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Passos N.126, Maio 2011

DESTAQUE - João Paulo II

As etapas de uma vida

por Paola Ronconi

18 de maio de 1920. Karol Józef Wojtyla nasceu em Wadowice (Polônia). Segundo de dois filhos de Karol Wojtyla e de Emilia Kaczorowska, que morreu em 1929. Em 1932, morreu seu irmão Edmund; em 1941, morreu seu pai. Karol ficou sozinho. Começou a trabalhar como operário nas minas de pedra de Zakrzèwek e fundou, com o amigo Kotlarczyk, o Teatro Rapsódico de Cracóvia.

1942. Frequentou os cursos clandestinos da faculdade de Teologia da Universidade Jagellonica. Trabalhou na fábrica Solvay, e nesse meio tempo frequentou o seminário clandestino organizado pelo cardeal Sapieha em sua residência.
1º de novembro de 1946. Foi ordenado sacerdote em Cracóvia. Foi para Roma.

1948. Em Roma, conseguiu o doutorado em teologia com uma tese sobre São João da Cruz. No mesmo ano, voltou para a Polônia como coadjutor na paróquia de Niegowic, próxima de Cracóvia, e depois na de São Floriano.

1953. Fez doutorado na Universidade Católica de Lublin com uma tese sobre Max Scheler. Tornou-se professor de Teologia Moral e Ética no seminário maior de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.

4 de julho de 1958. Pio XII o nomeou bispo titular de Ombi e auxiliar de Cracóvia.

1962–1965. Participou do Concílio Vaticano II, ajudando na elaboração da Gaudium et Spes.

18 de janeiro de 1964. Foi nomeado arcebispo de Cracóvia por Paulo VI.

28 de junho de 1967. Foi consagrado Cardeal na Capela Sistina, com o Título de São Cesário em Palatio. O seu mote cardinalício foi “Totus tuus”, em sinal de intensa devoção à Virgem Maria.

16 de outubro de 1978. Foi eleito Papa.

25 de janeiro–1º de fevereiro de 1979. Começaram suas viagens ao exterior: República Dominicana, México, Bahamas.

15 de março. Foi publicada a encíclica programática Redemptor hominis, a primeira de quatorze.

2 de outubro. Durante a viagem aos Estados Unidos, falou na assembleia geral da ONU, em Nova York. Falou aí, outra vez, em 1995.

15 de janeiro de 1981. Recebeu em audiência a Delegação do Sindicato Independente Polaco Solidarnosc, liderado por
Lech Walesa.

13 de maio. É o dia do atentado na Praça de São Pedro, praticado por Alì Agca. É o dia da Virgem de Fátima. Recuperou-se na Policlínica Gemelli e foi submetido a uma intervenção cirúrgica de seis horas. Ficou hospitalizado por 22 dias. Um ano após o atentado, no dia 13 de maio de 1982,
diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, recitou o Ato de consagração e de entrega do mundo ao Coração Imaculado de Maria.

1985. Instituiu as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ). Foram 19 edições durante o seu pontificado, em Roma ou em outras cidades do mundo, como Buenos Aires, Paris, Czestochowa, Manila, reunindo milhões de jovens. Ainda naquele ano aconteceu o encontro de Loreto, no qual falou, entre outras coisas, dos movimentos eclesiais como “via privilegiada para a formação de um laicato maduro”.

27 de outubro de 1986. Presidiu, em Assis, a Jornada de Oração pela Paz no Mundo, com os representantes das Igrejas cristãs e das religiões mundiais.

1º de dezembro de 1989. Recebeu Michail Gorbachov, que o convidou a ir à URSS.

26 de agosto de 1990. Aconteceu a troca de Representantes Oficiais, com os cargos pessoais de Núncio Apostólico e Embaixador Extraordinário, entre a Santa Sé e o governo soviético.

15 de janeiro de 1991. Escreveu a Saddam Hussein e a George Bush no dia de vencimento do ultimato da ONU, para que se evitasse a guerra do Golfo.

1º-9 de junho. Viagem à Polônia, primeira depois da queda do comunismo.

19 de outubro de 1997. Proclamou Santa Teresa do Menino Jesus Doutora da Igreja, a terceira mulher depois de Santa Teresa de Ávila e Santa Catarina de Sena.

15 de outubro de 1998. Encíclica Fides et ratio, sobre fé e razão.

24 de dezembro de 1999. Abriu a Porta Santa de São Pedro. Iniciou-se o Grande Jubileu e um ano de grandes celebrações (entre as quais, a beatificação de Francisco e Jacinta Marto e o anúncio da publicação do terceiro segredo de Fátima, a JMJ em Roma) e peregrinações (ao Monte Sinai, à Terra Santa). Em 2000, chegaram a Roma oito milhões de peregrinos.

1º de outubro de 1999. Proclamou Santa Benedita da Cruz (Edith Stein) e Santa Catarina de Siena copadroeiras da Europa.

10 de fevereiro de 2003. Para afastar o perigo de uma nova guerra contra o Iraque, enviou o cardeal Roger Etchegaray a Bagdá para obter um sinal de paz de Saddam Hussein; algumas semanas depois, pelo mesmo motivo, enviou o cardeal Pio Laghi a Washington, para falar com George Bush.

28 de agosto de 2004. Enviou uma delegação a Moscou para entregar ao patriarca Aléxis II o ícone da Mãe de Deus de Kazan, como presente para a Igreja Ortodoxa russa. Com grande dor, não conseguiu pisar o solo russo como Pontífice.

25 de março de 2005. Participou, através de vídeo, da Via Crucis da Sexta-feira Santa no Coliseu. Foi lida uma mensagem sua: “Ofereço meus sofrimentos para que o desígnio de Deus se realize e a Sua palavra caminhe por entre os povos”.

2 de abril. Morreu em seus aposentos na Cidade do Vaticano, às 21h37. Era a oitava da Páscoa, domingo da Divina Misericórdia.

8 de abril. Solenes funerais na Praça de São Pedro e sepultamento nas Grutas Vaticanas.

28 de abril. Bento XVI concedeu a dispensa da espera de cinco anos após a morte, para iniciar a causa de beatificação e canonização de João Paulo II.

28 de junho. O Cardeal Camillo Ruini, vigário-geral da Diocese de Roma, abriu oficialmente a causa.

 
 

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© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

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