UGANDA
O Centro permanente de Educação
Em 2002, Clara Broggi, Giovanna Orlando (morta no dia 23 de maio de 2008 por uma gravíssima doença) e Kizito Omala começaram a se encontrar com um grupo de professores para lerem juntos Educar é um risco, de Luigi Giussani. Ao todo são 24 pessoas, sendo 22 ugandenses. Este grupo dá início a uma série de cursos de formação para educadores: cerca de 160 encontros em sete anos, para 9.500 pessoas, entre as quais professores universitários, pais, diretores de escolas, agentes penitenciários, médicos e enfermeiros. “Os formadores preparam aulas e seminários com a ajuda da Fundação AVSI e continuam o trabalho nas escolas, nas prisões e na assistência social, justamente para evitar que falem abstratas teorias educativas, mas que comuniquem uma experiência, explica Clara.
Os resultados deste trabalho são visíveis. De 28 a 30 de janeiro, por três dias, foram organizados eventos para a inauguração do Centro Permanente de Educação (Permanent Centre of Education - PCE) de Campala, batizado de Centro Dom Giussani e dirigido por Danson Kahyana. Neste dias diversos professores fizeram colocações que documentaram, em primeiro lugar, a própria mudança: “Pela primeira vez percebemos que os meninos não são uma garrafa vazia a ser preenchida, mas um universo de potencialidades a ser descoberto”, contou Florence, diretora de uma escola em Campala. E Clara acrescenta: “Muitos professores nos disseram que não podem mais olhar para os alunos como faziam antes (por exemplo, chamar: ‘você com a cara comprida’; algo normal, pois têm classes com mais de 80 alunos), mas se esforçam para aprender os nomes. E isto ajuda os rapazes a ficarem mais atentos, a estudarem mais”.
A diversidade do PCE também foi vista pelo clima respirado nos dias da inauguração. O trabalho voluntário para a acolhida dos 600 participantes que presenciaram alguma das iniciativas (uma mesa redonda sobre o problema da educação na Uganda, a exibição do documentário Greater, a apresentação da mostra sobre São Bento), foi realizado com os meninos do ensino médio que ficaram órfãos dos doentes de Aids cuidados no Meeting Point de Rose. A alegria com a qual se disponibilizaram ao trabalho surpreendeu a todos. Até as autoridades civis presentes, entre as quais o Ministro da Educação, que não queria mais ir embora. Entre os políticos, um deles admitiu: “Assim nós mudaremos a Uganda”. Um outro corrigiu: “Não a Uganda, mas o mundo”.
por Matteo Forte
RIO DE JANEIRO
Impulso missionário
No dia 3 de fevereiro a comunidade do Rio de Janeiro ganhou uma nova sede. Dom Filippo Santoro, bispo de Petrópolis, desceu a serra para celebrar uma missa de ação de graças e abençoar o novo local. Dom Filippo disse que a sede deve ser um local de missão e não um refúgio, e que este é um presente de Dom Giussani, que antes de falecer já havia autorizado a iniciativa. O escritório fica localizado na Av. Nossa Senhora de Copacabana, 420 - sala 208. Estavam presentes mais de cem pessoas.
Credits /
© Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón