RIBEIRÃO PRETO
É possível viver assim?
A comunidade do Movimento Comunhão e Libertação de Ribeirão Preto realizou, no dia 13 de novembro, o lançamento de uma das obras de seu fundador, Dom Luigi Giussani, no teatro Bassano Vaccarini, na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). O lançamento do livro É possível viver assim? (Ed. Companhia Ilimitada, São Paulo, 2008) contou com a presença de Dom Joviano de Lima Jr., Arcebispo da cidade, e Benedito Scaranci Fernandes, médico e professor universitário em Belo Horizonte – MG.
O evento reuniu mais de 100 pessoas de vários movimentos católicos da cidade, da Paróquia Cristo Ressuscitado – que apoiou todas as etapas do trabalho – e de outras paróquias, além de autoridades, políticos, religiosos, alunos e docentes da UNAERP que foram conhecer um pouco mais sobre a vida e obra de Luigi Giussani.
Dom Joviano abriu o evento citando e analisando trechos da obra de Giussani, enaltecendo o trabalho desse educador junto à juventude católica. A sua fala foi envolvente e esclareceu os pontos principais abordados no livro – a fé, a esperança e a caridade. A linguagem, em forma de diálogos, que Giussani usa para redigir seus textos, também foi citada por Dom Joviano como um formato diferenciado de se comunicar com os jovens. “A presença e a bela apresentação do Bispo nos confirmou a certeza de que nossa caminhada de Movimento é plenamente abraçada pela Igreja”, afirmou a professora Marina Massimi, professora da USP e membro de CL.
Doutor Benedito Scaranci Fernandes apresentou a sua experiência de vida como membro de CL. Formado em Medicina na cidade de São Paulo, há mais de 15 anos transferiu-se para Belo Horizonte, por causa do Movimento naquela cidade e atua hoje junto a uma universidade e na Secretaria de Estado da Saúde. Em sua fala, destacou a importância do encontro com a obra de Giussani em sua vida e como esse encontro transformou o seu trabalho e a vida de sua família.
O evento também teve um momento musical com a presença do professor Érico Artioli Firmino, do Curso de Licenciatura Plena em Música e Coordenador do Grupo Vocal da UNAERP e Maysa Rizzatti Gomes, aluna do Curso de Música e cantora do Grupo Vocal da UNAERP. Eles apresentaram as músicas “Plazuela” de Paco de Lucia e “Odeon” de Ernesto Nazareth.
Na ocasião, vários exemplares do livro É possível viver assim? foram vendidos, confirmando o interesse do público presente pela vida do educador italiano.
MOVIMENTO - CAMPINA GRANDE
Gesto de presença
No dia 15 de março aconteceu, no Centro Diocesano do Tambor, o Encontro Diocesano das Novas Comunidades, Movimentos e Associações Religiosas com o Bispo de Campina Grande, Dom Jaime Vieira Rocha.
Estavam presentes diversos grupos: Apostolado da Oração, RCC, Oficina de Oração, Legião de Maria, Sociedade de São Vicente de Paulo (Vicentinos) , Comunidade Pio X, Comunidade Remidos no Senhor, Comunidade Ave Maria, Comunidade Obra Nova, Comunidade Missionários da Divina Misericórdia, Apostolado da Oração, Movimento Comunhão e Libertação, Comunidade Milícia Celeste, Comunidade Católica Jesus Redentor, Apostolado da Divina misericórdia, Comunidade Católica Magnificat, Terço dos Homens e Cursilho de Cristandade.
Este encontro visou reunir a nova realidade pastoral da cidade. CL foi convidado por Dom Jaime a participar do encontro e, na ocasião, destacamos para todos os presentes o que é CL, como surgiu, o carisma de Dom Giussani, os gestos fundamentais de CL, as férias, o canto, a missão e a Fraternidade de CL. Também aproveitamos a oportunidade para entregar ao Bispo de Campina Grande e a todos os Responsáveis pelos demais grupos presentes, cópias do juízo emitido por CL do Brasil sobre o caso da Menina de Alagoinha.
MOVIMENTO - SERRA LEOA (ÁFRICA)
Das cinzas da guerra à educação
Em Serra Leoa, os dez anos da guerra civil dificilmente serão esquecidos. Principalmente por quem – criança ou adolescente – foi recrutado à força entre os rebeldes e habituado a uma violência inaudita. As consequências para o país ainda pesam: o analfabetismo ultrapassa 60% e Serra Leoa se classifica na posição de número 179 no índice de desenvolvimento humano.
Exatamente esses índices tornam ainda mais preciosa a inauguração da nova escola secundária “Senior Holy Family”, acontecida em 17 de fevereiro, em Mayenkineh, na periferia, a leste da capital. A escola – que complementa a Holy Family School, inaugurada em 2004, também com ajuda de amigos italianos de Bergamo – foi construída pela Fundação AVSI em colaboração com sua parceira local Family Home Moviment (obra do missionário saveriano Bepi Berton, que reúne muitas famílias da região).
“Trata-se de um sinal de beleza naquele lugar”, comentou Alessandro Galimberti, responsável pela AVSI em Serra Leoa, a respeito do novo edifício recém inaugurado. Estavam presentes com suas famílias os 1.200 alunos matriculados em todas as séries da instituição, desde o maternal até o ensino médio. A inauguração contou com a presença do Arcebispo da capital, Dom Edward Tamba Charles, que sublinhou a importância de conjugar a qualidade da instrução (estão em segundo lugar, na classificação nacional) aos preços baixos, que tornam a instituição acessível mesmo aos mais pobres. E isto é seguramente uma joia para uma realidade que permite, a cada ano, que apenas 100 estudantes completem os estudos do ensino médio e acessem a universidade ou o mundo do trabalho. “A importância do projeto é tal que instituições relevantes, como o Ministério do Exterior italiano e o Banco Mundial, decidiram financiá-lo”, conta Galimberti. Porque, “onde há necessidade de reconstruir tudo, só se pode começar pela educação”.
Qual é o traço que distingue a Holy Family School? “Ter no coração a cada um dos meninos e a sua felicidade. E os pais, que para cá mandam os filhos, percebem isso e veem como, para os professores, cada aluno tem um valor.” Normal? Não exatamente, quando se pensa que este é o país com a maior alta taxa de mortalidade infantil do mundo: “Muitas vezes as mães presenciam a morte do próprio filho. Pensem o que significa, para elas, vê-los acolhidos e abraçados”.
por Matteo Forte
Credits /
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© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón