A partir do desejo de bem pelos filhos, o nascimento de um grupo de Fraternidade. No início, em cinco, e hoje em quinze amigos. Compartilhando um caminho que leva ao amadurecimento da fé, sempre prontos a retomar
Em dezembro de 2012, quatro famílias de Manaus decidiram viajar e passar alguns dias junto. Foram para o Espírito Santo e ali as famílias perceberam suas crianças participando de todas as programações que se fazia e comentaram que seria interessante se tivessem uma Fraternidade onde pudessem reunir a todos e estar sempre juntos. Esse desejo foi crescendo ao longo de um ano e foi exatamente em janeiro de 2014, quando Marco Montrasi (Bracco), responsável nacional de CL, esteve em Manaus, que Lili dividiu esse desejo com ele, que lhe disse: “Se vocês desejam, então vão e façam!”. Lianne conta: “Conversei com a Rosana, a gente avisou alguns amigos, aí na sexta-feira, quando eu fui buscar minha filha na escola encontrei a Ana Tereza, recém-chegada à Manaus, vindo da comunidade de São Paulo. E foi um encontro que, até hoje, a memória dele me faz vibrar. Eu a convidei para a reunião da Fraternidade em minha casa. E, então, na hora marcada ela apareceu. Naquele dia estavam presentes a Rosana, a Paula, a Ana, o Juliano e eu. E assim tudo começou. Era dia 1º de fevereiro de 2014. Hoje nós somos 15. A gente desejou e se permitiu experimentar. O método de Dom Giussani veio até nós e invadiu as nossas casas, invadiu as nossas famílias. Não tivemos que mudar a nossa vida para viver uma experiência. A gente só precisou deixar entrar esse método, essa experiência na nossa vida, na nossa realidade. Eu acredito que seja por isso que nos sentimos tão correspondidos com o que estamos vivendo hoje”.
O que temos a seguir são trechos de um diálogo por ocasião da celebração do primeiro ano de existência do grupo.
“Eu lembro bem desse início com a Lianne, no Espírito Santo. A gente olhava para as crianças, ainda pequenas, e pensávamos que queríamos oferecer a elas o mesmo que aconteceu conosco. E vimos um desejo crescendo cada vez mais. Por isso, foi um momento de muita felicidade poder ter essa liberdade de criar o grupo de Fraternidade, porque a gente se uniu pelas crianças, por esta vontade de que as famílias caminhassem juntas. Então eu estou muito feliz. Realmente é um ano de muita vida, em que muita coisa aconteceu, muito movimento, e nossas famílias estão cada vez mais próximas e nossos filhos estão crescendo juntos, são amigos e se querem sempre por perto.”
Rosana
“O que eu posso dizer desse grupo é que eu me sinto resgatada o tempo inteiro. Muitas vezes eu falhei, mas é impressionante o resgate. Quando uma vez a Lili disse para mim que me amava eu fiquei pensando sozinha ‘como é possível essa moça me amar desse jeito?’. Só depois, com o tempo, fui entendendo qual era o sentido desse amor, porque chegou um momento em que eu, de fato, me senti uma pessoa extremamente amada, porque eram pessoas com quem eu poderia compartilhar toda a minha miséria, todo o meu egoísmo, todas as minhas porcarias da vida, e nunca ninguém deixou de ficar perto, nunca ninguém deixou de me dar um toque. Eu tenho muito orgulho desse grupo de Fraternidade porque, no início, para mim não era possível juntar tantas realidades diferentes comparadas à minha. Mas é impressionante como eu fui abraçada e aos poucos fui me sentindo amada e hoje eu posso dizer que sou muito grata.”
Paula
“O encontro com a Lili já foi para mim muito marcante, mas o que me fez ficar foi a companhia que a Fraternidade se tornou, porque era um ano de transição, um ano em que eu estava saindo de São Paulo, vindo para Manaus, a questão da doença do meu irmão, da mudança. Eu também fui muito carregada, acompanhada e sustentada por esta Fraternidade de pessoas incrivelmente diferentes de mim e com um poder de atração enigmático. Depois, a maior parte do grupo de Fraternidade também está na Escola de Comunidade (EdC), então para mim foi um ano de uma premiação, porque junto com a solidão e o medo tinham pessoas que, para mim, se tornaram rosto de Cristo. Nos nossos encontros, certamente aquilo que algumas pessoas contam da própria experiência se torna também um instrumento para eu julgar a minha experiência. E eu sou muito grata”.
Ana Tereza
“Fiquei marcado por aquilo que vocês falaram, pois é através dessas coisas tão simples de hoje que passa uma coisa grandiosa: esse é Cristo. Através de um rosto, através de uma humanidade mudada é Ele que vem para me chamar, para me resgatar, para me amar, para me perdoar, para que eu me sinta perdoado. É por isso que a gente acorda de manhã, para esse encontro, não precisamos de outra coisa na vida, precisamos apenas encontrar esse olhar. Como João e André, a mesma coisa aconteceu com vocês. Porque os nossos limites e os limites dos outros, o peso da vida, os problemas, é como se às vezes colocasse uma crosta, uma casca, quase dizendo que a vida não pode ser feliz, se não por um breve espaço de tempo. Mesmo assim acontece um encontro aonde também se sentir pecador se torna uma graça. Se sentir um nada, se sentir com sede. Sentir que você precisa de tudo, essa é uma graça. É a graça que temos para pedir mais, pois quando a gente acha que está tudo ok, nós não vamos mais em busca daquele olhar, então a gente não consegue mais interceptá-Lo num outro como vocês viram na Lianne ou como se vê em outras pessoas. Então isso é fantástico. Sem a graça de nos sentirmos pecadores não pode acontecer em nós aquela alegria de ser perdoado, de ser olhado. Eu, não o grupo, não o Movimento. Eu, pessoalmente. Esse é o Movimento”.
Bracco
“Na realidade eu estou retornando. Durante a fase dos colegiais e universitários eu estive com estas pessoas e, agora, já na fase adulta, com dois filhos, já nesse mundo do trabalho, eu recebi um convite da Lili e me senti muito tocada. Eu sempre achava que só pudesse retornar e retomar esse caminho quando as coisas se acalmassem. E embora eu tenha ficado um tempo afastada, eu tenho laços fortes com a Débora, a Fabíola e a Paula, e agora com esse grupo, e já me vejo olhando para ele com um pouco mais de compromisso. Posso dizer que embora eu não precise retirar nada do meu dia a dia, eu me sinto um pouco mais feliz e me faz relembrar das coisas que eu aprendi. Percebo que meus filhos ficam muito contentes quanto a isso também”.
Rose
“Às vezes a vida faz acontecer coisas que nos levam a dar um tempo. Mas a coisa mais importante é que tem Alguém que me espera, como o pai do filho pródigo, como narra o Evangelho. Porque o pai ia todos os dias ver se o filho havia voltado e quando ele voltou não importava mais todo o tempo que ele tinha ficado afastado. Era como se não tivesse acontecido nada. Então, o mais importante é voltar de novo dentro daquele abraço. Se você agora precisa Dele, agora é uma coisa nova. E não precisa ter certas características para voltar a ser abraçado. O importante é o seu desejo. Que você seja você mesma, com toda a sua humanidade, porque quanto mais a gente não tem medo da nossa humanidade, aliás quanto mais consegue olhá-la, consegue ter a ferida aberta, mais vai precisar voltar àquele olhar, àquele abraço. Por isso eu preciso ler os textos. Se eu passo dois dias sem ler alguma coisa da Escola de Comunidade, de Carrón, de Dom Giussani, meus olhos ficam apagados, o meu coração fica morno. Então chegará um ponto em que você vai precisar fazer o trabalho que o Movimento propõe não por um fazer, mas porque se tornará o seu pão, aquilo que precisa para viver, para você olhar os seus filhos, para amar o seu marido, para perdoar sempre, que é a coisa mais difícil, e ser perdoada também. Aonde aprendemos isso? Só se a gente volta a um lugar que me educa a isso, que me ajuda a perceber isso, que me ajuda a julgar tudo”.
Bracco
“Para mim, uma coisa mais certa e latente, é a gratidão. Eu me lembro quando a Lili falou de montar o grupo de Fraternidade e eu fiquei com o pé atrás, porque se a gente muda de um lugar para outro é porque quer o melhor, e se quer o melhor quer que sua vida seja salva. E eu queria entender por que deveria sair de um grupo para outro, eu que tinha certas regras, já tinha certos critérios na minha cabeça e tudo foi quebrado. Porque o caminho que a gente faz é herdado pelas crianças e vejo que o Arthur nem questiona quando eu digo que vou para a minha Fraternidade, é o primeiro a se aprontar. Para mim é uma satisfação que não dá para medir. Esse é um passo para mim, e o desejo que eu tenho para ele é que ele consiga ter esse caminho que a gente tem há muito tempo na comunidade e que hoje é mais vivo. E vendo as surpresas que Deus me deu nesse tempo, vendo algumas pessoas, vendo o gosto de ler as coisas, vendo o gosto de ir para a EdC, vendo o gosto de encontrar um amigo e falar das coisas, a gente vê o coração se encher. Deus me deu uma alegria, um contentamento por uma companhia nesse caminho. Claro que cada um continua com seus limites, com seus temperamentos, com suas manias, e tudo o mais, mas a graça de Deus é maior que tudo isso aí, porque Ele faz a gente ver além disso. E quando vamos ter um encontro, eu espero que se prolongue, não que termine logo. Para mim, a experiência desse ano foi essa surpresa e essa gratidão que Deus me deu, porque essas são pessoas que eu vi mudar, e vieram mudando, e fizeram eu desejar mais ainda.”
Wilson
“Eu voltei porque sei que o Senhor me espera e preparou um lugar para mim com amigos que são pessoas que eu também já conheço há muitos anos. São pessoas que fazem parte da minha vida, da minha história. E eu lembro muito de uma coisa que o padre Massimo falava: ‘a gente só tem que ficar num local e com as pessoas que fazem o nosso coração vibrar, que fazem o nosso coração bater’! Porque a gente está vivo, então a gente tem que sentir paixão! E eu senti isso aqui na Fraternidade. Quando eu fui atrás eu intuí que seria para acolher uma parte minha que é muito importante, que é minha filha, a Sabryna. Quando eu percebi que a Rosana e que a Lili estavam se encontrando com os filhos juntos, eu queria isso para minha vida. Comecei a participar e a gente foi construindo essa história. Ao longo dessa história muita coisa mudou na minha vida. Uma coisa principal foi em relação à minha residência, porque eu ficava num monte de lugares e não ficava em lugar nenhum. Aí o Juliano e a Lili me disseram que eu tinha que decidir. Acabou que foi me contagiando, contagiando o Ribamar e a gente decidiu fazer uma casa pra receber nossos amigos. Incrível como até nisso a nossa convivência repercutiu. Eu sou muito grata por isso. A minha fé foi me amadurecendo, fazendo meu coração ser mais desejoso de estar juntos. É uma felicidade para a minha vida. Eu tenho certeza absoluta que Deus foi tramando, organizando as teias da vida para que isso se consolidasse agora. Uma coisa que começou com 5 pessoas e hoje tem 15.”
Samya
Esse um ano começou com um convite da Lili e uma empolgação, uma chama, a vela tremulando que balançou com todos nós. Eu conheço o Movimento desde que eu conheci o Wilson há 12 anos, mas sempre me sentia assim: ele foi o escolhido, eu o conheci, eu tenho essa avidez, mas eu não fui a escolhida. Porém, nesse ano, eu já absorvi de outra forma: chega um momento em que Ele pergunta pra gente: ‘você vai ficar observando até quando? Eu quero que você dê o seu sim’. E para mim eu acho que esse ano chegou. Eu não fiz a minha inscrição ainda, mas se eu quero dar esse sim eu sei que o primeiro passo é o meu querer. Eu quero muito, então eu vou mandar a minha inscrição e pedir a Deus que seja aprovada. Eu também tenho muita vontade de ajudar mais, e quando teve a novena, este foi um momento muito significante pra gente e ao final teve a proposta do gesto concreto que era visitar um asilo aqui em Manaus. Então eu tenho consciência de que eu tenho que escrever o sim!”.
Alice
“Acho muito importante aquilo que ela falou, porque entrar na Fraternidade não pode ser algo automático, óbvio. Não tem pressa. É a certeza de Alguém que está me esperando. Antes você observava o Wilson e agora aquele olhar cruzou os seus olhos, então é somente disso, se você se sente olhada assim, que nasce um sim. Alguém que te fala: venha comigo. Essa é a coisa mais bonita. E depois a outra coisa é que tudo tende a nos fazer esquecer que a nossa vida consiste em um vínculo. Quer dizer, Deus, através de Cristo, marcou alguns homens e chegou até mim, para criar um vínculo. É como um cabo de aço que está preso nas pontas e que você toca e percebe que está seguro. Às vezes esse cabo fica coberto de areia, às vezes parece que não existe mais, mas acontece alguma coisa que, a certo ponto, toma o cabo e o sacode e você pode verificar novamente que está preso. Todo o mundo está cheio de uma força que tenta cortar esse cabo, como se a vida pudesse caminhar melhor sem vínculos, mas nós somos livres quando nos sentimos amados, quando percebemos esse vínculo, e isso acontece através de homens, através de um lugar. É como falava Carrón numa carta que escreveu para o encontro com o Papa: sem a sua presença, do Papa, aonde se manifesta de forma eminente a sucessão apostólica, a nossa fé estaria destinada a sucumbir entre as tantas interpretações. Que simplicidade precisa para reconhecer e aceitar que a vida de cada um de nós depende do vínculo com um homem aonde Cristo testemunha a Sua perene verdade no hoje de cada momento histórico! E quanto parece desproporcional que tudo tenha a sua consistência no vínculo com a fragilidade de uma só pessoa, escolhida para esta missão! Eu fiquei muito marcado com isso porque nós vamos na audiência com o Papa porque ele é o sinal desse vínculo que me constitui, que me torna livre. Por isso estamos na Fraternidade. Obrigado”.
Bracco
“O que mais marca para mim, o sinal dessa Fraternidade, é que cresce o desejo de fazer as coisas juntos. Isso para mim é o maior sinal do desejo do amor que cresce, da felicidade, do querer estar juntos e amar o Destino do outro. Então, o que temos que nos ajudar é justamente fazer com que essa chama, que pode ser uma faísca, se torne uma brasa. E que essa brasa cada vez mais esquente os nossos corações. A gente não pode pensar que isso aqui é somente isso. Isso é uma caminhada. Nós somos factíveis também de perecer e ao mesmo tempo de esquecer. Então, é por isso que todo mundo tem que estar se ajudando a ter esse desejo em comum. Isso para mim é o mais bonito”.
Hertz
Essa coisa que ele falou é importante, porque o importante não é ser perfeito, mas é continuar no caminho. Porque, no caminho, pode acontecer de se distrair, de perder um pouco de tempo, mas para quem faz o caminho, não é tudo determinado por mim. O mais importante no caminho é ter essa Presença. É ter alguém que me ajuda a retomar, como falava antes. Não importa se uma pessoa cai, se o outro se distrai, o que importa é continuar, é levantar e continuar”.
Bracco
“Olhando para este momento aqui não consigo deixar de pensar na minha caminhada, no que aconteceu comigo. Eu me percebo mudada, pois sempre pedi e rezei muito para que os problemas acabassem, mas o que ocorreu não foi que os problemas acabaram, mas eu estava mudada diante deles, e vejo hoje que isso se fortalece, se fortaleceu ao longo do caminho, porque um percurso foi feito. Eu me dou conta que Cristo ama tanto a minha liberdade que pede também para sermos capazes de amar a liberdade do outro. Quando eu peço para que um problema meu seja resolvido no trabalho, um problema com o filho, com um amigo ou com o marido, não é que Ele vem e resolve pra mim, mas Ele me dá a oportunidade para que eu, dentro da minha liberdade, possa escolher o caminho que me afasta ou que me leva a Ele. Porque a mentalidade comum está aí e é muito fascinante. O orgulho é muito fascinante, o destaque, a superioridade, a vaidade, o poder é muito fascinante e quando a gente está diante de um problema, quando eu estou diante de um problema, diante de uma dor, é inevitável que tenha alguém dando mil conselhos fascinantes e tem o outro aqui que humildemente espera que a minha liberdade olhe para o que de fato é essencial na minha vida e aja de acordo com esse essencial. Graças a Deus eu me dou conta que eu tenho amigos e que por eu me colocar a serviço e à disposição na caminhada que é dura, que é difícil, eu consigo ter um momento de lucidez para escolher o certo e ser resgatada. E diante do meu caminho, diante da minha dor, eu tenho amigos que verdadeiramente me ajudam a carregar essa cruz porque, pelo imenso amor que têm pela minha vida, pelo meu Destino, sabem onde eu preciso chegar. Hoje eu percebo que essa foi a minha caminhada durante esse ano. A certeza existe, a misericórdia de Deus existe, o chamado existe. Eu caio, eu erro, eu não saí da minha miséria, mas como você mesmo disse, Alguém me espera e eu tenho amigos que me ajudam a caminhar, a olhar para Cristo e a não desistir”.
Lianne
“Carrón, falando daquilo que aconteceu em Paris, comentou que diante daquele atentado muitos ficaram desnorteados na vida, mas em alguns outros não aconteceu esse desnorteamento. Isso revela a experiência que cada um está fazendo. É um teste simples no próprio caminho. É importante nos olharmos em ação. Cada um tem que verificar se a sua tentativa de julgar na frente daquele fato tirou o medo e o fez sair do desnorteamento ou não. Não tem historinhas aqui. A vida não nos poupa. Na frente de um fato que pode ser um atentado em Paris ou um fato pessoal, qualquer que seja, nós podemos verificar aquilo que nos deixa de pé e aquilo que nos quebra as pernas. Nós encontramos Cristo, temos a Fraternidade, vamos à EdC, mas quando acontece um fato, partimos de um ponto que é o mesmo de todo mundo. ponto que é o mesmo de todo mundo. Não tem um Cristo a priori. Nós temos Cristo, mas temos que encontrá-Lo dentro daquela circunstância, e aí se vê se estamos disponíveis a sentir a ferida queimar, a querer ir até o fundo, a querer fazer um caminho, ou se colamos Cristo como uma etiqueta. Então, quando acontece alguma coisa não temos que ter medo de sentir medo, de sentir uma dor, uma angústia, porque nós somos homens. É só dentro da nossa humanidade, se a gente percorre essa nossa humanidade, como Cristo fez, que nós encontraremos Cristo. É Ele que nos permite viver aquela circunstância, sem fugir nem esquecer. Essa é a graça do caminho que Carrón está fazendo conosco, nos dando os instrumentos para surpreender Cristo. Então, com Ele, com essa certeza, nós podemos entrar dentro de tudo. Não é pelo fato de eu ter Cristo que serei poupado das dores, das fadigas, das provações. Não! Mas com Ele, a partir daquilo que estamos vivendo, a partir deste vínculo, poderemos viver tudo. Encontrar Cristo, surpreendê-Lo dentro daquilo que nos acontece, não fora. Então essa é a coisa grandiosa do caminho que vocês estão fazendo. Porque podemos viver toda realidade e descobrir esse olhar de Cristo dentro. Obrigado.”
Bracco
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© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón