Em cinco palavras Friedrich Nietzsche descreveu o hoje. E o fez há cento e cinquenta anos, quando certas evidências ainda resistiam e a incerteza não chegava à raiz de tudo. No entanto, na frase do filósofo alemão está contido o drama de agora: “Não há fatos, apenas interpretações”. Profecia perfeita de uma época em que oscilamos entre mil e uma interpretações, “sem sabermos distinguir qual delas acolhe lealmente os fatos”, como ressaltou Julián Carrón no Dia de Início de Ano (o “pontapé inicial” do trabalho proposto ao movimento de CL para o novo ano social europeu – por isso o nome – e seguido no mundo inteiro). Não há nada que tenha a força de afastar a neblina que deixa tudo confuso e incerto: “Nenhum fato nos ‘toma’ a ponto de nos fazer sair da equivalência das interpretações. Tudo parece igual”, disse Carrón. Acrescentando uma pergunta decisiva, porque não é retórica: “Há algo capaz de desafiar a avalanche indistinta de interpretações, pela qual somos soterrados nesta sociedade da ‘informação’?”. (...)
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