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EDITORIAL

O que resta?

O presente é a única coisa que temos. E é paradoxal, pelo fato mesmo de o termos, sentir em nós essa tensão inexaurível a vivê-lo, a estar presentes no presente. É que ele nunca está cheio. Absolutizado, perde o fôlego; para retomá-lo, torna-se uma contínua fuga para a frente. Vamos aprender alguma coisa? Esta foi a pergunta de fundo na pandemia. Atravessamos meses em que um vírus nos deixou na frente do que é essencial na vida, mas o que ganhamos como ajuda para vivê-la? O vírus se comporta como muitas outras coisas: acontece, impacta-nos, quase nos obriga a abrir os olhos para o fato de a existência não nos pertencer, e nos faz descobrir-lhe a grandeza de puro dom. Depois passa. E costuma passar também a novidade de olhar pela realidade que nos invadiu. O mesmo se dá com os momentos de alegria ou o choque de uma tragédia que rasga o véu da aparência no retorno à normalidade.
O que resta do que vivemos? O presente está onde se revela a resposta. Nesta edição seguimos a provocação de Rosa Montero, famosa escritora e jornalista espanhola, que nas colunas do El País, diante das comemorações pelo fim da crise sanitária, diz que é inevitável voltar à estaca zero, recaindo na obviedade. (...)

Leia o texto completo no Site de CL.

 
 

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© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

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