Passos N.74, Julho 2006

EXPERIÊNCIA - Europa Central Vida de CL

Experiências...

Aqui, Hungria

A idéia de um gesto público sobre a educação nasceu do
Cardeal Erdö, que é responsável pela proposta educativa das escolas da Diocese. Depois de alguns encontros em Budapeste entre o educador italiano Franco Nembrini e pessoas interessadas, começou-se a tradução de Educar é um Risco. A apresentação do livro aconteceu na Sala Magna da Universidade Católica com colocações do Cardeal Erdö, Nembrini, dois professores universitários conhecidos e um diretor de escola. Por causa do interesse suscitado pelo evento, nasceu a idéia de um ciclo de encontros de aprofun-damento que, até agora, trabalhou sobre o Manifesto de CL pela Educação, o valor da tradição e o conceito de autoridade. Em breve, acontecerão encontros sobre a verificação e a liberdade.
Tamás Nemeth

Aqui, Eslováquia

Mais de 6 000 pessoas visi-
taram, em outubro último, a mostra “Da Terra aos Povos”, exposta no Museu Nacional de Bratislava. Um sucesso de público inesperado e uma curiosidade surpreendente por parte da mídia. Eva, responsável pela comunidade eslovaca, concedeu entrevistas a jornais e emissoras de televisão, tendo a possibilidade de contar de onde vinha aquele pequeno grupo de pessoas que propunha um tema tão insólito e ousado como a difusão do cristianismo nos primeiros séculos. “Da Terra aos Povos” está, agora, girando por toda a Eslováquia, por iniciativa dos amigos que vivem e trabalham em outras cidades. A mostra foi uma verdadeira ocasião de encontro: como o que se deu com Martin que, depois de tê-la visitado, se ofereceu para trabalhar como guia. A partir dessa experiência, nasceu o desejo de continuar, e surgiu a proposta de um ciclo de encontros sobre a Historicidade dos Evangelhos e de um novo grupo de Escola de Comunidade na Universidade.
Eva Hajovska

Aqui, República Tcheca

No final do ano passado, Kristina veio me dizer e a padre
Stefano que não podia participar da Escola de Comunidade semanal de Praga porque o horário coincidia com seu curso de inglês.
Assim, decidimos nos encontrar durante o almoço na Faculdade de Agronomia onde nós, padres da San Carlo, trabalhamos como capelães, para ler Por que a Igreja, convidando também os estudantes do campus que conhecemos nos últimos meses. Sempre comparecem cinco ou seis estudantes, cheios de perguntas e desejosos de aprender. Assim, começamos uma bela amizade.
Por vontade do Cardeal Vlk, nós também fomos nomeados assistentes da Pastoral Universitária Central de Praga. A igreja de referência, Cristo Salvador, encontra-se a dois passos da Ponte Carlo: aqui, a missa dominical é freqüentada por centenas de estudantes e ex-estudantes, agora casados, que permaneceram ligados a essa experiência. É uma tarefa provocante e que requer empenho no leigo panorama cultural tcheco e tendo ao lado um homem carismático como Padre Halik, figura histórica do catolicismo comprometido: “Deus pede sempre mais do que nossas forças podem fazer, mas nunca nos deixa sós”.
Padre André Barbero

Aqui, Áustria

O que diferencia a experiência de amizade do Movimen-
to na Áustria é uma grande unidade no cotidiano das várias realidades que lhe dão vida nesta região: um pequeno grupo de pessoas, formado por estudantes, famílias, Padres e Grupo Adulto. Embrionariamente, já existem todas as dimensões de uma comunidade cristã: um coral, a caritativa, e um grande desejo de seguir em frente, propondo publicamente a experiência de positividade encontrada. Escolhemos a história de Thomas, que teve os últimos anos transformados não por um, mas por uma série ininterrupta de encontros, como ícone representativo dessa pequena realidade. Primeiro, o encontro com os estudantes italianos do projeto Erasmus, em Viena, depois, a amizade com Pepe e a decisão de passar um ano em Milão para fazer mestrado. Por fim, o casamento com Rada e o nascimento de Stefan acompanhados pelos amigos do primeiro grupo de Fraternidade em Viena. Um desígnio que, reconhecido com simplicidade, carrega consigo letícia, certeza e decisão. Há também a paixão de comunicar essa positividade ao mundo por meio do trabalho na Universidade, do relacionamento com os estudantes e os colegas, e a audácia em se mostrar em iniciativas públicas: festas, concertos, apresentações, a Via Sacra pelas ruas do centro e a mostra Rosa Branca, que ficou exposta até o final de março na Universidade de Viena e que envolveu, como patrocinadores, o Cardeal Schönborn e Andreas Khol, presidente do Parlamento Austríaco.
Emanuele Bianchi