A seguir a correspondência escrita pelo grupo de colegiais de Minas Gerais logo após participarem do encontro com o Santo Padre em São Paulo, em maio deste ano. A eles o Papa respondeu agradecendo e os lançando na aventura da missão
Querido Santo Padre, quem lhe escreve é um grupo de cinqüenta jovens das cidades de Belo Horizonte, Brumadinho, Esmeralda e Lagoa Santa (Brasil) que não consegue conter a alegria diante do que aconteceu a cada um olhando e ouvindo o Senhor falar em São Paulo nos dias 10 e 11 de maio 2007. Queremos agradecer porque à nossa pequena e, às vezes, oscilante fé, foi doada esta certeza: queremos seguir Cristo e podemos fazer isso seguindo Sua Santidade e aqueles que nos ajudam a amá-Lo. Somos estudantes entre 13 e 19 anos e a nossa companhia reúne todas as contradições do Brasil: há quem freqüenta escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, outros freqüentam os cursos de formação profissional do Centro Virgilio Resi; alguns de nós moram em bairros “bons” e, a maioria, em favelas; alguns têm pais e outros não tiveram a sorte de conhecer o próprio pai; há quem nasceu católico e quem se tornou há pouco tempo, mas somos amigos porque cada um ficou fascinado pela humanidade de Dom Giussani que nos indica Cristo.
O encontro com o Senhor se tornou conteúdo das nossas conversas e queremos comunicar uma parte delas:
“Normalmente me falam que devo estudar para me tornar uma boa profissional, mas seguir Cristo para me tornar santa é muito maior. O Papa apostou em mim e eu quero que isso ganhe.” (Gerusa, 15 anos)
“Todo mundo estava ali para ver o Papa, movido somente pelo amor para com Ele, era uma companhia tão forte que marcou e moveu a minha vida. Ver tantas pessoas juntas, cada uma com um pedido pessoal, é uma coisa maravilhosa.” (Sabrina, 16 anos)
“Descobri que o meu coração não pede somente coisas, pede mais, pede para ser feliz: grita para estar perto de Cristo. E é possível, olhe o Papa. Ele enfrenta tudo abraçado a Cristo!” (Luciana, 19 anos)
“Quando eu vi o Papa me perguntei: ´quem sabe como é a sua mãe, terá primos?...’. São perguntas que me coloco quando estou diante de um parente. De onde nasce esta familiaridade com o Papa?” (Luana, 13 anos)
“Viajei para São Paulo pedindo para perceber sempre mais que tudo vale a pena e que a vida tem uma resposta. Quando o Papa falou para nos tornarmos santos, reconheci que Cristo é o caminho e a resposta àquilo que quero. Quando disse que nos ama porque Cristo nos ama, deixou de ser sentimentalismo e a afeição se tornou concreta.” (Paula, 17 anos)
“Meu irmão Douglas chorou em frente ao Papa. Pouco depois lhe perguntei uma coisa e ele me olhou e me respondeu como nunca tinha me olhado e respondido.” (Daniel, 14 anos)
“Estou certo que o Papa me olhou e perdoou. Eu não tenho uma religião. Podem me ensinar o catecismo?” (Kennedy, 18 anos)
“Fiquei comovida quando o Papa nos chamou a ser santos. Esta tarefa é minha e deu sentido à longa viagem, estou pronta para fazer qualquer viagem para ouvi-Lo dizer de novo isso.” (Elisa, 13 anos)
“Agradeço porque veio até nós, espero encontrá-Lo de novo.” (Felipe Otávio, 14 anos)
Obrigado, Santidade!
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