Há dois meses, na Passos de fevereiro, propomos o esplêndido discurso do Papa Francisco em Cesena no qual ele retomava o tema do bem comum, de um tecido social a ser reformulado, sendo a urgência atual mais grave que temos. No mês passado publicamos outros testemunhos sobre o tema, com exemplos e depoimentos de pessoas engajadas na busca do bem comum, com uma tenacidade e uma paixão que muitas vezes vão contra a corrente em relação ao descontentamento geral. Continuaremos assim nos próximos meses, e também no site (portugues.clonline.org).
São tentativas de colocar diante de todos, exemplos de iniciativas da construção social que passa pela iniciativa de cada um, não apenas dos políticos eleitos. Nesta edição, entrevistamos José Eduardo Ferreira, de Salvador, que fala da riqueza que é o trabalho do Acervo da Laje na periferia de Salvador.
Porque a proposta que foi levantada com o panfleto com as palavras do Papa é aquilo que padre Julián Carrón, presidente da Fraternidade de CL, definiu como “Uma ocasião para verificar a fé”. A política como uma circunstância em que podemos ver se e como a proposta cristã é pertinente à vida, e na qual a própria fé pode tornar-se mais madura e consciente. Até conhecer melhor o ponto de origem: Cristo. E este não é assunto apenas para o momento das eleições. Faz parte do cotidiano de cada um de nós.
O encarte central desta edição, a “Página Um”, permite compreender melhor que tipo de aventura possa ser viver a fé nesta situação e que tarefa nós, cristãos, temos neste mundo.
Em outros artigos temos o relato, surpreendente, do que Cristo continua a gerar no mundo, onde quer que haja um homem disponível para acolhê-lo. Vemos isso nas cartas de diversos países, nas histórias da Caritativa em Fortaleza, nos meninos que estudam teatro no Quênia e nas novas comunidades de CL nos EUA. É o coração do nosso trabalho, sempre. Boa leitura.
Credits /
© Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón