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EDITORIAL

Retomar a estrada

As dificuldades que vivemos podem ser como um túmulo. E podemos ficar lá dentro, e não ter nenhuma esperança de sair. Crises econômicas, desemprego, violência, mal estar e depressão. É suficiente uma vela acesa para iluminar um quarto escuro?
Estamos num momento no qual o lamento e a contraposição prevalecem nos diálogos e nos debates públicos. Mas não só nesses lugares, também entre os amigos, colegas e familiares vive-se um clima sombrio, de ansiedade.

No entanto, existem pessoas e experiências de pessoas que saíram do túmulo da lamentação e se tornaram como velas. Precisamos decidir procurá-las e segui-las.
Quem encontrou Madalena, ou Pedro e João naqueles dias, não sabia o que era a Ressurreição, talvez nem tivessem ouvido falar de Jesus. Mas encontraram homens com os problemas de todos, filhos, dinheiro, trabalho, mas que tinham no rosto uma novidade, um brilho de esperança.
Existe esse olhar ainda hoje em homens que podemos encontrar, escutar, e talvez a quem podemos perguntar? De onde vem essa esperança? Porque é disso que todo mundo precisa agora.

Nesta edição de Passos encontram-se alguns exemplos destas experiências, como os relatos de jovens baianos que foram pela primeira vez ao Acampamento de Carnaval, organizado há anos pelos amigos de Belo Horizonte, e um grupo de mães de diversas cidades que se acompanha.
Iniciativas que, no fundo, têm um único objetivo: ajudar a pessoa a crescer na fé, gerar sujeitos maduros na sua concepção de ser – antes de qualquer outra coisa – relacionamento com Deus. Porque é isso que muda a vida. A tarefa confiada ao homem, como escreveu Dom Giussani, é “investir o mundo, invadir o mundo, para que Cristo dê o seu testemunho: de fato, o mundo existe para conhecer Cristo!”.

 
 

Credits / © Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

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