Da primeira mensagem de Bento XVI no final da missa com os cardeais eleitores na Capela Sistina.
Roma, 20 de Abril de 2005
A morte do Santo Padre João Paulo II, e os dias que se seguiram, foram para a Igreja e para o mundo inteiro um tempo extraordinário de graça. O grande sofrimento pelo seu desaparecimento e o sentido de vazio que deixou em todos foram atenuados pela ação de Cristo ressuscitado, que se manifestou durante longos dias na coral onda de fé, de amor e de espiritual solidariedade, que teve o ponto mais alto nas suas solenes exéquias. Podemos dizê-lo: os funerais de João Paulo II foram uma experiência verdadeiramente extraordinária na qual se sentiu de certa forma o poder de Deus que, por meio da sua Igreja, deseja formar, de todos os povos, uma grande família, mediante a força unificadora da Verdade e do Amor (cf. Lumen gentium, 1). Na hora da morte, conformado com o seu Mestre e Senhor, João Paulo II coroou o seu longo e fecundo Pontificado, confirmando na fé o povo cristão, reunindo-o à sua volta e fazendo com que toda a família humana se sentisse mais unida. Como não nos sentirmos amparados por este testemunho? Como não sentir o encorajamento que provém deste acontecimento de graça?
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