Dando continuidade à reportagem sobre os cristãos perseguidos no Oriente Médio, os “mártires de hoje”, como definiu Papa Francisco, publicamos novos testemunhos que colocam diante de nós pessoas capazes de centrar tudo no essencial e, ao mesmo tempo, de colocar tudo em movimento. Notamos o quanto é importante, por exemplo, o apelo simples e radical que nos dirige o padre Douglas Bazi, pároco de Erbil, ao final do diálogo que o leitor encontrará mais adiante. “Que eles sejam acolhidos”. E como é decisivo tê-los nos olhos, no coração. Lembrar-se deles. E fazer com que o mundo se lembre deles, sempre.
Por isso, também no Brasil, e atendendo ao pedido do Papa, foi realizada em diversas cidades uma Vigília de Pentecostes. “Aderindo à iniciativa da Igreja”, declarou o padre Julián Carrón, presidente da Fraternidade de CL, “queremos unir-nos a todos aqueles que sentem as feridas dos mártires de hoje como infligidas a eles mesmos, para mostrar o quanto nos sentimos próximos destes nossos irmãos que sofrem. Como parte do corpo que é a Igreja, queremos carregar também nós um pouco do peso da incompreensão, da intolerância e da violência que o mundo que recusa Cristo derrama sobre os novos mártires do século vinte e um. Mas é exatamente dos cristãos perseguidos que chegam testemunhos contínuos de pessoas que encontram na fé a razão adequada para viver e para morrer. Que o seu testemunho desperte a nossa fé do torpor e da indiferença”.
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© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón