No Brasil também os lançamentos de É possível viver assim? têm sido uma grande oportunidade de encontro. Em várias capitais brasileiras, intelectuais conhecidos e reconhecidos falaram sobre o livro, Dom Giussani e sua contribuição não só para os cristãos, mas para qualquer homem de hoje
No Rio de Janeiro, o lançamento de É possível viver assim? contou com a presença de Marco Montrasi, responsável nacional por Comunhão e Libertação, Dom Filippo Santoro, bispo de Petrópolis, e um velho amigo brasileiro de Dom Giussani, o escritor e membro da Academia Brasileira de letras Antônio Olinto. Segundo suas palavras, Dom Giussani o fez descobrir a fé como conhecimento: a fé como um perfeito e completo conhecimento.
Antônio Olinto conheceu Dom Giussani em 89, se interessou por seu pensamento, por conhecê-lo melhor, e foi para o Meeting de Rímini. “Depois que o encontrei eu também me transformei claro, nós nos transformamos sempre. Eu com tudo o que estudei antes não seria nada se não tivesse encontrado este homem com esta fé e com este ideal. Um ideal que ele levou ate o fim”, disse Antônio Olinto.
Assim, descobriu que havia uma coisa nova no mundo. O novo Papa (João Paulo II, no início do pontificado), trazia uma mudança, e Dom Giussani representava essa mudança que vinha acontecendo. Mas sofre-se muito por essa mudança, por isso terminou sua colocação fazendo uma citação do final do livro, que ilustra o paradoxo de uma vida mudada pelo encontro com cristo: “Ó Senhor estou cansado de sofrer... quanto mais a pessoa sofre e é capaz de sofrer, tanto mais a sua vida é vida” (pág. 335).
Em São Paulo, Marco Montrasi foi acompanhado na mesa de lançamento do livro pelo Cardeal de São Paulo, Dom Odilo Scherer, e pelo professor Luis Filipe Pondé, da pós-graduação de Ciência de Religião da PUC de São Paulo. Aqui, tratavam-se de dois novos amigos, com quem se está fazendo um caminho onde a amizade cresce a passos largos. Pondé centrou sua colocação na comparação entre o método de Dom Giussani, expresso no livro, e o método socrático, que está na raiz da filosofia, que está apresentado nas obras de Platão. Nos dois casos, observou Pondé, o conhecimento é possível através desse diálogo que brota das experiências e da amizade entre as pessoas.
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© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón