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Passos N.89, Dezembro 2007

IGREJA - Paolo Pezzi

É como se Cristo me perguntasse: “Tu me amas?”

por Alberto Savorana

O novo Arcebispo Metropolitano de Moscou relata a trama de circunstâncias que o levou ao coração da Rússia. “Paixão pela glória de Cristo” é o seu lema episcopal


“Estou comovido e maravilhado, porque faz com que eu me sinta amado, querido, preferido, e não pela honra da função – Deus não me olha certamente pelas minhas capacidades –; é como se Cristo me perguntasse Tu me amas?, como o fez naquele diálogo com Pedro, que releio todo dia. Misteriosamente, essa nomeação é como entrar num mundo todo especial, no íntimo da relação entre Cristo e os seus”. São essas as primeiras palavras de Dom Paolo Pezzi ao telefone, no dia mesmo da sua nomeação como Arcebispo Metropolitano de Moscou.

Com 47 anos, nascido em Russi, província de Ravena (Itália), sacerdote da Fraternidade São Carlos Borromeu, na véspera da sua sagração episcopal, Dom Paolo relata para Passos a história que o levou ao coração da Igreja católica em terras russas: “Junto com a maravilha, experimento gratidão pelo que encontrei, porque essa nomeação significa um reconhecimento da grandeza do carisma do Movimento e, por isso, de Dom Giussani e da sua obra reformadora, que faz reviver o anúncio cristão de dentro mesmo da Igreja. Vêm-me à mente as palavras de Bento XVI no dia 24 de março, na praça de São Pedro: “Na Igreja, até as instituições eclesiais são carismáticas e, por outro lado, os carismas devem, de um modo ou de outro, institucionalizar-se para terem coerência e continuidade”.


Quando foi o início dessa preferência, o “belo dia” que mudou sua vida?
É estranho dizer isso, mas aconteceu durante o serviço militar. Participei de um encontro, convidado por um colega que freqüentava CL. Na saída, ele me perguntou o que eu tinha achado. “Sim, uma bela coisa – respondi –. Mas poderia durar a vida toda...”. E ele: “Qual o problema?”. E eu: “Terminado o serviço militar, quem sabe o que acontecerá; tenho outras coisas para pensar, os amigos na paróquia, procurar um emprego”. E ele: “Mas essas coisas não são um impedimento. Se é verdadeiro, você pode vivê-lo em todas essas situações”. Antes de nos despedirmos, fizemos uma aposta, que eu perdi um mês depois: aquela coisa eu queria para mim, e as dificuldades que eu havia levantado não tinham nenhum fundamento. No dia anterior à baixa do serviço militar, o padre que acompanhava o grupo de 20 militares do Movimento me disse: “Agora você volta para casa, e a primeira coisa que deve fazer é encontrar um amigo adulto e dizer-lhe o que encontrou aqui; se não, você abandona tudo”. Chamei esse amigo e foi um belo dia, confirmando tudo o que eu havia encontrado. Nunca mais fui embora.


Como o senhor decidiu se tornar padre?
A idéia me ocorreu como possibilidade: achei muito bonito dar a vida por Cristo. Um dia, entrando na sede de CL em Ravena, vi e ouvi o diálogo que estava ocorrendo entre os sacerdotes orientadores da comunidade; fiquei tão tocado pela maneira como eles se relacionavam que pensei: “Eu gostaria de ser padre e viver esse tipo de comunhão!”. Depois, aconteceu o belíssimo encontro de CL com João Paulo II, pelos trinta anos do Movimento, em 1984. Depois de ouvir as seguintes palavras do Papa “Ide por todo o mundo levando a verdade, a beleza e a paz que encontramos em Cristo Redentor”, escrevi a Dom Giussani – que eu jamais havia visto – que o meu único desejo era ir para onde o Movimento quisesse me mandar. No ano seguinte, tão logo nasceu a Fraternidade São Carlos, procurei Dom Giussani – era a primeira vez que eu me encontrava com ele – e ele me perguntou por que eu buscava esse caminho, quando poderia ter entrado num seminário diocesano. Respondi que eu queria aderir totalmente ao que ele havia começado. Ele encerrou o diálogo, no qual estavam presentes também outros sacerdotes, e disse: “Basta, para mim está claro! Vá em frente, sem medo, e sobretudo peça a Nossa Senhora a graça de permanecer fiel ao dom que Deus lhe deu”, coisa que nunca deixei de pedir nesses anos todos.


Qual foi o caminho que o levou à Sibéria, depois a São Petersburgo e, agora, à capital da Federação Russa?
O caminho foram as circunstâncias, às quais eu disse sim. A primeira foi uma viagem, com padre Massimo Camisasca, à Sibéria, onde um sacerdote franciscano havia começado a reunir novamente a comunidade católica. Quando esse franciscano veio ao Meeting de 1990, pediu ajuda. Assim, em 1991 deu início à missão da Fraternidade São Carlos na Sibéria; no ano seguinte, um dos três padres que estavam lá teve que voltar, por dificuldades de adequação ao ambiente. Padre Massimo me perguntou se eu estava disponível. Respondi de imediato que sim; não havia nenhuma razão para eu dizer não e assim negar o que havia aceito desde o início. Na Sibéria eu vivi cinco anos, e recebi uma graça especial: ver nascer o povo do Movimento, sinal de esplendor e de esperança, ainda que fôssemos literalmente “quatro gatos pingados”. Ainda lembro o prazer e o cuidado com certos gestos e encontros, como se fôssemos trezentos.


Nunca me esqueço do telefonema entusiasmado que Dom Giussani me deu no início de 1997: “Alberto, aconteceu uma coisa incrível! Uma nossa jovenzinha de Novosibirsk memorizou Alla sua donna, de Leopardi, e recitou-a diante de toda a comunidade. Vamos publicar isso em Passos!...
Recordo muito bem esse momento, porque impressionou também a nós. Quantos outros podem hoje repetir essa poesia com o mesmo ímpeto que vimos em Dom Giussani!


Em São Petersburgo o senhor foi o reitor do único seminário católico da Rússia. E antes, na Itália, colaborou diretamente com padre Massimo como vigário geral da Fraternidade São Carlos. Como a experiência em Roma o ajudou na Rússia?
Antes de tudo, na educação dos jovens, na paixão pela educação. Os anos passados com padre Massimo me ensinaram a tenacidade, a começar com todo entusiasmo cada dia, e não porque a gente tem um projeto, não porque precisa terminar uma boa obra, mas pela certeza de que aquilo que tomou conta da nossa vida pode ser comunicado, pode engrandecer a vida de algum outro, inclusive de um sacerdote. Educar um seminarista para ser plenamente homem, consagrado, exemplarmente disposto a dar a vida por Cristo, a fazer ver como isso torna bela e grande a vida de qualquer um. E depois aprendi a não ter medo de meter a mão na massa, mesmo numa realidade institucional como o seminário, de assumir também essa função não como algo marginal em minha vida, mas como uma coisa por meio da qual eu podia mostrar minha paixão por Cristo e a minha relação com Ele. Em terceiro lugar, essa paixão por Cristo pode se encarnar em qualquer lugar, não existe um ambiente, um povo, uma cultura, uma realidade que sejam impermeáveis a Ele. Se é verdade que o coração do homem é o mesmo em todos os lugares, o encontro e por isso a particularidade do carisma – sendo um carisma eclesial – pode atingir qualquer homem.


Recentemente, padre Carrón falou de uma “atroz carência de afeto” e de uma impermeabilidade que nos torna incapazes de viver uma relação adequada com a realidade. É assim também na Rússia? O que pode corrigir essa aridez e suscitar um interesse que vá além da reação momentânea?
Me parece que isso vale também para nós, mas de um ponto de vista talvez oposto: isto é, não por um reconhecimento árido e frio de Cristo, o que pode acontecer com um homem ocidental, e sim por um excesso de sentimento, por um exagero do coração, que se projeta sobre a realidade de modo sentimental. O que pode corrigir isso? Alguém para o qual o relacionamento com a realidade não seja carente de afeto, porque vive uma relação afetiva com Cristo, que se torna capaz de provocar um encontro. Quem vive assim encontra, tem uma história, e não deve ter medo de mostrá-la: vivendo a relação educativa com o Outro, que aparece inegavelmente na relação com a realidade, a gente não tem medo de entrar num relacionamento educativo com o outro.


Desde os tempos de seminário, Dom Giussani foi atraído pela figura de Soloviev e tocado por alguns escritos de eslavófilos do final do séc. XIX, até se tornar professor de Teologia oriental no seminário de Venegono. O que significou para o senhor o encontro com a Ortodoxia? E qual contribuição a tradição ortodoxa pode oferecer à nossa mentalidade ocidental?
Duas coisas, sobretudo, que surpreendi no encontro com Dom Giussani e que constatei ao vivo aqui na Rússia. A primeira é a paixão pela beleza. A tradição oriental – e nisso a Ortodoxia é nossa mestra – vive (talvez cansativamente em algumas suas expressões, como acontece também para tantos cristãos no Ocidente) um gosto pelo fato de que o evento Cristo transforma a realidade. E isso é bem expresso pela idéia de “transfiguração”: a realidade é chamada a se transfigurar em Cristo. Vêem-me à mente as palavras de João Paulo II em 1984, durante o trigésimo aniversário do Movimento: “Nós cremos em Cristo morto e ressuscitado, em Cristo presente aqui e agora, o único que pode mudar e muda – transfigurando-os – o homem e o mundo”. A segunda é uma idéia apaixonada de “comunhão”: o conhecimento da realidade e, por isso, o aprofundamento do mistério de Deus não acontecem pela genialidade de um indivíduo, mas são sempre fruto de uma comunhão, de um eu que não se concebe sozinho, mas sempre em relação. Portanto, uma concepção eclesial do eu. Quantas vezes Giussani enfatizou, junto com São Paulo, que em Cristo nós somos “um” e membros uns dos outros.


A paixão pela unidade anima Bento XVI. Recentemente, numa saudação aos participantes da Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre Igreja católica e Igreja ortodoxa, que se reuniu em Ravena, ele pediu que se rezasse para que seja possível “caminhar para a plena comunhão entre católicos e ortodoxos, e chegar logo a compartilhar o mesmo Cálice do Senhor” (Audiência geral de 10 de outubro). O que significa o “ecumenismo” para o novo Arcebispo de Moscou?
Não significa, negativamente, uma simples tolerância ou justaposição. Ecumenismo é, antes de tudo, uma concepção de mim mesmo como participante do relacionamento com Cristo, que é capaz de abraçar todos e tudo. Nesse sentido, é um prazer ir ao encontro do outro, conhecer e descobrir o que o outro tem em si de verdadeiro e de positivo, aprofundar e viver a própria identidade e pertença. Num diálogo com alguns amigos ortodoxos, me ocorreu de dizer que o proselitismo começa lá onde termina a missão; quando alguém pára de ser missionário, começa a ter outras preocupações: fazer ver que a sua igreja é mais bonita, que é mais ousada na tarefa de engrossar as fileiras do próprio grupo. Ao contrário, a única preocupação deve ser viver e dilatar a relação com Cristo.


A fidelidade à tradição e a capacidade de resistir ao ataque sistemático do ateísmo foram, para nós, ocidentais, um exemplo de vida, que a atividade de “Rússia Cristã” nos fez conhecer e amar. O que ainda resta desse testemunho heróico?
Resta o exemplo de pessoas que, não por projeto ou utopia, mas por uma certeza simples e sem qualquer pretensão, permaneceram abraçadas à própria fé, viveram-na e testemunharam-na até o martírio. Há algum tempo, iniciando o novo ano com a comunidade de Moscou, fizemos uma peregrinação a um dos pontos mais trágicos, próximo de Moscou, onde, durante os anos de regime soviético, foram fuziladas dezenas de milhares de pessoas. Fico impressionado como o sacrifício delas ainda nos sustenta hoje. Éramos umas vinte pessoas, debaixo de uma tempestade de neve. Quando entramos na igrejinha erguida no local, fiquei comovido com o pensamento de que o testemunho heróico de tanta gente, cujo nome ninguém conhecerá, era, no fundo, a razão pela qual também nós estávamos ali; foram assassinados juntos russos, poloneses, lituanos, alemães, ucranianos, estonianos, mas frente à vida e à morte, isto é, frente ao mistério de Deus, viveram, sem precisar dizer nada, uma unidade de testemunho que nos sustenta ainda hoje. Nós herdamos toda a história dessas pessoas, e a levamos adiante.


Os católicos de Moscou são um pequeno rebanho. Em geral, no Ocidente se procura frear a crise com projetos e estratégias pastorais. Bento XVI fez referência a isso, dizendo que o caminho não é esse: “Os extraordinários resultados apostólicos que (São Paulo) pôde alcançar não devem ser atribuídos a refinadas estratégias apologéticas e missionárias. O sucesso do seu apostolado depende, sobretudo, de um envolvimento pessoal no anúncio do Evangelho, com total dedicação a Cristo” (28 de junho de 2007). Pela sua experiência, o que é necessário?
Apoiar o povo, os homens e, por isso, educá-los a viver a própria fé, a relação com Cristo, como a grande possibilidade de entrar em relação com a realidade, de manipulá-la, de levá-la ao seu destino. Eu relia nestes dias O sal da terra, do então Cardeal Ratzinger; ele fala de um cansaço na vivência da fé, devido à preocupação em organizar a vida. Quando, na verdade, o que é necessário é a presença de pessoas que façam a experiência de fé; e, então, também o aspecto organizativo se tornará expressão da alegria pelo relacionamento com Cristo. Quando um rapaz se apaixona por uma moça, ambos precisam combinar o dia e a hora em que vão se encontrar, do contrário o encontro não acontece. Mas o que os alegra não é o dia e a hora; o que os torna felizes é o relacionamento que mantêm.


Don Giussani gostava de repetir uma frase de Soloviev (tanto que fez dela o que chamou de “lema permanente” de CL): “O que existe de mais precioso no cristianismo é o próprio Cristo. Ele e tudo o que vem com Ele, pois sabemos que nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”. O que diz para o senhor, como Arcebispo, essa afirmação?
Que, também para mim, a responsabilidade é continuar respondendo ao Mistério de Deus, tal como Ele me chama”. Para mim mais do que para os outros, o risco imediato é preocupar-me com a organização da vida das pessoas. Ao passo que, se tenho no coração o Cristo e tudo o que vem com Ele, então também a justa preocupação com os problemas que deverei enfrentar será ocasião para responder ao mistério de Deus e não um peso que me desvia da rota, que me atrapalha, me afasta do mistério de Deus. A segunda coisa, que continua a me comover todos os dias quando a leio, é a frase que Jesus dirige a Pedro: “Tu, segue-me”; ele procura responder logo ao “apascenta as minhas ovelhas” com uma preocupação com João: “O que vamos fazer?”. E Jesus: “Não te preocupes; tu, segue-me”. É seguindo-O, tendo-O como o bem mais precioso, que então posso me ocupar daqueles que me foram confiados por Ele.


Numa carta que o senhor escreveu a Dom Giussani, de Novosibirsk, e que ele leu durante os Exercícios da Fraternidade de 1996, o senhor dizia: “Me parece que este tempo vive uma nova dramaticidade: perceber que a humanidade de Cristo corre em nossas veias... Rezarei para que as pessoas que participam dos Exercícios estejam felizes por querer bem o Cristo, desejosas de defrontar-se com a realidade segundo aquele escopo que é a Sua glória na história”.
É uma coisa que continuo a pedir para mim e para todos: não só ter uma relação com Cristo, mas estar feliz com ela, não deixá-la cair em algo formal, óbvio. E eu percebo que estou feliz pela relação com Cristo não abstratamente, mas sim pela maneira como me defronto com a realidade. Por isso escolhi como lema algo que Dom Giussani nos disse há muitos anos: “Tenham paixão pela glória de Cristo”. Quando escutei isso, disse para mim mesmo: “Eis aí algo que eu quero para a minha vida”. Então, o lema é “Paixão pela glória de Cristo”. Claro, nunca imaginei que o Senhor quisesse chegar até esse ponto comigo!

 


O seu agradecimento


Moscou, 29 de outubro de 2007

No âmbito da experiência de um grande amor, todas as coisas se tornam um acontecimento (R. Guardini).

São muitas as pessoas que de diferentes modos estiveram presentes neste evento de misericórdia, de caridade. Esta expressão de gratidão, ímpeto fiel e participação na paixão pela Glória de Cristo, comoveu-me humildemente. Não podendo chegar a cada um individualmente, desejo que cada um se sinta agradecido por ter participado e acompanhado com a oração a minha ordenação episcopal. Permitam-me pedir que continuem a rezar por mim.
O bom Jesus vos dê o mérito pelo vosso bom coração.
+ Paolo Pezzi

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O que temos de mais caro


Ao final da cerimônia de sagração, padre Julián Carrón dirigiu ao novo Arcebispo seguinte saudação

“O que nós temos de mais precioso no cristianismo é o próprio Cristo. Ele e tudo o que vem com Ele, pois sabemos que nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”. Essas palavras do grande Soloviev expressam o sentimento com que hoje participamos deste evento. É uma satisfação imensa, pela imponência da graça do Senhor, que leva adiante o Seu desígnio pela disponibilidade daqueles que Ele atrai para Si, tornando-os amigos dos irmãos homens, ou seja, testemunhas. Esse é, para nós, o significado da ordenação episcopal de Dom Paolo Pezzi: uma identificação com a missão de Jesus, que quer a felicidade do homem.

A paixão pela glória humana de Cristo na história, companhia de Deus ao homem, é o testemunho que Dom Giussani nos deu durante toda a sua vida. Com ele aprendemos a sentir entusiasmo pela Ortodoxia, gratos aos irmãos ortodoxos por nos terem testemunhado aquela Sobornost que o Ocidente abandonou para afirmar o indivíduo, que, recusando pertencer a Deus, terminou por ser escravo de todas as circunstâncias, com o sacrifício da própria liberdade.

A longa história de amizade com o povo russo nos fez viver o ecumenismo como uma abertura sem fronteiras, fascinados pela Beleza – a vós tão cara –, prontos a exaltar tudo o que de verdadeiro existe no mundo.

Neste dia de festa para a Igreja católica na Rússia, somos amparados pelo desejo daquela unidade que habita o coração de Bento XVI e que Jesus recomendou aos seus discípulos como sinal da Sua vitória. Humildemente peço-a como dom a Nossa Senhora da Ternura.

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Nascido no dia 8 de agosto de 1960, em Russi, na província de Ravena (Itália), Dom Paolo Pezzi estudou Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, em Roma. Foi ordenado sacerdote em 1990, na Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeu. Obteve o doutorado em Teologia Pastoral na Universidade Lateranense, sobre o tema: “Católicos na Sibéria: origens, perseguições, hoje”. Exerceu diversas funções, entre as quais: diretor do jornal católico e decano da região central da Sibéria, na atual diocese da Transfiguração, em Novosibirsk, de 1993 a 1998; vigário geral da Fraternidade São Carlos, de 1998 a 2005; responsável de Comunhão e Libertação na Rússia, de 1998 a hoje; professor e até agora reitor do Seminário Maior “Maria Rainha dos Apóstolos”, em São Petersburgo. Dom Pezzi fala russo, inglês, espanhol e francês. Dia 21 de setembro, Bento XVI o nomeou Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese “da Mãe de Deus” em Moscou (Federação Russa).

 

 
 

Credits / © Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

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