à verdadeira necessidade humana, que não é outra coisa senão o desejo do infinito, isto é, de Deus, não de um Deus abstrato, mas do único Deus: a Trindade.
Recentemente, no Brasil, à mesa com um grupinho de amigos, estava também a Cleuza Zerbini, que pertence ao Movimento dos Sem Terra, formado por milhares de pessoas. Em certo momento, estávamos falando sobre como podemos nos ajudar, ela se surpreende e fala: “Como? Eu fui escolhida?”. “Sim, sim!”. “Então, me explica bem isso”. Tentei explicar-lhe aquilo que nós sempre aprendemos com Dom Giussani, ou seja, que a escolha é o método de Deus, que Deus escolhe alguns para chegar – por meio destes – a todos. Para facilitar a compreensão, dei como exemplo a pintura de Caravaggio, da qual eu gosto muito, “A vocação de Mateus”, que mostra Mateus como se dissesse: “Mas, eu mesmo?!”. Em certo momento, percebi que ela tinha começado a chorar, comovida com o fato de que a ela isso tivesse sido dado. Para mim, foi como ver no presente aquilo que eu dizia sobre a Visitação: a pessoa se sente comovida até a medula porque o Mistério compartilhou o seu nada.
Com esse gesto tão concreto, às vezes tão cansativo, como é o gesto das Tendas, na resposta às necessidades concretas que vemos, queremos levar algo desse amor, dessa comoção, dessa gratidão por aquilo que a nós foi dado.

(Traduzido por Neófita Oliveira)

Notas

[1] L. Giussani, O sentido da caritativa [tradução: Vando Valentini]. In Litterae Communionis, n. 68, março/abril 1999, pp. 42-44.
[2] Id. ibid.
[3] Proposta de Comunhão e Libertação aos seus membros, para que realizem um gesto de dedicação gratuita a alguma obra de caridade, de modo regular.
[4] O sentido da caritativa, Op. cit.
[5] Id. ibid.
[6] L. Giussani, É Possível Viver Assim? [tradução: Neófita Oliveira e Francesco Tremolada]. Rio de Janeiro, Nova Fronteira 2000.
[7] Bento XVI. Deus caritas est. Carta Encíclica de 25 de dezembro de 2005, nº 1.
[8] O sentido da caritativa, Op. cit.
[9] Id. ibid.
[10] Id. ibid.
[11] Deus caritas est, nº 19.
[12] Deus caritas est, nº 17.
[13] Deus caritas est, nº 25.
[14] Deus caritas est, nº 20.
[15] Deus caritas est, nº 19.

 
 

Credits / © Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón