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Passos N.58, Fevereiro 2005

CARTAS

Cartas

Amigos, venham e vejam
O que muda em mim, quando sigo o Cristo, é o meu modo de olhar os outros. Se Ele curvou-se sobre mim, quer dizer que encontra, em meio à minha desordem e aos meus erros, um ser humano digno de amor. Então, eu também quero olhar assim as pessoas que encontro. Ele me ensina a estimular o melhor de cada pessoa, a compartilhar a sua caminhada, não o seu abandono. Gostaria de retomar desse jeito o meu relacionamento com os colegas e amigos de outrora, gostaria que eles vissem a minha mudança. Eu só peço: não me olhem a partir da posição política que tenho agora. Hoje eu não dou um significado identificador à posição política. Eu sou cristão e, portanto, assumi a minha forma de presença na política utilizando um critério de aproximação que é a possibilidade de maior liberdade, tendo em vista aquilo que sou. Isto é, considero a política um lugar imperfeito no qual se tenta conter os reflexos negativos próprios dos limites humanos e se procura fazer o possível diante de problemas verdadeiros. Por isso, peço que me olhem como uma pessoa mudada, que não segue utopias e abstrações, que procura ser moldado por uma moralidade nova, que me envolve ao máximo, dentro da função política que desempenho. O lugar dessa nova moralidade é a companhia suscitada por Cristo. O instrumento elementar que essa companhia coloca em ação é a Escola de comunidade. Lemos as palavras do pe. Giussani, ou seja, da mais convincente testemunha de Cristo que eu já conheci, frases que descrevem a palavra de Deus, a comparam com a vivência do homem do nosso tempo, descobrimos toda vez que essa palavra penetra profundamente naquilo que a gente faz, é útil, libertadora, fascinante. Com um mestre que conduz à compreensão daquilo que se lê, e com um ambiente que liga os participantes como realidade elementar. Se lhes interessa compreender a minha mudança, proponho-lhes que venham à Escola de comunidade, e aí poderão estabelecer se também isto lhes interessa. Pensem na posição estática que ficamos depois dos entusiasmos revolucionários, incapazes de respostas duradouras. Pensem como o aprofundamento crítico levou o trabalho da nossa razão à evidência de que o significado está “mais além”. Pois bem, eu lhes proponho que verifiquem que esse algo mais é uma exigência religiosa. Mas por que acho correto utilizar a palavra comunidade? Vivemos a nossa juventude participando do coletivo, isto é, da vivência comum dos colegas. Todos nós relativizamos esse modo de partilha existencial, porque achamos que a unidade no coletivo não sabia acolher o nosso eu concreto, as nossas fraquezas e emoções. Eu podia, talvez, ir adiante sem companhia, estendendo a crise ideal à vivência quotidiana, privada da pretensão ao verdadeiro. Mas como esquecer a alegria da partilha juvenil, na vocação ao ideal? Como se pode viver querendo menos que isso? Eis por que fui “mais além”, procurando saber o que gera a unidade entre as pessoas. A comunidade que eu vivencio agora começa na paróquia, na saída da missa alguns vêm ao nosso encontro, há uma procura mútua, há um pathos que vem como emoção verdadeira: amigo, você e eu somos movidos por um desejo de unidade que sabemos ser possível. Venham e vejam, caros amigos de outrora, e descobrirão que a vitória de Cristo é o seu povo, suscitado por uma correspondência que seria impossível sem Cristo. Ocorrem, assim, coisas de outro mundo. Há cristãos que encontrei há dez anos e que nunca mais revi, mas que se encontrar agora veremos que existe entre nós um movimento amoroso igual ao primeiro feliz encontro. Essa experiência de unidade me dá uma esperança nova em relação a cada homem; não consigo mais odiar nem mesmo o inimigo. Entendem o que estou dizendo? Não vivo de ódio, mas só de amor, e por isso mesmo me envolvo na luta contra tudo o que é injusto, porque não acho correto que seja tirado de alguém o direito de ser amado. A comunidade cristã é simplesmente o lugar em que o meu quotidiano se torna excepcional. Era isso que eu queria quando era um jovem comunista: viver com uma densidade de objetivos. Vocês, caros colegas de outrora, preferem viver por uma moralidade teórica que não é encontrável em nenhum lugar, que não é real? Não é verdade que já se cansaram disso? Resta-lhes a objeção à religiosidade, sem a ideologia pode ocorrer o moderno relativismo absoluto. Mas eu experimentei que ele é mais absoluto do que as ideologias, porque detesta qualquer afirmação de identidade, em particular do próprio eu.
Aldo Brandirali, Milão – Itália

Por que a Igreja
Caríssimo don Gius, depois de uma intensa preparação e muita expectativa, na quinta-feira dia 18 de novembro aconteceu o lançamento do livro Por que a Igreja, primeiro gesto público da CL em Quito, no Equador. Estavam presentes mais de 150 pessoas! Entre os relatores, Carlos Freile, abalizado historiador e professor universitário, que falou com entusiasmo de você, dizendo que quando conheceu a sua obra, ficou impressionado com o fato de que você fala da fé de um modo essencial, sem precisar recorrer, como tantos outros o fazem, a categorias estranhas ao catolicismo (kantismo, hegelianismo, marxismo). Ouvindo falar da Igreja, entendíamos que ele encontrava na obra que você gerou a mesma paixão que anima você. Michele Faldi contou a própria experiência, testemunhando que as palavras que acabara de ouvir podem se tornar história. “Se eu preciso responder à pergunta Por que a Igreja?, respondo: para mim, para que eu possa viver e manter-me vivo”. Muitos convidados vieram nos agradecer. Cada um ficou impressionado com um aspecto diferente da proposta, mas para todos se tratava de um aspecto essencial. Uma aluna de Cristina, no final do encontro, lhe disse: “Eu não quero perder a sua amizade, por causa disto”, indicando o livro que acabara de comprar. A diretora da escola italiana estava muito agradecida pelo convite e admirada de existir uma realidade católica tão viva. Da apresentação participou um senhor que contou que tendo vivido na Itália por alguns anos, conheceu você. Voltando para o Equador, procurou iniciar uma Escola de comunidade, mas sem sucesso. Quando viu o cartaz numa universidade, ficou chocado e disse: “CL por aqui? Preciso ir”. Ficamos todas admiradas, porque o resultado desse gesto foi infinitamente maior do que aquilo que fizemos para prepará-lo; evidente que foi um bonito gesto, porque a força de Deus é maior do que as nossas capacidades organizativas.
Cristina, Chiara, Stefania, Valeria, Quito – Equador

Educação
Caros amigos, tenho 32 anos, sou policial militar, contudo, trabalho já há alguns anos em um programa educacional dentro da corporação chamado PROERD que visa prevenir o uso de drogas e a prática de atos violentos junto aos jovens da comunidade escolar. Sou muito grato a Deus por este tipo de trabalho, principalmente por poder trabalhar com educação dentro de uma instituição policial atendendo a crianças, adolescentes e suas famílias. Algo que me tem chamado muita atenção é a simplicidade das crianças logo que entro em sala de aula. Assim que percebem que a proposta levada a elas é sincera e que é para um bem, logo aderem e se jogam no relacionamento comigo e com os colegas da equipe sem preconceitos, nem com relação à farda ou ao estigma policial que anda tão desgastado. Antes de me preocupar com a aplicação do conteúdo, tenho me dado conta que a essência do relacionamento educador-aluno é uma amizade e um desejo de bem para o destino de todos. Com o que tenho aprendido com padre Giussani por meio dos amigos de CL, eu me dou conta que não é só uma questão de evitar que os jovens não se envolvam com as drogas, mas também é uma preocupação com a vida de cada um, em todos os seus aspectos, de forma que eles possam se desenvolver e se relacionar com a realidade e com as pessoas de forma justa e plena, e assim possam encontrar a verdade que é Cristo. Por isso ofereço a elas a minha amizade, pois foi dessa forma que eu fui olhado e esta tem sido uma maneira, humanamente falando, de se compreender o significado da palavra Misericórdia. A experiência que tenho vivido, trabalhando nas escolas, é que essa amizade passa pela necessidade de se ter para onde olhar, de se ter uma referência clara, e de alguém que nos corrija, e isso eu também tenho aprendido principalmente com as crianças. Cada vez mais a necessidade de se trabalhar com a educação vem fazendo parte de mim. No ano passado concluí o curso de Licenciatura em Geografia e fui convidado a fazer parte da coordenação pedagógica do PROERD. Isso me provocou muito, pois além de ser uma proposta de crescimento pessoal, também seria uma forma de ajudar na formação e no aperfeiçoamento dos demais instrutores. Pensei logo no quanto seria interessante levar para a formação destes policiais o que aprendemos com don Gius: Falar sobre a educação do Humano. A experiência nas escolas e com os amigos educadores aqui em Brasília tem se tornado, realmente correspondente, pois em primeiro lugar tem sido importante para a construção da minha pessoa. Há alguns meses sofri um acidente jogando futebol, e fiquei afastado, temporariamente, do serviço. Para minha surpresa recebi o telefonema de uma diretora de escola que me convidava para participar de uma formatura. Após o convite ela me confessou que apesar dos policiais que me substituíram terem feito um bom trabalho ela gostaria que eu voltasse a trabalhar na sua escola. Segundo ela, o meu método de trabalho era diferente, não sabia explicar muito bem o porquê, só me falou que eu tinha um carisma e uma atenção diferente com as pessoas, e que isto fazia falta. Naquele momento comecei a me dar conta do porquê se vai a uma escola lecionar, e me lembrei do que me disse um amigo: que a gente só assume uma responsabilidade, seja ela qual for, para que Cristo seja reconhecido.
Ivanildo, Brasília – DF

Peregrinação em meio aos blindados
Do furgão do padre Aurélio saem os participantes da peregrinação por ocasião dos 50 anos do Movimento. Abre-se a porta e saem do veículo – que na Europa é licenciado para sete pessoas e, na África, para dezoito – saem 27 jovens, moços e moças. Infelizmente, os amigos do oeste da Costa do Marfim e os de Burkina não puderam vir, porque a estrada está muito perigosa. Victor, porém, mandou um bilhete de saudação. Na última barreira policial foram obrigados a parar, mas diante da festa que faziam e da firme vontade de prosseguir para estar presentes em Niandà, o policial convenceu-se de que devia deixá-los continuar a viagem até a periferia de Atepé, cidadezinha próxima à capital Abidjan. O Estado está sob regime de segurança, polícia e militares por toda parte, mas padre Aurélio e os seus meninos nem pensavam em faltar ao encontro. O gesto é simples. A recitação do terço enquanto caminhavam pela savana, até alcançar uma pequena gruta da Virgem Maria, depois a missa e o almoço. Padre Paolo, antes da partida, lembra a motivação do gesto. Em 1954, padre Giussani subia a escadaria do Berchet; em 2004, estamos na África celebrando uma história, uma vida que nos envolve a todos. Prisca canta Jesu dulcis memoria; vem logo ao pensamento Maria, mas também padre Giussani, que sempre nos convidou a reconhecer Cristo presente através dela. É inevitável que todos os participantes pensem na guerra que nos rodeia, na paz que todos desejam, todos nós que caminhamos com Maria, fundamento da nossa esperança. Depois da liturgia, a história de Loreto e tudo o que o padre Carrón achou bom nos contar. No almoço, animados também pelos doces que trouxemos da Itália, foram muitas as perguntas sobre como o Movimento pode se tornar cada vez mais importante na vida de cada um. O Movimento, como lugar da Presença, isto é, Cristo, que te alcança também nesta parte da África sofrida, como lugar da amizade entre todos. O furgão recupera os seus ocupantes. Padre Aurélio e a sua turma partem. Poucas horas depois, começarão as batalhas... Os nossos amigos estão todos bem. Nossa Senhora continue a proteger o Movimento e a Costa do Marfim.
Marco, Udine – Itália

Abandono
Desde quando deixei meu trabalho em São Paulo diante de uma inevitável demissão, reconheço a mão do Senhor em minha vida. Primeiro ao prover a minha esposa Cida de um trabalho fixo que nos sustenta. Depois, diante de uma apendicite que fui acometido meses atrás, quase deixei de procurar um médico julgando ser apenas uma intoxicação alimentar, mas diante da dor, uma tranqüilidade me veio como uma voz indicando o que seria mais razoável fazer, procurar ajuda. Qual não foi minha surpresa quando os médicos diagnosticaram uma apendicite já supurada que, por questão de horas a mais, eu teria corrido um sério risco de vida. Deus nos conduz da maneira mais imperceptível possível, sem nos darmos conta. Outra experiência que vivi foi ter aberto uma locadora de vídeo. Logo após alguns meses de funcionamento a loja foi assaltada e me deu um prejuízo razoável. Independentemente do ocorrido, precisei transferir a loja para um outro bairro com um ponto mais bem localizado. Já no mês da inauguração um novo assalto e isso me fez fechar o ponto. E Deus realmente não interfere na nossa liberdade, pois confesso que precisei viver uma companhia próxima principalmente com a Cida e o Otoney para não ficar determinado pelas circunstâncias. Hoje me encontro abrindo um terceiro ponto. Investi todo o recurso financeiro que tinha, mas mesmo diante das perdas, o meu pedido é que o Senhor faça crescer a minha fé para que me torne fecundo e realizar o Seu desígnio diante destas circunstâncias que Ele me coloca.
Mauro, Fortaleza – CE

Fidelidade de Deus
Prezados amigos, gostaria de contar um pouco como foi a minha experiência nas férias dos Adultos desse ano em Nova Friburgo. Duas foram as coisas que me marcaram naqueles quatro dias muito simples que vivemos lá. A primeira delas foi a apresentação feita pela nossa amiga Paola sobre os painéis do Campanário em Florença, cujo o tema é o trabalho. Eu me senti maravilhosamente grato por essa companhia que me permite viver como na Idade Média onde a identidade de cada pessoa e de seu trabalho é determinada pela consciência de totalidade com o Mistério. E já estava sendo possível experimentar isso pela simplicidade daqueles dias (sem muitas regras, mas determinado pela pergunta: Quem sou eu? O que me faz?). A segunda coisa foi, no vídeo-documentário dos 50 anos do Movimento, o testemunho dado por uma senhora na União Soviética depois de ter encontrado a comunidade de CL, onde ela dizia que esse encontro concretizava o juízo que sua mãe havia dado quando o comunismo tinha destruído as igrejas naquele país. Ela dizia que não importava quantas igrejas fossem destruídas, pois outras seriam erguidas, que não se podia matar Deus. Nesse testemunho eu me dei conta da fidelidade de Deus comigo, apesar de minha fraqueza, de minha infidelidade, de minha resistência, etc. Ele é fiel e ama o meu destino. Basta que eu esteja atento ao seu olhar, concretizado na sua companhia: a Igreja. Saí das férias com o pedido a Nossa Senhora de não me deixar tranqüilo, mas sempre com o desejo de reconhecer e pertencer incondicionalmente a essa amizade, e esse “Povo novo”.
Cesar, Rio de Janeiro – RJ

Quando as contas não batem
Caro padre Giussani, estes últimos anos têm sido muito difíceis para mim, um túnel sem fim, mas jamais deixei de pedir, de rezar para que Cristo se tornasse carne na minha vida e me fizesse entender aquilo que me pedia. Quando o pedido se tornou “realidade”, aconteceram alguns fatos que me mudaram por dentro e mergulhei de novo na vida com um olhar atento aos sinais. Eu achava que estava salva, que era forte, mas... Este ano explodiu uma bomba inesperada: sou professora numa escola fundamental, sempre muito estimada, mas ultimamente alguns pais demonstraram que desaprovavam meus métodos, destruindo aquilo que para mim era o ponto forte, inatacável, da minha vida: o trabalho. Logo pensei em jogar tudo pelos ares e mudar de profissão. Mas você diz que, às vezes, nos servimos das circunstâncias para criar álibis da passividade, para escapar do compromisso; Enzo Piccinini dizia sempre que quando as contas não batem, vão mal, quer dizer que um Outro está agindo; então disse para mim mesma que devia recomeçar do zero; você me ensinou a enfrentar a realidade, que é sinal de Cristo, e eu devo retomar o meu trabalho, para reafirmar a realidade em seu significado e para reencontrar-me a mim mesma. Entendi que, para que ficasse claro o meu conceito de educação, eu devia partir de você, do livro Educar é um Risco. Propus à mãe que representava a classe que recomeçássemos após os feriados de Natal e ano-novo.
Lena, Bari – Itália

Hora com o dentista
Caríssimo padre Giussani, há 12 anos encontrei o Movimento. Minha vida, desde então, progressivamente se transformou, fazendo-me experimentar na carne o famoso cêntuplo. Uma esposa muito amada e quatro crianças, depois, se tornaram o cotidiano de uma vida que, de outro modo, seria chata e sem esperança. Claro, os dias são intensos, mas ultimamente estou saboreando cada vez mais o valor de uma companhia que nos educa e nos acompanha com adorável zelo. Rostos precisos, lugares certos, representam para mim, não âncoras de salvação, mas um estímulo suave e decisivo para a realidade de todos os dias. Todavia, ultimamente, esse olhar tornara-se opaco e a graça do encontro transformara-se no óbvio das coisas que tenho e mereço. Depois, certo dia, uma dor de dente, a procura de um dentista que trabalhasse numa manhã de sábado e o encontro com um homem muito diferente de mim. Nunca eu havia encontrado um homem tão agradável. Depois, a curiosidade de um olhar sincero e sem preconceitos, e a pergunta dele que saiu de repente: “Você é da CL?”. Sim, claro, estávamos em plena preparação do Meeting e a camiseta torna-se quase que uma segunda pele. Depois a troca de opiniões, de experiências sobre o modo de viver, o cristianismo de cada um, enfim ele pergunta: “Mas vocês organizam alguma coisa de interessante?”. Depois de um tempo, pergunto-lhe: “Você pode ir à festa que organizamos com os pescadores?”. E ele, decidido: “Sim, posso levar o meu filho?”. Dois dias depois, o convite torna-se realidade, conhecer gente diferente, apresentá-lo aos amigos, levantar-se e tomar a iniciativa de estender a mão aos outros, colocar-se espontaneamente à disposição, tudo isso tinha o aspecto de alguém que encontrou aquilo que procurava. Eu, de minha parte, me distraí um pouco e a sua reação me despertou, fazendo-me exclamar: “Sim, tudo isto foi feito de fato para mim”.
Alessandro, Rímini – Itália

 




Ordenação episcopal

No dia 12 de janeiro foi anunciada a nomeação de padre João Carlos Petrini como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Salvador (BA). Padre João Carlos nasceu em Fermo, Itália, em 18 de novembro de 1945. Cursou a Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de Perúgia, Itália, de 1965 a 1070. Foi ordenado diácono em São Paulo (SP), no dia 14 de setembro de 1974, e ordenado sacerdote em Fermo, Itália, dia 28 de junho de 1975. No Brasil fez o Curso de Pós-graduação em Ciências Sociais, em nível de Mestrado na PUC-SP de 1976 a 1980, com dissertação defendida em 15/03/1983, em nível de Doutorado, ainda na PUC-SP, com tese defendida em 09/06/1992. Exerceu os seguintes ministérios e atividades: assistente da Pastoral Universitária em São Paulo – SP (1976-1987). Prefeito dos Estudos no Seminário São João Maria Vianney, em São Salvador (BA), em 1989. Reitor do Seminário Propedêutico Santa Terezinha do Menino Jesus, também em São Salvador (1990-1998); no mesmo período foi membro do Conselho de Presbítero e Vigário Forâneo. Assessor do Setor Família e Vida, da CNBB (desde 2000). Professor de Sociologia Geral do ITESB (Instituto Teológico São Bento) e fez parte do Conselho Editorial da Revista Análise & Síntese, também do ITESB. Coordenador de Mestrado em Ciências da Família na Universidade Católica de São Salvador (UCSAL-BA). Atualmente é diretor do Pontifício Instituto João Paulo II para os estudos sobre Matrimônio e Família em Salvador.



 

 
 

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© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

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