Começamos a Aral 2011 com uma provocação de padre Julián de la Morena que dizia assim: “O trabalho de cada um de nós existe para gerar uma beleza, porque trabalhar é procurar fazer um mundo melhor e isso não é possível sem a beleza. Não há trabalho, por difícil ou feio que seja, que não tenha esta missão. Nós fomos chamados a construir uma grande catedral, não pequenas capelas, por isso, amigos, nós não somos chamados a terminar a construção da catedral, porque já somos uma parte dessa história, não somos os donos dela.”
Foram três dias intensos em todos os sentidos, tanto em beleza como em cansaço.
Pela manhã cedinho a oração do Angelus, para fazermos memória do porquê do nosso trabalho. Era fácil identificar como já acordávamos com grande desejo de encontrar Cristo. Nos olhares uma grande comoção por termos sido convidados para este momento.
Para mim ficou claro porque estava ali e, sem dúvida, tinha sido escolhida para viver uma grande aventura. Alguns amigos na tarde de sábado testemunharam sobre a experiência que estavam fazendo nestes dias, amigos da Colômbia, Paraguai, Brasil, Chile, Argentina e México. É nítido como todos nós carregamos o mesmo desejo e fazemos a mesma experiência.
Olhando para estes amigos consigo entender que há realmente uma beleza no trabalho, e servir as pessoas é, antes de tudo, um presente para nós próprios voluntários, porque doar nosso tempo desta forma, sabendo que estamos contribuindo para o Reino de Deus, enche nossos corações de alegria ao ponto de no final do dia cantarmos músicas juntos de uma maneira que não é possível explicar. O coração canta assim, fica alegre assim, porque encontrou Alguém que passa pela presença desta companhia.
Ajudar na Aral fez com que no dia seguinte eu fosse trabalhar e voltasse às 22h da noite com um sorriso e uma grande afeição por tudo, pois tudo é um verdadeiro presente para encontrar Cristo e reconhecê-Lo.
*Testemunho de um dos cerca de 50 jovens que dedicaram-se gratuitamente a diversos trabalhos para a realização da Aral
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