Na rádio
As minhas férias de meio de ano foram marcadas por ter dito “sim” a dois eventos: fazer um estágio em Milão e trabalhar na rádio durante o Meeting de Rímini. Eu me formei em julho e na segunda-feira seguinte parti para a capital lombarda. Uma experiência tão bela quanto cansativa, principalmente porque estive na maior parte do tempo sozinho, numa Milão quente e fantasmagórica. Por que, aos vinte anos, passar as férias assim? A resposta imediata é: seguir o sonho de fazer o que me apaixona. E essa é a verdade. Mas quando você está sozinho numa cidade desconhecida, a paixão não é suficiente, se você não tem esperança, se não tem certeza de um bem que está impregnado em sua vida. Tive a sorte de encontrar pessoas que me quiseram tão bem que aceitei propostas às quais eu não teria podido dizer sim, porque com elas vislumbrei claramente uma esperança muito concreta no meu futuro próximo. Portanto, morar sozinho era cansativo, mas possível em virtude de um bem, uma certeza sobre na minha vida se baseia. Se penso no tema do Meeting – “A coragem de dizer eu” –, tomo consciência de que eu posso ser mais Tommaso e enfrentar todos os desafios que tenho na minha frente por causa de um olhar de bem que recebi. Nos únicos dias que teria para descansar, entre o estudo e o trabalho, resolvi passá-los trabalhando na rádio do Meeting. Estava cansado, e além disso sabia pouco ou nada do que ia fazer e não conhecia nenhum dos meus colegas. Então, por que eu disse sim? Simplesmente porque tinha certeza de que haveria algo lá para mim. (...)
(Leia na edição impressa e/ou versão digital para os assinantes carta completa de Tommaso, e as contribuições de Glorinha, Teresa, Cristina, Riccardo, Raquel, Paulo André)
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