Nestas páginas encontram-se passagens essenciais de alguns discursos recentes de Bento XVI, acompanhadas de artigos de Julián Carrón e Stefano Alberto publicados em jornais italianos. Um instrumento de trabalho e uma ajuda para julgar a polêmica recente em torno das palavras e da figura do Papa. Na mira desse ataque violento e pobre de argumentos, está Pedro, a quem estamos mais próximos do que nunca. E está em jogo também a própria natureza da fé. É urgente que tomemos consciência disso
Do discurso aos participantes do encontro com o clero da diocese de Roma, 26 de fevereiro de 2009
Não é suficiente pregar ou fazer pastoral com a bagagem preciosa adquirida nos estudos da teologia. Isto é importante e fundamental, mas deve ser personalizado: de conhecimento acadêmico, que aprendemos e também refletimos, em visão pessoal da minha vida, para chegar às outras pessoas. Neste sentido gostaria de dizer que é importante, por um lado, concretizar com a nossa experiência pessoal da fé, no encontro com os nossos paroquianos, a grande palavra da fé, mas também não perder a sua simplicidade. Naturalmente, palavras grandes da tradição como sacrifício de expiação, redenção do sacrifício de Cristo, pecado original hoje são, como tais, incompreensíveis. Não podemos simplesmente trabalhar com fórmulas grandes, verdadeiras, mas já não contextualizadas no mundo de hoje. (...) Deus existe e não é um ser hipotético, distante, mas está próximo, falou conosco, falou comigo. E assim dizemos simplesmente o que é e como se pode e se deve naturalmente explicar e desenvolver. Mas não perdemos o fato de que não propomos reflexões, não propomos uma filosofia, mas propomos o anúncio simples do Deus que agiu. E que agiu também comigo. E depois para a contextualização cultural, romana que é absolutamente necessária diria que a primeira ajuda é a nossa experiência pessoal: Não vivemos na lua. Sou um homem deste tempo se viver sinceramente a minha fé na cultura de hoje, sendo alguém que vive com a mídia de hoje, com os diálogos, com as realidades da economia, com tudo, se eu próprio levo a sério a minha experiência e procuro personalizar em mim esta realidade. São Bernardo de Claraval disse no seu livro de considerações ao seu discípulo Papa Efigênio: considera beber da tua própria fonte, isto é, da tua própria humanidade. Se és sincero contigo e começas a ver contigo o que é a fé, com a tua experiência humana neste tempo, bebendo do teu próprio poço, como diz São Bernardo, podes dizer também aos outros o que se deve dizer. (...) Devemos ajudar estes fiéis, a ver a presença da fé, a compreender que não é uma coisa do passado, mas que hoje indica o caminho, ensina a viver como homem. (...) E assim oferecem um testemunho do modo como é possível viver bem pelos caminhos indicados pelo Senhor. A nossa sociedade tem necessidade precisamente destas comunidades. (...) Para o anúncio precisamos de dois elementos: a Palavra e o testemunho. É necessária, como sabemos do próprio Senhor, a Palavra que diz quanto Ele nos deu, que evidencia a verdade de Deus, a presença de Deus em Cristo, o caminho que se abre diante de nós. Trata-se, portanto, de um anúncio no presente, como o senhor disse, que traduz as palavras do passado no mundo da nossa experiência. É uma coisa absolutamente indispensável, fundamental, com o testemunho dar credibilidade a esta Palavra, para que não se apresente apenas como uma bela filosofia, ou como uma bela utopia, mas antes como realidade. Uma realidade com a qual se pode viver, mas não só: uma realidade que faz viver. Neste sentido parece-me que o testemunho da comunidade crente, como fundo da Palavra, do anúncio, é de grandíssima importância, (...) um lugar de progressiva experiência da vida da fé, na qual depois se abre também a Palavra, que só se torna compreensível se for interpretada pela vida, realizada pela vida. (...) Sem a luz da fé, que entra nas trevas do pecado original, a razão não pode se desenvolver. (...) Devemos ensinar esta grande arte: como ser homem. (...) O mistério é o coração do qual provém a nossa força. (...) Se é verdade que o homem em si não tem a sua medida o que é justo e o que não é mas encontra a sua medida fora de si, em Deus, é importante que este Deus não esteja distante mas seja reconhecível, concreto, entre na nossa vida e seja realmente um amigo com o qual podemos falar e que fala conosco. Devemos aprender a celebrar a Eucaristia, aprender a conhecer Jesus Cristo, o Deus com o rosto humano, de perto. (...) Mas é sempre importante que a catequese sacramental seja uma catequese existencial. Naturalmente, mesmo aceitando e aprendendo sempre o aspecto misterioso onde terminam as palavras e os raciocínios ela é totalmente realista, porque me conduz a Deus e Deus a mim. Conduz-me ao outro porque o outro recebe o mesmo Cristo comigo. Portanto, se nele e em mim há o mesmo Cristo, também nós já não somos indivíduos separados. Nasce aqui a doutrina do Corpo de Cristo, porque somos todos incorporados se recebermos bem a Eucaristia no mesmo Cristo. Portanto o próximo é realmente próximo: não somos dois "eus" separados, mas estamos unidos no mesmo "eu" de Cristo.
Da carta aos bispos a propósito da remissão da excomunhão aos quatro bispo lefebvrenianos, 10 de março de 2009
Não se pode congelar a autoridade magisterial da Igreja no ano de 1962: isto deve ser bem claro para a Fraternidade. Mas, a alguns daqueles que se destacam como grandes defensores do Concílio, deve também ser lembrado que o Vaticano II traz consigo toda a história doutrinal da Igreja. Quem quiser ser obediente ao Concílio, deve aceitar a fé professada no decurso dos séculos e não pode cortar as raízes de que vive a árvore. (...) A primeira prioridade para o Sucessor de Pedro foi fixada pelo Senhor, no Cenáculo, de maneira inequivocável: “Tu (…) confirma os teus irmãos” (Lc 22, 32). O próprio Pedro formulou, de um modo novo, esta prioridade na sua primeira Carta: “Estai sempre prontos a responder (…) a todo aquele que vos perguntar a razão da esperança que está em vós” (1 Ped 3, 15). No nosso tempo em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus. Não a um deus qualquer, mas àquele Deus que falou no Sinai; àquele Deus cujo rosto reconhecemos no amor levado até ao extremo (cf. Jo 13, 1) em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. O verdadeiro problema neste momento da nossa história é que Deus possa desaparecer do horizonte dos homens e que, com o apagar-se da luz vinda de Deus, a humanidade seja surpreendida pela falta de orientação, cujos efeitos destrutivos se manifestam cada vez mais. Conduzir os homens para Deus, para o Deus que fala na Bíblia: tal é a prioridade suprema e fundamental da Igreja e do Sucessor de Pedro neste tempo. Segue-se daqui, como consequência lógica, que devemos ter a peito a unidade dos crentes. De fato, a sua desunião, a sua contraposição interna põe em dúvida a credibilidade do seu falar de Deus. Por isso, o esforço em prol do testemunho comum de fé dos cristãos – em prol do ecumenismo – está incluído na prioridade suprema. (...) Amados Irmãos, nos dias em que me veio à mente escrever-vos esta carta, deu-se o caso de, no Seminário Romano, ter de interpretar e comentar o texto de Gal 5, 13-15. Notei com surpresa o carácter imediato com que estas frases nos falam do momento atual: “Não abuseis da liberdade como pretexto para viverdes segundo a carne; mas, pela caridade, colocai-vos ao serviço uns dos outros, porque toda a lei se resume nesta palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais mutuamente, tomai cuidado em não vos destruirdes uns aos outros”. Sempre tive a propensão de considerar esta frase como um daqueles exageros retóricos que às vezes se encontram em São Paulo. E, sob certos aspectos, pode ser assim. Mas, infelizmente, este «morder e devorar» existe também hoje na Igreja como expressão duma liberdade mal interpretada. Porventura será motivo de surpresa saber que nós também não somos melhores do que os Gálatas? Que pelo menos estamos ameaçados pelas mesmas tentações? Que temos de aprender sempre de novo o reto uso da liberdade? E que devemos aprender sem cessar a prioridade suprema: o amor?
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“Uma misericórdia que nos desafia”
por Julián Carrón
A primeira coisa que impressiona é o fato de o Papa ter sentido a necessidade de escrever uma carta como essa: cheia de dor diante da incompreensão, não tanto dos estranhos, mas dos católicos. É um caso insólito na história recente, pelo que me lembre, e sinal de que não entendemos um gesto que, como demonstra a carta, é cheio de razoabilidade. Em sua simplicidade, foi um gesto de misericórdia perante uma parte dos fiéis confiados a sua paternidade de pastor universal da Igreja, um gesto que adquire todo o seu alcance ante a dureza daqueles que o criticam, inclusive das próprias pessoas a quem se dirigiu. Esse gesto põe diante de todos o escândalo cristão. De fato, ao ler a carta, é difícil não nos lembrarmos das palavras de Jesus: “Bem-aventurado aquele que não se escandaliza comigo”, dirigidas a quem se aborrecia porque Ele comia com os publicanos e os pecadores. A misericórdia, gesto inequívoco do divino, continua a escandalizar como no primeiro dia. Pena que isso aconteça também entre aqueles que pertencem ao povo dos remidos, ou seja, entre os primeiros a terem sido objeto de uma misericórdia sem fim. Diferentemente do que pensam aqueles que acham que Bento XVI confirma os destinatários em sua posição, o gesto do Papa constitui o maior desafio diante do qual estes jamais se encontraram. Só a misericórdia desafia a nossa teimosia, como nenhum outro chamado de atenção. Aquele a quem muito é perdoado muito ama, diz Jesus. A nenhum outro gesto é tão sensível o homem como ao gesto da misericórdia; tanto é, que foi esse o método de Jesus, como nos lembra São Paulo: “Quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”. A resposta do Papa é uma resposta à “prioridade que está acima de todas, tornar Deus presente neste mundo”, um Deus encarnado cujo nome é “misericórdia”, que se manifesta por meio da “unidade dos que creem”. Essa carta é um “alento” pelo qual não podemos deixar de agradecer ao Papa, tanto mais quanto mais aumenta a dureza daqueles que reduzem a vida cristã a um moralismo sufocante. Nada, mais que uma carta como essa, faz que eu me sinta orgulhoso de pertencer à Igreja, cheio de confiança de que, no dia em que vier a errar, serei tratado com igual misericórdia.
(do jornal Avvenire, 14 de março de 2009)
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O que está em jogo é a natureza da Igreja
por Stefano Alberto
Docente de Introdução à Teologia na Universidade Católica de Milão
Por que essa fúria contínua e crescente da mídia contra a pessoa do Papa, essa redução sistemática de seu ensinamento a manchetes enganosas e de efeito, que suscitam reações rancorosas e polêmicas no mundo inteiro? A última delas é bem conhecida, relativa às declarações sobre as medidas contra a chaga da Aids. Em muitos dos comentários jornalísticos a respeito da extraordinária carta de Bento XVI aos bispos, escreveram sobre a solidão do Papa, sobre a crescente incompreensão de sua mensagem, considerada doutrinal demais e pouco pastoral, sobre seu isolamento, na Cúria, entre os fiéis, na opinião pública mundial... E há ainda quem não deixe de frisar caprichosamente como têm-se repetido supostos “incidentes” de comunicação (a partir do discurso de Regensburg). O próprio Bento XVI se divertiu com o “mito da minha solidão”, durante a conversa com os jornalistas no voo que o levava a Camarões para sua primeira viagem apostólica à África. Foi com essa mesma serenidade que pronunciou outras palavras – que hoje podemos chamar proféticas –, quando, na homilia de início de seu pontificado, na Praça de São Pedro (24 de abril de 2005), acenou duas vezes ao fato de “estar sozinho”; a primeira, lembrando João Paulo II (“Quem crê nunca está sozinho, nem na vida nem na morte”); a segunda, referindo-se a si mesmo, em união com a companhia dos santos no céu e com a oração, a fé, a esperança e a caridade de todos os fiéis: “Não estou sozinho. Não devo carregar sozinho algo que, na realidade, jamais poderia carregar sozinho”. Naquela circunstância, Bento XVI afirmava que “meu verdadeiro programa de governo é não fazer a minha vontade, não perseguir as minhas ideias, mas pôr-me à escuta, com toda a Igreja, da palavra e da vontade do Senhor, e deixar-me guiar por Ele, de forma que seja Ele mesmo a guiar a Igreja nesta hora de nossa história”. São afirmações que ajudam a compreender o sentido profundo da recente carta e seu alcance para toda a Igreja; uma carta que, sem nada ocultar das dificuldades e dos erros, das divisões, até do ódio, exprime toda a paixão de Bento XVI por Cristo e pelo homem, a consciência viva de seu serviço, único, à Igreja e ao mundo, e a intensidade de seu magistério. O Papa dá bem mais que explicações e esclarecimentos pontuais do gesto de misericórdia com que foi remida a excomunhão que se consumara no próprio momento da ordenação ilegítima dos quatro bispos lefebvrianos, com todas as dolorosas polêmicas e confusões que se seguiram a esse gesto.
Muitos já observaram que esse texto representa um caso único na história não apenas recente da Igreja, por seu estilo (próximo do das cartas paulinas e dos escritos dos Padres dos primeiros séculos cristãos, como alguém já disse) e por seu conteúdo magisterial decisivo. O próprio Papa quis esclarecer, em primeiro lugar ao colégio episcopal de que é chefe, que os problemas enfrentados são de natureza “essencialmente doutrinal” e dizem respeito “sobretudo à aceitação do Concílio Vaticano II e do magistério pós-conciliar dos papas”. No centro da questão está o delicado processo de acolhida do Vaticano II, ainda hoje em andamento (por mais que sempre haja quem namore a necessidade de um “Vaticano III”), e a relação entre o Concílio e a Tradição da Igreja. Não são questões reservadas apenas aos bispos ou ao círculo restrito dos especialistas e dos “profissionais do ramo”, pois o que está em jogo é a própria natureza da Igreja e de sua missão perante o homem contemporâneo. O próprio Pontífice o recorda, com tons de aflição: “No nosso tempo, em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus”. O Papa capta com lucidez dramática os sinais de um tempo em que “Deus desaparece do horizonte dos homens” e “a humanidade é surpreendida pela falta de orientação, cujos efeitos destrutivos se manifestam cada vez mais”. Os membros da Fraternidade Pio X recebem um chamado de atenção para o fato de que ninguém pode pretender “congelar a autoridade magisterial da Igreja” ao momento que precede o Concílio. Mas também àqueles que o Papa, não sem sutil ironia, chama os “grandes defensores do Concílio”, é lembrado que “o Vaticano II traz consigo toda a história doutrinal da Igreja”, e que a fidelidade ao Concílio implica “a fé professada no decurso dos séculos”, sem “cortar as raízes de que vive a árvore”.
Há quem queira ver nessas expressões sóbrias e eficazes uma espécie de mudança, até uma “virada”, em relação às indicações do importante discurso à Cúria de 2005. Naquela ocasião, o Papa falou da necessidade de uma hermenêutica do Concílio na linha da continuidade e da reforma, em vez de uma hermenêutica, hoje de fato ainda dominante em amplos setores da Igreja, que interpreta a “atualização” do Vaticano II, sua “abertura ao mundo”, como descontinuidade em relação à tradição precedente, quase como um novo início da Igreja na modernidade. Uma leitura como essa pode acabar por reduzir de imediato a força da carta papal, sem captar o que realmente está em jogo, que é a superação da divisão latente, na Igreja, entre conteúdo e método do anúncio cristão. Se o conteúdo do cristianismo é reduzido de modo racionalista a simples doutrina ou a preceitos morais, que sempre podem ser interpretados segundo critérios subjetivos inevitavelmente parciais (tradicionalismo, progressismo, espiritualismo...), o método de seu anúncio acaba por ser determinado não pelo próprio fato do acontecimento de Cristo, sempre presente na vida da Igreja, mas por suas várias consequências, de acordo com as prioridades ditadas pela contingência histórica, ou seja, em última instância, pelo poder.
De que forma, hoje, Deus se torna presente, como fala ao homem, como manifesta ao homem seu “amor levado até o extremo”, de que temos suprema necessidade? É essa prioridade que Bento XVI tem em mente, quando se arrisca em primeira pessoa e reapresenta com serena firmeza a perene novidade do acontecimento cristão e as condições de sua permanência original, num tempo marcado pelo enfraquecimento da fé e do sentimento de pertencer à Igreja. Trabalhando exaustivamente pela fé, pela esperança e pelo amor a toda a Igreja, Bento XVI tem plena consciência da missão confiada pelo próprio Senhor a Pedro e a seus sucessores: “Tu [...] confirma os teus irmãos” (Lc 22,32). Há uma passagem do discurso pronunciado na Congregação para o Clero em 16 de março que deixa bem clara essa consciência: “No mistério da encarnação do Verbo, ou seja, no fato de que Deus se fez homem como nós, encontram-se quer o conteúdo quer o método do anúncio cristão”. Poderíamos recordar ainda a introdução da primeira Encíclica, citada na carta aos bispos: “No início do ser cristão não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, assim, o rumo decisivo” (Deus caritas est, 1). Com seu testemunho de fé e de amor misericordioso, com o apaixonado chamado de atenção à unidade dos que creem, sinal principal de credibilidade do anúncio cristão (de onde decorre a prioridade dada ao ecumenismo e à necessidade do diálogo inter-religioso), o Papa, fiel ao carisma de Pedro, reapresenta por meio de sua pessoa o próprio método do anúncio: “É Ele, Cristo, quem guia a sua Igreja”.
A grande liberdade com que Bento XVI aceita com amor o peso e o esforço oneroso de sua missão única, mas não solitária, que pouca importância dá a que lhe ataquem “com uma virulência de lança em riste”, é a verdadeira garantia da liberdade e da esperança de todo homem que crê, no seguimento de Cristo, e de todo homem sinceramente empenhado no esforço cotidiano de seu caminho rumo ao destino. É a verdadeira alternativa a “uma liberdade mal interpretada”, sempre pronta a “morder e devorar”, dentro e fora da Igreja.
(extraído do jornal italiano Il Reformista, 22 de marco de 2009)
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