“A Igreja deve sair, rumo às periferias da existência”. Continua sendo este o convite do papa Francisco. Mas o que há para descobrir indo a esses “lugares”, que não têm confins geográficos nem condições? E o que significa que o Destino se faz companheiro do homem? A nova edição da quermesse de Rimini se dedica a isso
Será o Meeting das periferias. Não só físicas, onde a pobreza endêmica, as guerras e as incontáveis crises que abalam o mundo continuamente fazem com que milhares de pessoas vivam em uma precariedade perene. Mas também as periferias existenciais, igualmente queridas – desde sempre – pelo Papa Francisco e mais impalpáveis, mais difíceis de indagar. Porque se encontram em todos os lugares onde o coração do homem está distante daquilo que busca. Um campus universitário nos Estados Unidos pode ser tão periferia quanto uma favela
argentina, ou uma escola nas estepes da Sibéria, como veremos nas próximas páginas.
Na Itália, de 24 a 30 de agosto, o Meeting de Rimini – o grande evento cultural do verão europeu – falará sobre isso, olhará para isso. O que permite ao homem
viver em qualquer lugar e buscar a felicidade – a plenitude – em qualquer condição que se encontre? O que o sustenta? Por que a primeira grande ajuda, paradoxalmente, pode ser exatamente essa condição, ou seja, as circunstâncias
em que vivemos, a realidade? E o que acontece quando, em tais circunstâncias, nas periferias, acontece o cristianismo, ou seja, o fato mais imprevisível
através do qual o Destino decidiu nos fazer companhia?
Veremos isso no Meeting, e podemos começar a descobri-lo nas histórias a seguir. Elas nos ajudam a entender porque, como escrevia Dom Giussani, “o destino não deixou o homem só”. É possível acompanhar – ao vivo ou nas gravações – os encontros da semana de Rimini pelo site www.meetingrimini.org.
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© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón