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Passos N.79, Fevereiro 2007

RUBRICAS

Cartas

pela Redação

Unidade misteriosa Publicamos a carta de Archie Spencer, professor associado de Teologia na Trinity Western University e no Seminário Batista de Northwest, dirigida ao amigo John Zucchi, de Montreal (Canadá).
Caro John, permita-me expor-lhe algumas reflexões que desejo compartilhar com você há algum tempo, pois já se passaram nove anos do meu primeiro encontro com Giussani, por intermédio do livro O Senso Religioso. Quero agradecer-lhe, sobretudo, pela amizade que me dedicou durante esses anos. Sua fé em Cristo e sua fidelidade a CL foram, para mim, um forte encorajamento. Uma das dificuldades com que me defronto, como protestante, é o fato de não ter sempre experimentado, no seio do protestantismo, a mesma sincera amizade que vivi em CL. Isso é obra sua (ok, obra de Deus, mas você foi um fiel servidor dEle). Talvez você nem perceba, John, mas o fato é que você abriu para mim um novo nível de compreensão sobre o que significa ter um encontro com Cristo. Nutro o desejo de poder me encontrar de novo com vocês na Itália, especialmente como ocorreu em La Thuile, pelo puro prazer da amizade. Como já lhe confidenciei, estou cada vez mais seguro da minha trajetória como teólogo protestante. Estou substancialmente de acordo com o meu colega protestante da Igreja do Nazareno, aquele que recentemente escreveu que Giussani (e outros teólogos católicos como ele) é uma boa razão para que os protestantes parem de protestar. Muitos protestantes evangélicos começam a reconhecer isso. Muitos estão redescobrindo as próprias raízes na fé católica. É um movimento ainda incipiente, e embora no começo eu não o visse como tal, agora vejo a minha ligação com CL como um dos fios que estão começando a costurar laços cada vez mais estreitos entre a fé protestante e a fé católica. Giussani reveste-se de uma imensa importância nesse processo, especialmente pelo seu conceito de “encontro com o mistério de Cristo”. Ouço Sua Santidade, o Papa Bento XVI, usar continuamente essa linguagem e me pergunto se não se inspirou em Giussani; nutro grande esperança sobre a importância que isso poderá ter para o novo ecumenismo nascido de teólogos como Giussani. Mas como posso eu, um humilde protestante, superar sozinho 600 anos de divisão entre protestantes e católicos? Obviamente que não posso. Nasci, cresci, fui educado e nutrido espiritualmente no seio do protestantismo. Tal como minha esposa e meus filhos. Atualmente, recebi a missão de formar pastores e líderes que vão perpetuar tudo isso, o que parece até uma contradição. Quando estou com meus amigos católicos de CL, percebo de modo absolutamente perfeito, tanto a minha pertença à fé protestante, quanto o meu desejo de continuar junto com meus amigos católicos. Há ainda muita coisa a reconciliar na minha experiência da fé protestante, e Giussani – junto com CL – me ajudou a compreendê-lo. Estou certo de ter encontrado Cristo na e por meio da minha fé protestante, mas também – de um modo igualmente profundo – por meio da leitura de Giussani e do encontro com CL. Na verdade, estou começando a compreender o que você quer dizer quando se refere a esse encontro como a um mistério. Como também lhe disse algumas vezes, não sei para onde me conduz essa minha viagem com CL, do ponto de vista do meu envolvimento nesse pequeno esforço em favor do diálogo ecumênico e da partilha da fé. Todavia, estou certo de que se trata de um laço necessário para mim e para os outros protestantes a quem tenho o privilégio de ensinar. Não sei se consegui explicar tudo isso de um modo coerente. Para mim, não é fácil expressá-lo por palavras. Eu me arranjo bem melhor com conceitos abstratos! Desse modo, posso ocultar minha verdadeira experiência. O que estou tentando dizer, na realidade, é que preciso das vossas preces, para poder comunicar o que isso significa à minha família, aos meus amigos e aos alunos, no âmbito protestante, e também no âmbito de CL. O encontro com Cristo é o meu único objetivo. Sinto a falta dos meus amigos de CL e espero que transmita minha saudação especialmente a Christophe, Bispo de Wingle, ao Arcebispo Prendergast e a todos os meus amigos na Itália (em particular Mario), na Austrália, na Irlanda, e em tantos outros lugares. Você é um amigo maravilhoso, John, e estou feliz por ter feito a resenha de Giussani em tempo! Com amor cristão,
Archie Spencer,
Northwest – EUA


CL na Suíça alemã
Caros amigos, no mesmo fim de semana da visita de padre Carrón à minha cidade natal, o Rio de Janeiro, aconteceu o primeiro encontro do Movimento na Suíça alemã. Realizamos atividades de música, dança, passeios e missa, durante três dias. Tudo em alemão! Participou conosco nosso grande amigo padre Álvaro, que está terminando o doutorado em teologia na Alemanha. Foi muito bom, como tem sido tudo que vivo no seguimento a CL que revolucionou a minha vida nos últimos 13 anos. E foi especialmente bom para muitos, inclusive para Irene, minha esposa, que é a primeira suíça-alemã de CL que mora nesta parte. Conhecemos a Kathrin, outra suíça-alemã que encontrou o Movimento na parte italiana. Ela ficou muito emocionada em, finalmente, participar de um encontro na sua língua materna. Ela mora na parte italiana com o marido e seus cinco filhos. Adorou saber da nossa história e do bebê que esperamos para a Semana Santa de 2007. Eu nunca havia saído do Brasil e nem pretendia fazê-lo. Quando nos conhecemos, Irene tinha planos de continuar a viver no Rio. Seria algo natural evoluir o nosso namoro para um futuro noivado e, assim que eu terminasse o mestrado, começaria a dar aulas. Mas Irene teve de voltar a viver na Suíça por causa do trabalho. Enquanto eu terminava o mestrado e ela procurava um novo emprego na Suíça, nós nos comunicávamos por e-mail e telefone. Não havia nenhum contato com CL aqui, na parte alemã da Suíça. Duas semanas depois de voltar do Brasil, ela foi ao encontro do Papa João Paulo II com os jovens na capital Berna, a 150 km de distância. Os jornais, como sempre, diziam que o Papa era conservador e velho demais para ser recebido pelos jovens da Suíça. Foram contestados pelo que ocorreu na realidade: uma multidão compareceu ao encontro com ele. Irene usou uma camiseta de CL, esperando ser reconhecida por alguém do Movimento. Ninguém reagiu, e ela não viu nenhuma faixa com a escrita “Comunhão e Libertação” perto dela. Mas, sem procurar, encontrou com seu padrinho, a tia e um primo que não via há muitos anos. Foi uma grande alegria. Poucos dias depois, na festa de Corpus Christi, uma escola de Zurique (onde não era feriado) a chamou para uma entrevista visando a sua contratação. Ao retornar para casa, ela foi à missa numa igreja chamada Gut Hirt (Bom Pastor). Antes da missa ela ouviu dois homens conversando. Um deles falou que foi ao encontro com o Papa em Berna com um Movimento do Cantão Ticino (da parte italiana da Suíça, ao Sul dos Alpes). Então ela se apresentou e descobriu que ele era um italiano de CL. A partir desse encontro, apesar da dificuldade da língua, eles passaram a fazer a Escola de Comunidade de Zurique (Norte suíço) em alemão por causa dela. Essa notícia me encheu de alegria, pois desejava, para ela, essa experiência próxima do Movimento que nos redireciona de forma concreta para a fonte ilimitada de felicidade, de beleza, de justiça e de paz: Jesus Cristo na Sua Igreja. Eu sabia que era improvável que ela voltasse a trabalhar no Brasil e eu não tinha coragem de tentar viver na Suíça para continuarmos o namoro. Além das dificuldades diversas de adaptação ao clima, aos idiomas (no plural), aos costumes e ao mercado de trabalho, eu não podia me imaginar sem minhas raízes brasileiras e cariocas. Foi quando li, na revista Passos, o testemunho de Ângela que recebeu, em Brasília, uma italiana de CL chamada Irene. O que me chamou a atenção foi que as crianças da sua escola pensaram que a italiana Irene fosse sua amiga de muitos anos, tal era a familiaridade que perceberam entre as professoras. Isso me fez lembrar da familiaridade que experimentei com pessoas do Movimento em lugares bem distantes do Rio, independente de simpatia, gostos semelhantes ou interesses materiais comuns. Pronto, a coincidência do nome Irene da italiana me ajudou a decidir: quero me casar com Iren Maria Dietrich. Liguei para ela, marcamos para o mês das férias de verão suíço e começamos a organizar as coisas. “Se aparecer um emprego pra mim com salário suficiente pra nós dois, você vem morar comigo no Brasil; caso contrário, eu vou enfrentar esse grande desafio de me mudar pra aí. Temos o Movimento como ajuda ao nosso destino.” Três meses antes do casamento no Brasil, na primeira vez em que encontrei o grupinho de EdC da Irene, na casa dos Moresi, eles estavam lendo o livro Por que a Igreja, exatamente na página em que fala do significado da palavra ‘eirene’: paz, vínculo que une todos os cristãos. Essa nova coincidência me emocionou ainda mais. As dificuldades que enfrento são realmente enormes. Cito apenas a questão do emprego: depois de um ano de tentativas, tenho um trabalho temporário como estoquista. Mas se alguém me perguntar por que deixei a universidade no Rio para empurrar carrinho, retirando e colocando produtos nas prateleiras repetitivamente, eu respondo: “Estou ajudando a construir uma capela, minha esposa está grávida”. Espero que em breve tenhamos um pequeno coral de CL na região de Zurique. Eu e Irene cantamos no coral de Baar e temos muitas saudades do coral do Rio onde ela encontrou o nosso Movimento.
Wilson,
Baar – Suíça


Coisas inacreditáveis
Caríssimo padre Julián, gostaria de lhe contar como foi o começo deste semestre na universidade. Eu havia programado tudo, no bom sentido. Além disso, eu era responsável pela banca das matrículas, e, para isso, eu também fiz um bom trabalho..., mas, de repente, tudo foi pelos ares. Como há dois anos, frequentei apenas duas semanas de aula e tive que parar, por causa da minha doença. Nesse tempo em que fiquei em casa, aconteceram coisas incríveis. De qualquer forma, não sinto raiva; ao contrário, estou feliz e contente, com uma vontade louca de viver intensamente aquilo a que sou chamado a viver. Claro que fico chateado por não poder estar na faculdade, por sentir algumas dores, dormir pouco etc, mas não páro nisso! Ofereço tudo pelos amigos, para que um vá bem nas provas, pelo casamento de outro, pelo Movimento, por você etc. Naturalmente, peço sempre o pleno restabelecimento da saúde..., mas sem ansiedade. Acordo de manhã e agradeço a vida, e meu primeiro desejo é uma curiosidade: como Cristo se apresentará a mim, hoje, agora? Depois, vejo meu pai, que me traz os remédios e o café, meu irmão, que me ajuda em tudo, o outro meu irmão e minha mãe, que está ali sempre a postos para qualquer coisa... Sinto-me amado e acolhido. O pessoal da radioterapia me deu permissão para organizar o meu dia do jeito que eu achasse melhor, e, assim, convidei para o almoço, na segunda-feira, Beppe, Gabry, Tony, Enrico, Gian e Frodo. Ver o rosto de cada um deles foi, para mim, como receber uma lufada de ar puro. Quando entro no bunker para a radioterapia, nunca me sinto só! Tenho a impressão de contar com todo tipo de companhia, a começar pelo Dom Giussani, a quem dirijo sempre a minha prece. Depois, nestas semanas em que estou em casa, estabeleci um relacionamento novo com meus irmãos mais velhos e os filhos deles, como nunca tinha tido antes. Muitos amigos vêm me visitar, e, quando os vejo, gosto que me falem de suas vidas. Aparecem também outros “amigos”. Eles costumavam ficar falando o tempo todo, parece que com o simples propósito de me distrair da doença... Chega! Há três anos não permito mais conversa desse tipo. Assim, conversamos sobre nós, sobre o que nos torna felizes, sobre os últimos discursos do Papa, sobre a Escola de Comunidade (isto é, eles não sabem que estamos fazendo Escola de Comunidade!). Para acompanhar as aulas, realmente aconteceu uma coisa comovente. Tenho uma amiga de classe muito inteligente que me passa todas as suas anotações das aulas, gravando-as no meu gravador. Sinto-me inadequado, mas não deixo de começar o dia com um Veni Sancte Spiritus.
Nicola,
Riva del Garda – Itália

Nicola faleceu no dia 24 de novembro. Esta carta foi enviada no dia 27 de outubro.


Ser cristão
Caríssimo padre Julián, retomei a leitura das anotações da Jornada de Início de Ano. Naquela tarde, eu dizia: alguma coisa extraordinária me foi dita, mas não consigo decifrá-la direito. Depois, “por uma graça”, entendi! O desejo de dizer “tu” a Cristo, não usando a minha medida, mas a razão escancarada para o real, em todos os seus detalhes. Depois de alguns dias, tive um encontro com uma família “necessitada”. Madalena, depois de me falar de si mesma e da sua situação, acrescentou: “Nenhum dos nossos amigos, depois da minha doença, se interessou por nós; desapareceram todos”. Para, fixa o olhar em mim e pergunta: “Por que vocês continuam a me ajudar?”. Fiquei meio perturbada e depois de algum tempo respondi: “É o que nos ensina a Igreja! É porque sou cristã!”. Pensei muito nessa resposta e agradeço ao Senhor, porque por meio dessa circunstância eu disse “tu” a Cristo, e o gesto que eu fazia não tinha mais a minha medida! Madalena morreu quinze dias depois da nossa visita. Deixou-me esta herança: olhar tudo, desde as pessoas que são próximas a mim àquelas mais distantes, olhar o trabalho cotidiano, dos mais simples aos mais difíceis, indo cada vez mais fundo no meu fazer e no meu ser, para dizer sempre com mais amor e razão: “Cristo, tu és o sentido de tudo”.
Rita,
Milão – Itália


Apostando no risco
Há dois anos, faço a coordenação de Educação Religiosa da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Nossa função é exclusivamente pedagógica, por isso cabe-nos fazer a orientação metodológica, didática, propor projetos afins, sugerir eixos inter e transdisciplinares. É um trabalho difícil, pois temos sob a nossa responsabilidade 1 040 professores, católicos, em sua maioria, mas também evangélicos, e alguns umbandistas, messiânicos, espíritas, mórmons e candomblecistas, que se encontram com cerca de 180 mil alunos. Quando estive na Itália, em 2005, para participar do Meeting de Rímini e da Assembleia Internacional de Responsáveis do Movimento, duas perguntas me perseguiam: como posso ser útil ao Movimento e, consequentemente, à Igreja, desenvolvendo esse trabalho? Como posso ser feliz fazendo um trabalho para o qual não me sinto devidamente capacitada? Dom Luigi Negri (Bispo de San Marino) me respondeu: “É simples! Antes de tudo, seja você mesma. E isso é possível de duas maneiras: primeiro, vá fundo em tudo o que o Movimento lhe indica e trabalhe seriamente a Escola de Comunidade. Segundo, comunique a sua experiência, aquilo que lhe apaixona”. Voltei de lá, certa de que estava diante de um novo início e de que precisava levar mais a sério o meu coração. Além do trabalho da Escola de Comunidade, cresceu em mim o desejo de estudar o livro Educar é um Risco. Em março tive a oportunidade de assistir ao Dvd com a palestra de Dom Giussani e dizia para mim mesma: Meu Deus, como é possível ser professor sem ter presente tudo isso? Em abril, fizemos o relançamento do Educar é um Risco no Rio e convidamos o, então, Secretário de Estado de Educação, professor Arnaldo Niskier (membro da Academia Brasileira de Letras) para comentá-lo. No dia do encontro, Dom Filippo o convidou para o lançamento do livro em Petrópolis. O Secretário pediu-me que o representasse e que, no dia seguinte, fosse ao seu gabinete contar-lhe como havia sido o evento. Nessa ocasião, ele me provocou: “Para você, Luigi Giussani foi um grande mestre, não é verdade? Pois, então, você deve usar todos os meios de que dispõe para que ele seja conhecido por outros”. Saí de lá convencida de que, mesmo que eu não fizesse mais nada, era preciso que os professores de Ensino Religioso conhecessem Dom Giussani. Marquei uma reunião com a minha equipe para o planejamento do segundo semestre e presenteei-lhes com o Dvd. No dia da reunião, fui surpreendida pelo comentário da Reverenda Suzana (pastora metodista): “Valéria, essa palestra é ótima! Por que não a utilizamos nos encontros de setembro?” Era tudo o que eu desejava. Começamos uma peregrinação pelos sete pólos que congregam os 92 municípios do Estado: 723 professores dos diferentes credos assistiram ao Dvd. Depois, em pequenos grupos, retomaram os quatro principais pontos do texto: o conceito de educação, o valor da tradição, o papel do educador e a verificação como método de trabalho. Propus aos professores que utilizassem o método proposto por Giussani, que fizessem a experiência de comparar tudo o que tinham ouvido e lido com os desejos últimos do coração. No final de setembro, presenteei minha equipe com a revista dedicada à educação (Passos de agosto). E a experiência se repetiu: uma professora evangélica sugeriu que utilizássemos a palestra de Dom Filippo Santoro que fora publicada, no IV Encontro de Educadores e propuséssemos umas “oficinas”. Dessa vez, encontramo-nos com 560 professores. Foi uma oportunidade de ouvir o relato da experiência de muitos deles: de encontro com mestres, de desejo de serem cada vez mais atentos aos alunos, de relacionamentos que se aprofundaram; enfim, de maravilhamento, de certezas e de esperanças. Durante esses dois meses, tive muitos pedidos de Dvd’s por parte de professores que queriam propor um trabalho em suas escolas com pais e com seus colegas de outras disciplinas; de diretores e coordenadores pedagógicos que, ouvindo o que falávamos na sala, pediam para entrar e participar do encontro, e desejavam usar a palestra em suas reuniões pedagógicas. Alguns coordenadores regionais, que têm sob sua responsabilidade cerca de cem escolas, também pediram o Dvd para fazerem encontros com seus diretores – era o pensamento de Dom Giussani chegando aonde eu jamais poderia imaginar. Além disso, duas professoras de Itaperuna, uma católica e outra evangélica, compraram o livro e desejaram se encontrar para, juntas, aprofundarem o olhar sobre a educação; três professores de Caxias fizeram o mesmo. Agora estamos diante de um novo início: no dia 1º de janeiro, tomarão posse o novo governador e o novo secretário; consequentemente, estarei sob uma nova chefia. Ainda não sei quais serão as mudanças que poderão surgir, porém tenho certeza de que, sendo fiel ao meu coração e tendo um lugar que me gere, tenho tudo o que preciso para viver a realidade que me for dada, com tranquilidade, criatividade e ousadia.
Valéria,
Rio de Janeiro – RJ

 
 

Credits / © Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

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