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Passos N.197, Novembro 2017

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TERREMOTO NO MÉXICO

Terça-feira, 19 de setembro, um terremoto de magnitude 7.1 foi registrado na região entre os Estados de Morelos e Pueblo, exatamente no 32º aniversário do terremoto que devastou a Cidade do México em 1985. Poucos dias antes, no dia 7 de setembro, outro abalo de magnitude 8.2 causara grandes danos nos Estados de Oaxaca e Chiapas, e o auxílio começava a chegar a muitas comunidades rurais. Seis Estados foram atingidos, mas os danos e as vítimas foram particularmente numerosos na Cidade do México, Morelos e Puebla. As vítimas são 345 em todo o país.

Neste cenário, muitas pessoas se moveram para ajudar os mais atingidos. Amigos acolheram famílias inteiras em suas casas. Muitos ficaram sem luz e gás durante três dias enquanto as autoridades verificavam a segurança em Tláhuac, onde se abriram enormes rachaduras nas ruas. Muitos edifícios apresentavam danos estruturais e um trem do metrô descarrilou.

Neste cenário, muitas pessoas se moveram para ajudar os mais atingidos. Amigos acolheram famílias inteiras em suas casas. Muitos ficaram sem luz e gás durante três dias enquanto as autoridades verificavam a segurança em Tláhuac, onde se abriram enormes rachaduras nas ruas. Muitos edifícios apresentavam danos estruturais e um trem do metrô descarrilou.

“E agora, o que faremos?”, foi a pergunta que, num primeiro momento nasceu. “É evidente que nenhuma ação é capaz de responder às necessidades de uma situação grave como esta. A primeira coisa que fiz foi oferecer a Cristo meu tempo e meu trabalho deste dia. Mas o drama da emergência nos obriga a fazer uma pergunta mais radical do que ‘O que fazer?’, e é: ‘Quem sou eu?’”, afirma Amedeo, responsável local da comunidade de CL.

Continua: “A resposta é: sou frágil e estou nas mãos de Deus. De fato, um amigo comentava que, diante do que aconteceu, a expressão muito comum no México, primero Dios, “primeiro Deus”, não é mais um modo de dizer, mas se revela em toda a sua verdade: estou em Suas mãos e a evidência dolorosa é a de que normalmente não vivo com a consciência dessa verdade radical. Posso dizer, então, que o primeiro ‘fruto’ do terremoto foi essa tomada de consciência e, como nos lembram os Bispos em seu comunicado, reconhecer ‘a consolação que recebemos de Deus’, ou seja, a graça do encontro e da companhia humana que nos foi dada”.

Uma atenção particular é ainda mais necessária passada a urgência, pois corremos o risco de nos esquecermos dessas pessoas, muitas delas alojadas em abrigos improvisados. E somos convidados a responder ao chamado dos Bispos, que pedem para recuperar a oração como “princípio da caridade”.

 
 

Credits / © Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

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