Grudado na cadeira
Assisti a toda a mostra virtual dedicada a Dom Giussani, no centenário de seu nascimento. Apesar de durar mais de duas horas, permaneci grudado na minha cadeira e chorei no final. Um choro não de saudade, mas de gratidão por ter encontrado um homem como ele, que me fez redescobrir a Igreja, a fé e a vocação. Se eu não o tivesse conhecido, não sei como seria minha vida agora: certamente não como é. Sou grato a Dom Giussani por duas coisas: primeiro, a redescoberta da Igreja, que não é uma instituição ou uma organização, mas é o Cristo vivo que me toca e fala comigo agora. E, segundo, porque junto com São João Paulo II, me fez companhia, sobretudo nos primeiros anos de minha vida sacerdotal: ambos me pegaram pela mão e me guiaram para o grande mistério de Cristo que ilumina a vida e torna a pessoa corajosa e motivada. Em uma palavra: Dom Giussani me deu tudo, tudo o que um homem pode ter para entender a razão e o significado de viver. Porém, sem fazer uma contínua verificação, instante a instante, de que Cristo responde à minha necessidade humana, aquele “tudo” seria “nada”. Seria um belo ornamento, mas nunca
chegaria a decidir sobre mim e o meu destino. Percebo cada vez mais a importância do carisma de Giussani para a Igreja e para o mundo. E a vida não é suficiente para dizer “obrigado”.
Padre Giuseppe, Viterbo (Itália)
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