Trechos do diálogo do Santo Padre Francisco com os Reitores e os alunos dos Pontifícios Colégios e Institutos de Roma. Sala Paulo VI. Segunda-feira, 12 de maio de 2014
Bom dia. Eu lhes agradeço por esta presença. (...) Há perguntas,eu as vi, mas se vocês quiserem mudá-las ou fazê-las um pouco mais espontâneas, não há problema, com toda liberdade!
Viemos para Roma, sobretudo, para uma formação acadêmica e para manter a fé nesse empenho. Como não deixar de lado uma formação sacerdotal integral, tanto no nível pessoal como comunitário?
Obrigado pela pergunta. É verdade: o objetivo principal de vocês, aqui, é a formação acadêmica. (...) Há quatro pilastras na formação sacerdotal: a formação espiritual, a formação acadêmica, a formação comunitária e a formação apostólica. É verdade que aqui, em Roma, se sublinha – porque para isso é que vocês foram enviados – a formação intelectual; mas as outras três pilastras precisam ser cultivadas, e as quatro interagem entre si, e eu não entenderia um padre que venha fazer um doutorado aqui em Roma e não tenha uma vida comunitária. Isso não é bom. Ou não cuida da vida espiritual – a Missa diária, a oração diária, a lectio Divina, a oração pessoal com o Senhor –; ou a vida apostólica: no fim de semana fazer
alguma coisa, mudar um pouco de ar, mas também de ar apostólico, fazer alguma coisa ali... É
verdade que o estudo é uma dimensão apostólica; mas é importante que também as outras três colunas sejam cuidadas! O purismo acadêmico não faz bem. E por isso me agradou a sua pergunta, porque me dá a oportunidade de dizer-lhes essas coisas. O Senhor os chamou a serem sacerdotes, a serem presbíteros: essa é a regra fundamental. E há outra coisa que gostaria de destacar: se se vê somente a parte acadêmica, há o perigo de escorregar para as ideologias, e isso faz mal. Para entender a Igreja há necessidade de entendê-la a partir do estudo, mas também da oração, da vida comunitária e da vida apostólica. Quando nós escorregamos para uma ideologia, e caminhamos por essa estrada, temos uma hermenêutica não cristã, uma hermenêutica da Igreja ideológica. E isso faz mal, é uma doença. (...)
Às vezes, viver em comunidade não é fácil: o que nos aconselha, partindo também da sua experiência, para fazer da nossa comunidade um lugar de crescimento humano e de exercício da caridade sacerdotal?
Uma vez, um velho bispo da América Latina dizia: “É muito melhor o pior seminário do que o não seminário”. Se alguém se prepara sozinho, sem comunidade, isso é ruim. A vida do seminário, isto é, a vida comunitária, é muito importante. É muito importante porque há a partilha entre os irmãos que caminham para o sacerdócio; mas há também os problemas,
há as lutas: lutas de poder, lutas de ideias, inclusive lutas ocultas: e vêm os vícios capitais: a inveja, o ciúme... E vêm também as coisas boas: as amizades, a troca de ideias, e isso é o importante da vida comunitária. A vida comunitária não é o paraíso, é pelo menos o purgatório! (...) Mas há quatro ou cinco coisas que nos ajudarão muito. Nunca, nunca falar dos outros. Se eu tenho alguma coisa contra alguém, ou não estou de acordo: digo na cara! Mas nós, clérigos, temos a tentação de não falar cara a cara, de ser muito diplomáticos... Mas isso é ruim! (...) As fofocas são a peste de uma comunidade; falar na cara, sempre. E se você não tem a coragem de falar na cara, converse com o superior ou o diretor, e ele o ajudará. Mas não ir de quarto
em quarto para falar mal! Diz-se que fofoca é coisa de mulheres, mas não, é de homens também! Nós conversamos à toa demais! E isso destrói a comunidade. Depois, outra coisa é ouvir, escutar as diversas opiniões e discuti-las, mas claro, buscando a verdade, buscando a unidade: isso ajuda a comunidade. Com meu padre espiritual, certa vez – eu era aluno de filosofia –, veio à tona o problema de eu ter raiva de um colega: “Por causa disso, daquilo, daquilo...”; disse ao padre espiritual tudo o que tinha dentro de mim. E ele me fez apenas uma pergunta: “Diga-me uma coisa: você tem rezado por ele?”. Só isso. E eu disse: “Não”. E ele ficou calado por um tempo. “Terminamos”, me disse. Rezar, rezar por todos os membros da comunidade, mas rezar principalmente por aqueles com quem tenho um problema ou por aqueles de quem não gosto, porque não querer bem a uma pessoa algumas vezes é uma coisa natural, instintiva. Reze, e o Senhor fará o resto, mas sempre rezar. Se vocês fizerem essas duas coisas, a comunidade vai adiante, pode-se viver bem (...).
No ano passado, o senhor deixou a sua terra e a sua pátria. O que nos recomenda para administrar melhor a nossa vinda para Roma?
A vinda de vocês, comparando com a minha transferência de diocese, é um pouco diferente,
mas tudo bem... Lembro a primeira vez que deixei [a minha terra] para vir estudar aqui... Primeiro há a novidade, a novidade das coisas, e precisamos ter paciência conosco mesmos. Os primeiros tempos são como um tempo de namoro: é tudo bonito; mas isso não precisa ser censurado, é assim mesmo! Com todos acontece isso. E depois, voltando a falar de uma das pilastras, antes de tudo a integração na vida da comunidade e na vida do estudo, diretamente.
Eu vim para fazer isso. Depois, procurar um trabalho para o final de semana, um trabalho apostólico, isso é importante. Não ficar fechado e não se dispersar. (...) E aproveite as muitas oportunidades que essa estadia proporciona. A novidade da universalidade: conhecer gente
de diversos lugares, de tantos países diferentes, de tantas culturas diferentes; a oportunidade de diálogo entre vocês: “Mas, como é isto no seu país? E como é aquilo?...”; esse intercâmbio faz muito bem. (...)
Santidade, na fidelidade à vocação precisamos de um constante discernimento, vigilância e disciplina pessoal. O senhor, como fez, quando era seminarista, quando era sacerdote, quando foi bispo e agora que é Pontífice? O que nos aconselha, a respeito?
Você disse a palavra vigilância. Essa é uma atitude cristã: a vigilância. A vigilância sobre si mesmo: o que acontece no meu coração? Pois onde está o meu coração, aí está o meu tesouro. O que acontece ali? Dizem os Padres orientais que se deve conhecer bem se o meu coração está em turbulência ou se está tranquilo. Se estiver em turbulência, não se poderá ver o que tem dentro. Como o mar, não? Não se pode ver os peixes, quando o mar está assim... O primeiro conselho, quando o coração está em turbulência, é o conselho dos Padres russos: correr para sob o manto da Santa Mãe de Deus. É a antífona: “Sub tuum presidium confugimus, Sancta Dei Genitrix”: é a primeira antífona latina de Nossa Senhora. Há turbulência? Antes de tudo, ir lá, e ali esperar que haja um pouco de calma: com a oração, com a entrega a Nossa Senhora. Algum de vocês me dirá: “Mas, padre, neste tempo de tanta modernidade boa, da psiquiatria, da psicologia, neste momento de turbulência creio que seria melhor ir ao psiquiatra, que vai me ajudar”. Não descarto isso, mas antes de tudo ir à Mãe: porque um padre que se esquece da Mãe e, sobretudo, nos momentos de turbulência, algo está lhe faltando. É um padre órfão: se esqueceu da sua mãe! E nos momentos difíceis, é quando a criança se socorre da mãe,
sempre. E nós somos crianças, na vida espiritual, não se esqueçam disso jamais. (...) Vigiar não é ir à sala de tortura, não! É observar o coração. O que meu coração sente, o que está buscando? O que, no dia de hoje, me fez feliz e o que não me fez feliz? Não terminar a jornada sem fazer isso. Uma pergunta que eu fazia, como bispo, aos padres é: “Diga-me, como termina o dia?”. “Ah!, destruído, porque há tanto trabalho, a paróquia, tanto... Depois, como alguma coisa e vou para a cama, vejo um pouco de TV e relaxo um pouco...”. “E não passa pelo sacrário, antes?”. Há certas coisas que nos fazem ver onde está o nosso coração. Jamais – essa é a vigilância! – terminar o dia sem ir um pouco lá, diante do Senhor; olhar e perguntar: “O que aconteceu no meu coração?”. Em momentos tristes, em momentos felizes: como era aquela tristeza? Como era aquela alegria? Isso é vigilância. Vigiar também as depressões e os entusiasmos. “Hoje estou pra baixo, não sei o que acontece”. Vigiar: por que estou pra baixo? Talvez seja preciso procurar alguém que o ajude... Isso é vigilância. “Oh!, estou contente!”. Mas, por que estou contente, hoje? O que aconteceu no meu coração? Isso não é uma introspecção estéril, não, não! Isso é conhecer o estado do meu coração, a minha vida, como caminho na estrada do Senhor. Porque, se não há vigilância, o coração vai pra todo lado; e a imaginação vai atrás: “vai, vai...”; e depois pode não acabar bem. Gosto da pergunta sobre a vigilância. Essas não são coisas antigas, não são coisas superadas. São coisas humanas, e como todas as coisas humanas,
são eternas. As levaremos sempre conosco. Vigiar o coração era justamente a sabedoria dos primeiros monges cristãos, eles ensinavam isso, vigiar o coração. Posso fazer um parêntese? Por que eu falei de Nossa Senhora? Um belo relacionamento com Nossa Senhora nos ajuda a ter uma boa relação com a Igreja: ambas são mães. (...) O relacionamento com Nossa Senhora é uma relação de filho... Vigiem isso: se não se tenho um belo relacionamento com Nossa
Senhora, há algo de órfão em meu coração. (...)
A Igreja precisa de pastores capazes de guiar, governar, comunicar como exige o mundo de hoje. Como se aprende e se exerce a leadership na vida sacerdotal, assumindo o modelo de Cristo que se abaixou assumindo a cruz, a morte na cruz, assumindo a condição de servo até à morte na cruz?
A leadership... esse é o centro da pergunta. Há apenas uma estrada para a liderança: o serviço. Não há outra. Se você tiver muitas qualidades – comunicar, etc. – mas não for um servidor, a sua liderança não serve, não é capaz de convocar. Somente o serviço: estar
a serviço. (...) O serviço é fazer, muitas vezes, a vontade dos outros. Um sacerdote que trabalhava num bairro muito humilde, numa favela, disse: “Eu precisaria fechar as janelas, as portas, tudo, porque a certa altura é muito, muito, o que vêm me pedir: uma coisa espiritual,
uma coisa material, que no final eu tinha vontade de fechar tudo. Mas isso não é do Senhor”, dizia. É verdade: quando não há o serviço, não podemos guiar o povo. O serviço do pastor. O pastor precisa estar sempre à disposição do seu povo, precisa ajudar o povo a crescer, a caminhar. Ontem, na Leitura, fiquei curioso porque no Evangelho se usava o verbo o “empurrar”: o pastor empurra as ovelhas para que saiam a fim de procurar o pasto. Fiquei curioso: as faz sair, força-as a sair! O original tem essa tonalidade: faz sair, mas com força. Algumas vezes, o pastor precisa ir adiante, para indicar a estrada; outras vezes, no meio, para conhecer o que está acontecendo; muitas vezes, atrás, para ajudar os últimos e também para seguir o faro das ovelhas que sabem onde está a grama boa. Santo Agostinho, retomando
Ezequiel, diz que o pastor deve estar a serviço das ovelhas e destaca dois perigos: o pastor que explora as ovelhas para comer, para fazer dinheiro, por interesse econômico, mate material,
e o pastor que explora as ovelhas para se vestir bem. A carne e a lã. Leiam esse belo sermão De pastoribus. É preciso lê-lo e relê-lo. (...) É verdade, um pastor que busca a si mesmo, seja pela estrada do dinheiro, seja pela estrada da vaidade, não é um servidor, não tem a verdadeira liderança. A humildade deve ser a arma do pastor: humilde, sempre a serviço. Deve procurar servir. E não é fácil ser humilde! (...) É muito difícil desfazer a vaidade de um padre. Mas o povo de Deus nos perdoa muitas coisas: perdoa se você dá uma escorregada, afetiva, ele perdoa. Perdoa se você dá uma escorregada com um pouco de vinho, perdoa. Mas não perdoa se você é um pastor apegado ao dinheiro, se é um pastor vaidoso, que não trata bem as pessoas. Porque o vaidoso não trata bem o povo. Dinheiro, vaidade e orgulho. Os três degraus que nos levam a todos os pecados. O povo de Deus entende as nossas fraquezas, e as perdoa; mas essas duas, não as perdoa! O apego ao dinheiro e não tratar bem as pessoas: esses dois defeitos, precisamos lutar para não tê-los. Depois, a liderança deve ser exercida no serviço, mas com amor pessoal pelo povo. De um pároco, certa vez, ouvi:“Aquele homem conhecia o nome de todas as pessoas do seu bairro, até os nomes dos cachorros!”. É lindo! Ele era próximo, conhecia cada um, sabia a história de todas as famílias, sabia tudo. E ajudava. Proximidade, serviço, humildade, pobreza e sacrifício. (...) Como você pode conduzir um povo se não o ouve, se não está a serviço dele?
Quando voltarmos para nossas dioceses e comunidades, seremos convocados para
novas responsabilidades ministeriais e para novas funções de formação. Como podemos fazer conviver de modo equilibrado todas as dimensões da vida ministerial: a oração, os compromissos pastorais, as funções de formação, sem descuidar de nenhuma delas?
Eu responderei à sua pergunta contando, com toda simplicidade, o que faço para não descuidar das coisas. A oração. Eu procuro, de manhã, rezar as Laudes e também rezar um pouco, a lectio divina, ao Senhor. Quando me levanto, primeiro leio os “cifrati”, e depois faço isso. E depois celebro a Missa. Depois começa o trabalho: o trabalho que um dia é de um tipo, noutro dia é de outro... procuro fazer em ordem. Ao meio-dia, almoço, depois um pouco de siesta, às três – me desculpem – digo as Vésperas às três... Se não são ditas nessa hora, não serão mais ditas! Sim, e também a leitura, o Ofício de leitura do dia, depois. Em seguida, o trabalho da tarde, as coisas que preciso fazer. Depois faço um pouco de adoração e rezo o Rosário; jantar, e termina. Esse é o esquema. Mas algumas vezes não se pode fazer tudo, porque eu me deixo levar por exigências não muito prudentes: trabalhar demais, ou crer que se não faço isso hoje, não o farei amanhã..., pulo a adoração, pulo a siesta, pulo isto ou aquilo... E também aqui, a vigilância: vocês voltarão às suas dioceses e lhes acontecerá isso que acontece comigo: é normal. O trabalho, a oração, um pouco de espaço para repousar, sair de casa, caminhar um pouco, tudo isso é importante... mas precisam regulá-lo com a vigilância e também com os conselhos... O ideal é terminar a jornada diária cansado: esse é o ideal. Não ter a necessidade de tomar remédio: terminar o dia cansado. Mas com um bom cansaço, não com um cansaço imprudente, porque este faz mal à saúde e com o tempo custa caro. (...)
Poderia voltar a falar sobre esse tema da nova evangelização? E também, Santidade, nos perguntamos como deve ser um sacerdote para a nova evangelização. Qual ou quais deveriam ser os seus traços característicos.
Quando São João Paulo II falou (...) sobre a nova evangelização, foi em São Domingos em 1992. E ele disse que deve ser nova na metodologia, no ardor, no zelo apostólico, e a terceira não me lembro... Quem se lembra? Na expressão! Buscar uma expressão que se conforme à unicidade dos tempos. E, para mim, no Documento de Aparecida isso é muito claro. Para mim, a evangelização exige sair de si mesmo; exige a dimensão do transcendente: o transcendente na adoração de Deus, na contemplação, e o transcendente em relação aos irmãos, em relação ao povo. Sair de, sair de! Para mim, este é como que o núcleo da evangelização. E sair significa chegar a, isto é, a proximidade. Se você não sai de si mesmo, jamais terá proximidade! Estar próximo do povo, estar próximo de todos, de todos aqueles de quem devemos estar perto. Todo o povo. Sair. Não se pode evangelizar sem proximidade. Proximidade, mas cordial; proximidade de amor, também proximidade física; estar próximo de. E você ligou a homilia aí. O problema das homilias chatas – por assim dizer – é que não há proximidade. Justamente na homilia se mede a proximidade do pastor em relação ao seu povo. Se você fala na homilia, pensemos, 20, 25 ou 30, 40 minutos – isso não é fantasia, acontece! – e fala de coisas abstratas, de verdades da fé, você não faz uma homilia, mas dá uma aula! É uma coisa diferente! Você não está próximo das pessoas. (...) A homilia – e isso perguntem aos professores de teologia – a homilia na Missa, a Palavra de Deus é forte, é um sacramental. (...)É diferente do dizer palavras sobre um tema. É outra coisa. Supõe oração, supõe estudo, supõe conhecer as pessoas às quais você fala, supõe proximidade. Sobre a homilia, para ir bem na evangelização, precisamos caminhar ainda bastante, estamos atrasados. É um dos pontos da conversão de que a Igreja, hoje, precisa: ajustar bem as homilias, para que o povo entenda. E, depois, após oito minutos, a atenção vai embora. Uma homilia com mais de oito minutos, dez minutos, não é correta. Precisa ser breve, precisa ser forte. (...) Sair, proximidade, a homilia como medida de como eu estou próximo do povo de Deus. E outra categoria que me agrada usar é aquela das periferias. Quando alguém sai, não deve andar só metade do caminho, mas ir até o fim. Alguns dizem que se deve recomeçar a evangelização pelos mais distantes, como fazia o Senhor. (...)
O que o senhor nos recomenda para permanecermos dispostos e felizes no serviço do povo de Deus? Quais qualidades humanas nos aconselha e nos recomenda cultivar para ser imagem do Bom Pastor e viver aquela que o senhor chamou de “a mística do encontro”?
A “mística do encontro”, você disse. O encontro. A capacidade de se encontrar. A capacidade de sentir, de ouvir as outras pessoas. A capacidade de buscar juntos a estrada, o método, tantas coisas. Esse encontro. E significa também não se espantar com as coisas. O bom pastor não deve se esquecer. Talvez tenha o temor dentro, mas não se espanta jamais. Sabe que o Senhor o ajuda. O encontro com as pessoas pelas quais você deve ter zelo pastoral; o encontro com o seu bispo. É importante também que o bispo se deixe encontrar. (...) O diálogo. Mas, sobretudo, gostaria de falar de uma coisa: o encontro entre os padres, entre vocês. A amizade sacerdotal: isso é um tesouro, um tesouro que deve cultivar entre vocês. Nem todos podem ser amigos íntimos, mas como é bonita a amizade sacerdotal! Quando os padres, como dois irmãos, três irmãos, quatro irmãos, se conhecem, falam dos seus problemas, das suas alegrias, das suas expectativas, tantas coisas... Procurem isso, é importante. Ser amigos. Creio que isso ajuda muito a viver a vida sacerdotal, viver a vida espiritual, a vida apostólica, a vida comunitária e também a vida intelectual: a amizade sacerdotal. (...) Desejo que sejam amigos daqueles que o
Senhor colocou diante de vocês pela amizade. Desejo isso na vida. A amizade sacerdotal é uma força de perseverança, de alegria apostólica, de coragem, também de senso de humor. É belo, belíssimo! É o que penso.
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