Doando-se, a vida se torna bela
No exame de sangue para diabetes gestacional, encontrei uma enfermeira que conheci durante minhas duas gestações anteriores e que, como das outras
vezes, me disse que tem uma filha da minha idade que não quer saber de ter filhos. Ela ficou chocada quando lhe disse que estou em minha terceira gravidez. Ali estava também um casal paquistanês com seu primeiro filho. O marido, que fala italiano, me pediu algumas informações sobre a gravidez e os exames, também impressionado com o fato de eu estar no meu terceiro filho. Depois, tendo que ir para o trabalho, ele confiou sua esposa a mim. A enfermeira me chamou e disse: “Vejo que você é uma boa pessoa, você e seu marido
fazem bem em ter filhos tão jovens”. Eu respondi: “Não somos tão diferentes dos outros, somos pessoas normais”. Mais uma hora se passou e, enquanto isso,
a enfermeira me observava sorrateiramente e, de vez em quando, soltava uma piadinha: “Vai ser difícil com todos esses pequenos, você trabalha?” Respondi
que por enquanto não, mas que voltaria em breve. Na terceira coleta de amostras, ela me perguntou se queria ter mais filhos, respondi com hesitação e ela disse: “Na minha opinião, você vai ter um quarto!”, então me abri e respondi com sinceridade: “Sim, eu gostaria de ter mais”. (...)
> Leia a carta completa de Anna, de Bolonha, e também Eduardo, Petrópolis (RJ); Padre Giorgio, Cagliari (Itália); Dimitri, Salvador (BA) e Anelise, Rio de Janeiro (RJ), na revista para os assinantes de Passos.
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