A palavra perdão é tão grande, que gostaríamos de diminuí-la, desviá-la de sua totalidade, se não rejeitá-la. Entretanto, a necessidade de perdão é irredutível, pois diz respeito à essência da nossa pessoa. Depois do mal, cometido ou sofrido, torna-se ainda mais ardente o que na realidade é o desejo de cada momento: que tudo seja novo, mais uma vez, e sempre.
No livro Deixar marcas na história do mundo, Dom Giussani escreve que, do “sim” que Pedro diz a Jesus quando lhe pergunta “Tu me amas?”, nasce uma “realidade nova por meio do perdão”, porque “destrói qualquer ressentimento, qualquer lembrança de todas as traições daquele pobre homem que tinha à sua frente”. Neste número de Passos, o teólogo italiano padre Franco Manzi explora como esse perdão, aceito, gera uma concepção de si mesmo e de um povo que é nova, porque se funda “na graça de Cristo, e não mais no fazer”. É um “sim”, o de Pedro, que se pronuncia porque o rosto que lhe pergunta “Tu me amas?” é um rosto “cheio de perdão”. (...)
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