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Passos N.151, Agosto 2013

APROFUNDAMENTOS

A experiência da Jornada Mundial

Durante o período de 24 a 28 de julho, um grupo de 600 jovens de Comunhão e Libertação e alguns adultos que os acompanharam ficaram hospedados em um galpão no centro da cidade para juntos participar da JMJ, no Rio de Janeiro. Eles provinham de diversos estados do Brasil e um numeroso grupo vindo do exterior: Peru, Chile, Argentina, Itália, dentre outros. A seguir alguns testemunhos que recebemos sobre a experiência daqueles dias.


Oi! Sou Wellington e no decorrer da JMJ a cada segundo, a cada minuto, a presença de Cristo se fortalecia para mim. Através do nosso Papa Francisco aprendi muito. Não posso esquecer dos momentos no galpão. Gostei muito das catequeses, das missas. Conheci pessoas de outros países, jovens que têm a mesma alegria e a mesma vontade que eu e os meus amigos de Petrópolis temos na busca por Aquele que nos ama tanto. Gostei bastante da semana missionária, trabalhei muito para que os jovens [italianos] que Dom Filippo acompanhou fossem bem acolhidos.
Entendi que a verdadeira Jornada começa agora, desejo que o meu dia a dia seja marcado pela mesma alegria e fé que nos testemunhou Papa Francisco.
Wellington, estudante, Petrópolis (RJ)

Nessa viagem à JMJ refiz meu caminho de pertença à Igreja. Primeiro, veio à minha mente a participação da missa em São Paulo com João Paulo II, quando era uma menina e ainda não pertencia a CL. Ao andar pelo Rio na peregrinação, lembrei-me de nossa ida, quando éramos universitários, até lá, em 1985, para encontrar os primeiros do Movimento, junto a Dom Filippo e padre Giuliano. Depois, enquanto esperávamos a Vigília no sábado, relembramos (Carlinhos, Ângela Rocha e eu) nossa ida à Argentina, em 1987, para encontrar o Papa, e como aquela viagem foi determinante e decisiva para a vida de cada um de nós três. E depois, a ida à Brasília, ao Rio, no encontro das famílias com João Paulo II... Olhando os nossos meninos, e também os outros, no galpão e nas ruas, ficou bem evidente que é a mesma história, que o mesmo rio que tomou minha vida agora invade a vida deles.
Outro ponto que me marcou muito foi ver a multidão de todas as partes do mundo, como a Igreja está viva, e agora, rezar na oração eucarística "Pela Igreja, espalhada pelo mundo inteiro, com o Papa Francisco", está ainda mais concreta, não posso rezar esta oração sem me lembrar dos jovens da África, Oceania, Europa, Américas, que vi cantando pelas ruas, e alguns rostos em particular. E ter a certeza de que um reza pelo outro todos os dias, na missa... – que experiência humana é capaz disso?
Por último (porque foi o ápice de minha experiência na JMJ), quando o Papa Francisco consagrava o pão e o vinho na missa em Copacabana, a presença de Cristo foi escancarada, tangível naquele silêncio – possível! – de três milhões de pessoas, unidas com o Papa por causa dEle.

Non nobis Domine, sed tuo nomini da gloriam.
Mônica Chiqueto, educadora, São Paulo (SP)


De todas as palavras que o nosso Papa Francisco falou, a que mais me fez olhar para esse amor de Cristo foi: “Não devemos ter medo de sermos felizes”, porque, apesar de sermos cristãos, às vezes nos esquecemos de ser felizes e não nos damos conta de que para Cristo a nossa felicidade também conta. Sem nos darmos conta, a eliminamos de nossas vidas, mesmo sabendo que a nossa felicidade está no próprio Cristo. A JMJ me fez reencontrar essa felicidade que durante um tempo havia esquecido, de como me fazia bem e rapidamente afetava a todos à minha volta.
Gostei bastante e sempre farei Cristo presente em minha memória, mas com esta beleza e felicidade que encontrei através da Jornada.
Talita Ferreira, estudante, Petrópolis (RJ)


Confesso que não estava esperando muito desta Jornada Mundial da Juventude. Não fiquei ansiosa, talvez por nunca ter ido a uma, talvez por estar distraída com as coisas banais da vida, ou por estar cansada de vender doces depois da missa para arrecadar dinheiro. Mas mesmo distraída, pedi para que Deus fizesse algo que me lembrasse como a vida é bonita, e Ele atendeu ao meu pedido. O tema da Jornada era o que eu precisava ouvir. E a experiência vivida lá encheu meu coração de beleza pura. Agora, meu único desejo é senti-la todos os dias, não só na JMJ, nas férias dos colegiais, nas Escolas de Comunidade, mas todos os dias da minha vida.
Cassia Merlo, estudante, Florianópolis (SC)

 
 

Credits / © Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón