BELO HORIZONTE
Celebração do Natal
No dia 06 de dezembro fizemos com as crianças do Centro Alvorada, no Jardim Felicidade, um momento falando sobre o Natal. Foi lindo e simples. O grupo de Fraternidade da Raquel tomou a iniciativa. Ela escreveu um texto breve para contar para as crianças o que é o nascimento do menino Jesus. Depois, o Chico, Marco e Tatá mostraram isso através da Folia de Reis, contando um pouco como as pessoas simples louvam o Menino Jesus. Para terminar preparamos um cachorro quente e festejamos juntos. Éramos cinquenta pessoas.
(por Kika Antunes)
BARCELONA
Comovidos pelos frutos de Gaudí
A partida foi no sábado, 27 de dezembro. Destino: Barcelona, na Espanha. Cheios de desejo de verificar durante as férias a provocação de Rose, que no vídeo que assistimos no Meeting sobre seu trabalho com aidéticos em Uganda, dizia: “O que te move é ver e comover-se”. O exemplo mais claro disso foi o encontro com Gaudí através da sua obra: a Sagrada Família. Dois amigos de Barcelona foram nossos guias durante a vista pela catedral, ajudando-nos a perceber alguns detalhes que mais expressam a vontade do arquiteto de construir um templo que rendesse glória a Deus. Para fazer isso representou todos os aspectos da realidade, como as frutas, as flores e os animais. Gaudí, que desde pequeno foi educado a olhar tudo como sinal, desejava que exatamente na fachada da Natividade estivessem presentes todas aquelas coisas que manifestavam aquela Presença. O que são agora as nossas flores e os nossos frutos? A resposta é um fato. Na praça diante da igreja Santa Maria del Mar estávamos reunidos em duzentas pessoas e começamos a cantar comovidos com a beleza do que tínhamos visto. Aqueles detalhes da Sagrada Família são para nós, hoje, os rostos dos nossos amigos, que de modo evidente nos chamaram a atenção para a Presença de que tudo é sinal. Por meio dos cantos, nós, em primeiro lugar, nos surpreendemos por ser sinal de alguma outra coisa que estava acontecendo, por exemplo, para os muitos transeuntes que paravam curiosos. Ver e comover-se nos moveu, e agora não nos satisfazemos com menos do que isso.
(por Francesca e Federica, Milão)
PARMA (ITÁLIA)
Acolhida e gratuidade. Um bem para todos
De 5 a 7 de dezembro de 2008, em Parma (Itália), foi realizado o seminário anual dos responsáveis da Associação Famílias para Acolhida. O tema foi: “A acolhida como obra: uma aventura para si”. Participaram mais de duzentas pessoas, provenientes de todo o mundo, que compartilharam as suas experiências. Na sexta-feira apareceu, de surpresa, o presidente da Companhia das Obras, Bernard Scholz, e fez uma breve colocação: “Vocês são testemunhas preciosas para todos. A gratuidade que vocês vivem é um bem também para quem trabalha como empresário, pois é uma ajuda para elevar o olhar para aquilo que realmente tem valor”. No sábado à tarde, padre Massimo Camisasca, superior da Fraternidade São Carlos Borromeu, falou da natureza da associação como obra educativa, “fundada sobre uma contínua troca amorosa de doação entre as pessoas”. Depois acrescentou: “Quem acolhe alguém se educa na mesma dinâmica do Ser que o criou. De fato, não é possível acolher ninguém sem antes acolher a si mesmo”. Foram três dias intensos e plenos de diálogo: nos grupos de trabalho, nos momentos de convivência, nos testemunhos. Alguns exemplos? Os brasileiros Arlete e Cabral. Ela contou sobre sua experiência de acolhida como guarda provisória e ele contou sobre sua experiência na Casa Novella de Belo Horizonte. Ali são hospedadas até dez crianças em condições de risco (até agora já passaram mais de cem), que voltam para a casa dos pais apenas quando as condições familiares permitem. De Vilnius, o testemunho de Andrius, psicólogo que trabalha para a Sotas (Ong lituana parceira da Fundação Avsi), contou sobre o maravilhamento de muitos lituanos pela gratuidade de muitas famílias italianas que acolhem menores de idade. Ou ainda, uma família Argentina que vive em Madri e tem como guarda uma criança de três anos, cego de nascença e com uma forte deficiência: “Um pedaço de céu caído na terra”.
(por Francesco Rossi)
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