“Um raciocínio abstrato não é o que faz crescer; o que faz expandir-se a mente é encontrar na humanidade um momento de verdade que se alcançou e ao qual se deu expressão”
(L. Giussani)
Os meus pensamentos voltam àqueles anos em que comecei a minha atividade de professor acadêmico na universidade de Bonn. Encontrávamo-nos antes e depois das lições nas salas dos professores. Uma vez por semestre fazia-se o chamado dies academicus, no qual professores de todas as faculdades se apresentavam diante dos estudantes de toda a universidade, tornando assim possível uma experiência de universitas, a experiência de que, não obstante todas as especializações, que por vezes nos tornam incapazes de comunicar entre nós, formamos um todo e trabalhamos no todo da única razão com as suas várias dimensões, estando assim juntos também na responsabilidade comum pelo reto uso da razão – este fato torna-se experiência viva. (Bento XVI, Regensburg, 12 de setembro de 2006)
A conferência de Bento XVI em Regensburg (Alemanha) foi um momento de verdade e a documentação do uso correto da razão.
Provocados pelo testemunho do Papa, pedimos a um médico (Giancarlo Cesana), a um lingüista (Eddo Rigotti) e a um filósofo (Costantino Esposito) que fizessem uma análise do discurso do Papa com o tema da “experiência”, sem a qual a razão ficaria abstrata e a realidade seria algo estranho. Três contribuições que mostram como utilizar o método proposto pelo Papa – que é o conteúdo cotidiano da educação dentro do Movimento: defender a razão, essa exigência de significado total que é formadora da nossa essência –, e o que acontece quando se aplica um conceito racionalista de razão
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