De 16 a 18 de março de 2007 foi realizada, no Rio de Janeiro, a Assembléia Nacional dos Responsáveis de Comunhão e Libertação no Brasil. Reuniram-se trezentas pessoas para confrontar e compartilhar suas experiências junto com Mario Molteni, responsável na Itália que acompanha a realidade brasileira. A seguir, notas da sua síntese final durante o encontro.
Depois de um encontro tão pleno de graça como foram esses dias, gostaria de fixar alguns pontos em continuidade com o que Carrón nos disse alguns meses atrás.
1) Somos espectadores do dom de um início
Ontem, desde as primeiras colocações, quando ouvimos a história de alguns amigos, de várias pessoas que encontraram o Movimento no ano passado, ou quando ouvimos como estão florescendo algumas pequenas novas comunidades, nós estamos diante do dom de um início. É como se a fidelidade de cada um de nós – muitos dos quais têm 20 ou mesmo 30 anos de experiência no Movimento –, tivesse sido premiada com um dom que não esperávamos, que não poderíamos ter programado, que não teríamos conseguido imaginar como forma. É um dom que nos supera.
Eu digo que é o dom de um início porque é impressionante como repropõe algumas características daquela experiência do início, a qual Dom Giussani descreve no texto A familiaridade com Cristo (Página Um, revista Passos nº 80, março/2007). Esse texto, eu gostaria que fosse tema de trabalho nas nossas comunidades. Vejam como, a um certo ponto, ele diz: “como é urgente que essa humanidade que fez nos encontrarmos há tantos anos, que vibrava dentro de vocês e que obtinha apaixonada resposta em mim, como é importante que essa humanidade seja reencontrada juntos, que nos ajudemos oportunamente a não esquecê-la!”. Pensem se essas experiências de início que observamos não possuem essa característica: uma humanidade que vibra dentro das pessoas e que encontra, na experiência que vem de Dom Giussani, uma resposta apaixonada. Pessoas que estão empenhadas com a vida, cheias de criatividade, que sentem o problema da vida, a brasa da vida, e que encontram, em Cristo, dentro da nossa experiência, a origem do próprio movimento deles. Portanto, nós somos expectadores de um fenômeno que tem a dignidade do início. Depois a água aumenta, mas a pureza do início permanece como um ponto de referência para todos.
É belo ouvir que, entre nós, há pessoas que acreditam naquilo que ouvem, porque essa é a característica do sabor do início. Tem gente que acredita naquilo que diz. Então, usando o termo da Escola de Comunidade (EdC), entre nós, vemos pessoas que têm autoridade, mesmo que não tenham um papel formal. Porque, quando uma pessoa que vive em uma pequena comunidade, distante de todos, sentindo tanto a gratidão por aquilo que encontrou e tendo uma capacidade de envolver outros, essa pessoa se torna uma autoridade para mim, se torna uma autoridade para você. Porque, como diz a EdC, a autoridade é quem, de forma leal, vive a experiência humana. A autoridade é quem nos mostra, de forma intensa, que Cristo é a alegria do próprio coração. O primeiro dado que me toca como homem – não como visitor – é que estou diante daquele frescor do início, ao qual ninguém pode resistir, que é fresco, que é belo.
2) A experiência de Cristo corresponde ao coração
Nestes dias, lembrei-me desta cena: existe uma primeira forma com a qual a gente entende que Cristo corresponde ao coração. E eu acho que a dinâmica é assim: você encontra uma experiência humana que corresponde a você, uma experiência humana na qual você encontra algo diferente e melhor. Então você se pergunta: de onde vem isso aqui? E aí você pede a resposta: é Cristo. Pensem na história do que foi o Alexandre para os amigos da Associação dos Sem-Terra. Era uma presença humana estranha, positiva, que, a um certo ponto, despertou a pergunta: mas quem é você? A correspondência está no humano, de tal forma que, a um certo momento, nasce uma pergunta, e a resposta é Cristo. É sempre um gesto que comove, que maravilha o coração. E te obriga a perguntar: mas de onde vem essa coisa positiva pra mim? De onde vem? A gente diz que Cristo corresponde ao coração porque experimenta uma correspondência de humanidade para consigo cuja origem é um outro fator. Então, dizer que Cristo corresponde ao coração é uma coisa muito concreta.
Mas eu pensava que existe também um outro caminho para encontrar essa correspondência. Eu pensei nisso quando ontem ouvi um universitário que contava como algumas pessoas viveram um episódio de dor. O outro caminho é esse: você conhece Cristo, julga, compreende, porque “se Tu, Cristo, me dá essa dor, essa dificuldade, você é a consistência, é de você que ela provêm, é um caminho para a minha vida”. E aí você, outra vez, faz uma experiência humana em que a dor se transforma. Uma dor tremenda se torna suportável. Uma coisa aparentemente impossível se torna razoável, compreensível. Você experimenta isso. E, então, você diz: Cristo corresponde ao coração, Cristo permite que eu carregue toda a vida. É sempre uma experiência humana cuja origem é Cristo. É isso que pode nos convencer sobre Cristo. Portanto, se nós olharmos para a nossa experiência, nós podemos dizer que Cristo corresponde ao coração de uma forma concreta, conseguindo detalhar a experiência humana que Cristo marca. E quando a gente entende que nos foi doada essa experiência, o coração se enche de gratidão.
3) Novo início
Por que Carrón falou de um novo início? Por que ele insistiu sobre esse termo “novo” início? Porque a nossa realidade foi preferida. A realidade do Movimento no Brasil tem uma história longa, que tem uma sua própria maturidade, que se tornou grande, mas atenção, porque, com o tempo que passa, há o perigo de uma apatia louca. O perigo de uma vida que, em vez de se tornar cada vez mais forte, revigorada, devagarzinho, de forma quase imperceptível, acaba por se apagar. Neste texto, A familiaridade com Cristo, tem uma coisa preciosa sobre isso, tanto pra mim como pra você, que estamos no Movimento há 20 anos. Eu me dirijo, sobretudo, a quem tem mais experiência nessa história, e eu vos desejo que tenham aquela simplicidade que aconteceu comigo, de entender que essas palavras, aqui, do texto não estão descrevendo outras pessoas, mas estão descrevendo a mim. São, ao mesmo tempo, um soco e um carinho dados por aquela pessoa [Dom Giussani] que mais nos amou na vida.
Em uma passagem do texto, Dom Gius diz: “Vocês cresceram: na medida em que garantiram para si mesmos uma capacidade humana na própria profissão, existe, como que possível, uma distância de Cristo”. Como isso é verdade! Cada um de nós assumiu uma responsabilidade, cresceu, virou pai, dá emprego para outras pessoas, é uma pessoa séria. Mas Cristo não tem para nós aquele frescor que ontem vimos. Por que essa página me surpreendeu? Porque tem a capacidade de nos deixar nus, de explicar a experiência que faço, quando diz: “Cristo não falta nas ações: nas ações, em tantas ações, pode ser determinante, mas e no coração? No coração, não!”. Como é verdade! Se a gente tem um certo estilo de vida é graças a experiência do Movimento. Participamos de muitos encontros, a gente se encontra, está aqui nesta Assembléia. Muitos trabalham em alguma obra ligada ao Movimento. Eu vivo em uma casa do Grupo Adulto. Portanto, é impressionante como Cristo pode estar nas ações, quando a gente vai descrever a nossa vida, mas não ter o frescor do início, não ser percebido como a resposta à nossa brasa, ao nosso desejo de felicidade.
Outro ponto do texto é quando ele diz: “Tudo se reconduz a ter um coração de criança. E ter um coração de criança quer dizer afastar o rosto dos próprios problemas, dos projetos, dos próprios defeitos e dos defeitos dos outros, para olhar Cristo ressuscitado. Tirar o olhar de si mesmo e dirigi-lo para aquela Presença”. Qual é o sabor do início? Que a pessoa tem problemas, tem projetos, tem defeitos. Eu vi bem isso quando nesta semana fui encontrar os nossos amigos Cleuza e Marcos Zerbini. Na Associação dos Sem-Terra existem problemas. Existem projetos certamente, pois é uma manifestação da vivacidade humana. Eles percebem os próprios defeitos e os próprios limites: “Eu não sou nada. Quem sou eu para estar na origem dessa história toda?”. Tem o defeito dos outros, e muitos. E certamente existe uma tensão nesse grupo de amigos. Mas a coisa mais impressionante é que o que prevalece é o olhar erguido, levantado para Cristo, é a consciência de que Cristo tomou a nossa vida e nos colocou juntos. Para mim, que trabalho na universidade, é a mesma coisa. Ou eu posso ser na minha casa com os meus amigos porque, afinal, essa é a forma que me compete, ou então porque estou maravilhado pelo fato de que Cristo me tomou, que Cristo me colocou junto com aqueles outros. E esse sentimento de si mesmo é destinado a mudar a forma das coisas. Nós temos que ter a coragem de reconhecer que esse juízo do Dom Gius sobre nós é verdadeiro.
Que Cristo se torne presente ao nosso coração, à raiz de tudo aquilo que exprime a nossa pessoa e o nosso ser, não é uma mudança das coisas que fazemos, mas do coração. A genialidade se encontra neste “não”. Ele não está colocando em discussão a vida que você leva, as coisas que você faz, mas pergunta: e o seu coração? O seu desejo de beleza, o seu desejo de companhia encontra o seu repouso em Cristo? E aqui ele diz uma coisa belíssima sobre a companhia. Uma coisa que raramente é assim evidente: “A nossa companhia existirá somente para isso, terá na mira somente isso. É também verdade que não é possível ficar numa companhia que ajude nisso sem que já se queira isso, isto é, sem que de algum modo essa simplicidade não seja já preferida”. Ou seja, a companhia nos ajuda, mas a companhia não pode se substituir a você, àquele sim que é seu, substituir-se àquela simplicidade preferida por você. Você até pode ser complicado, mas tem que pedir essa simplicidade. Você pode se sentir pesado, mas o seu gesto de simplicidade é pedir isso a Cristo. Faço essa imagem simples que proponho a vocês: Quando você tem que cozinhar uma panela de feijões, é o gás que vai cozinhar, mas o gás precisa do acendedor. Não é o acendedor que vai cozinhar o feijão, mas sem ele os feijões não serão cozidos. O gás faz explodir a cozinha, mas não cozinha o feijão. O acendedor é a sua liberdade, que é insubstituível. Se você prefere essa simplicidade, se tem o acendedor, então o gás da companhia sustenta a vida, renova e dá vigor a vida. Mas é preciso esse seu ser mendicante. O meu coração que mendiga Cristo ao sentir toda a sua impotência, toda a sua solidão, e levanta os olhos àquela Presença e diz: “Vem”. E é muito bonito como termina esse texto: “Vocês sabem por que o Movimento teve início? O Movimento teve início porque eram ‘meninos’: é preciso voltar a ser meninos”. Se vocês pensarem na imagem que eu falei no primeiro ponto, no espetáculo de um início fresco que temos entre nós, como é fácil entender que a questão é voltar a ser meninos. O Movimento começou porque eram meninos. Um novo início para cada um de nós que está aqui, para você que, como eu, tem dez ou vinte anos de história no Movimento, para você que acha já conhecer as coisas, mas para quem Cristo não alegra a própria vida – porque dominam os problemas, os projetos, os limites seus e os dos outros –, a questão é voltar a ser como meninos. E eu digo que nessa tarefa, a qual Carrón nos convidou, e este ponto que é tão iluminado pelas palavras de Dom Gius, a gente tem uma ajuda diante dos olhos. Porque, ao ver que há um início entre nós, revigora a brasa, nos dá confiança à possibilidade, indica e dá uma imagem de caminho. A nossa fidelidade, de alguma maneira misteriosa, favoreceu este início que estamos vivendo. Que esse início nos ajude a nos tornarmos como rapazes, tornando leve e alegres a vida.
4) O que acontece com a realidade se Cristo se torna uma presença ao coração?
Dom Gius diz em uma passagem de Vivendo nella carne: “Nós não queremos somente Cristo. Nós também queremos as árvores, também queremos a mulher. Queremos todas as criaturas.” E ele comenta: “São Francisco sentia a vida dessa forma. Tanto que ele compôs o Cântico das Criaturas e a sua biografia conta, os testemunhos contam que no caminho, quando ele se sentava, ele chorava de comoção ao pensar que aquela pedra sobre a qual ele se sentava era a mão de Deus que o sustentava, para alimentá-lo, sobre a qual podia se apoiar para se restaurar”. E mais pra frente diz: “Tudo é nada, a não ser Deus. Isso é verdade, mas por que Deus também fez as plantas? Fez a mãe, o pai, as irmãs, os amigos, os filhos, as estrelas? Por que Deus fez tudo isso? Na minha opinião, é mais obediência a Deus e por isso dá maior impacto educativo sublinhar, ressaltar a presença de todas as coisas”. Se Cristo se torna presença ao coração, o trabalho adquire mais valor, o seu estudo adquire mais valor, as suas contas e a sua economia também. Como uma oração, certa vez Dom Gius nos disse: “Jesus, você é uma outra coisa, você é maior do que aquilo em que eu, humanamente, fixaria a minha esperança, mas você não está fora daquilo em que eu fixo a minha esperança. Você está dentro deste rosto, está dentro desta natureza, está dentro desta música, você se fez carne dentro, pra gente entender que a realidade não é suficiente, que a mulher não basta, que o trabalho não basta, que o sucesso não basta”. É a experiência humana que nos esclarece isso. Cristo ao vir, esclareceu isso, esclareceu que a mulher não basta, que o trabalho não basta, mas – e aqui está a coisa excepcional – não simplesmente nos ensinou a reconhecer o limite das coisas, mas salva as coisas, dá valor às coisas. Dá uma dignidade que as coisas sozinhas não teriam.
Tem uma imagem de que eu gosto porque me ajuda a entender essa forma de ver as coisas. É uma história curta que Dom Giussani nos contou há alguns anos: Ele dizia que ,quando ele estava no seminário, e ele era o mais velho que cuidava dos mais jovens, tinha um rapaz de uns 17 ou 18 anos que era sempre muito negativo, muito fechado, muito crítico em relação à vida. E Dom Gius lhe disse: você vai entender muitas coisas quando você se apaixonar. Essa pessoa saiu do seminário depois de um tempo, casou, teve filhos, e, depois de muitos anos, ele cruza com Dom Giussani em uma estação de trem. Só que Dom Giussani ia para Milão e ele ia para uma outra direção. Eles se cumprimentaram com muita festa, e, no último minuto, esse amigo disse que também pegaria o mesmo trem e voltaria depois, mas queria ficar um pouco mais com Dom Gius. E então começa a contar que se casou, que tem filhos, mas, a um certo momento, o rosto dele se escurece outra vez e ele diz: Mas quando digo a minha mulher “te amo e é para sempre”, eu páro e é como se viesse um riso amargo que dissesse “mas não é verdade”. Então Dom Giussani pulou nele e disse: mas se você reconhecer que aquela mulher, que aquele ponto do ser é a fonte, é a nascente por meio da qual Deus se aproxima de você, Deus lhe alcança, você pode dizer a ela: “eu te adoro”. Eis o segredo, eis o que salva o sinal. Este sinal que é falta de tudo, que é carente de tudo, que participa do ser de Cristo, aquela pedra são as mãos de Deus que sustentam a cabeça. Aquela mulher é a companhia do Senhor para a sua vida. Aqui está a raiz de uma família cristã, que atravessa o tempo e a vida, que acolhe os próprios filhos e os filhos dos outros, que se torna fator de humanidade diferente.
5) O que favorece que a comoção permaneça, que a comoção reaconteça?
a) A primeira coisa é a simplicidade. Reconhecer aquilo que vem à tona da experiência de forma clara. Carrón tinha lido um trecho de Lewis: “Aquilo que eu mais gosto da experiência é que ela é algo tão honesto que vocês podem pegar a estrada errada, mas se estiverem com os olhos abertos não poderão chegar muito longe sem que apareça a placa correta.” Se vocês se lembrarem daquela colocação do Dom Gius diante do Papa em 1998, ele jogou tudo na palavra simplicidade. “É uma simplicidade de coração que fazia com que eu sentisse Cristo como algo excepcional”. É uma simplicidade de coração que favorece o início e o novo início. Com aquela limpidez certa, como acontece pela evidência inatacável e indestrutível de fatores da realidade. Com aquela evidência com a qual um fato se impõe na nossa vida. A primeira coisa, a que mais conta, é essa simplicidade.
b) A segunda coisa: a essa simplicidade está ligado o valor da fidelidade. Sempre me impressionou que todas as vezes que Dom Gius nos fazia cantar Ave Maria Splendore del Mattino (Ave Maria, esplendor da manhã), sublinhava a frase “Fa in modo che nessuno se ne vada” (faz com que ninguém vá embora). Ele gostava daquela canção por causa dessa frase. Há algum tempo, eu li um texto no qual ele, no início de uma assembléia, dizia mais ou menos assim: “você que agora nos toca tanto com a sua experiência, você que deixa todos nós maravilhados, você se lembra quando não entendia? Você se lembra quando se sentia árido? Um vaso seco, um caco? O que você fez? Quando não entendia, quando você se sentia árido, você pediu. Você disse: Vem”.
Amigos, a fidelidade à companhia e a fidelidade à oração são a estrada que possibilita toda retomada. É a mão estendida ao Mistério.
c) A terceira coisa é a Escola de Comunidade. No que diz respeito ao método da EdC, retomem o que Carrón nos disse. Mas hoje eu queria, simplesmente, retomar o valor da fidelidade. O valor daqueles poucos minutos no meio do seu dia no qual você se coloca diante de Cristo e ao modo como Cristo alcançou a sua vida, aquela marca que a gente não consegue arrancar. E como eu dizia: façamos EdC quando temos sede, quando a gente experimenta imediatamente que a EdC nos restaura, nos repousa. Mas também façamos EdC quando não temos sede, porque a EdC desperta a sede, desperta em você a humanidade. A EdC nos ajuda tanto a sentir o nosso drama humano, quanto a esclarecer a resposta. “A humanidade que vibrava dentro de você e obtinha a resposta apaixonada em mim”. A EdC é o lugar no qual este encontro reacontece sempre: o encontro entre aquela brasa viva em nós e a resposta que experimentamos – Cristo – que outra vez se volta a nós.
d) A última coisa, o ímpeto missionário. Aquele ímpeto que as pessoas que vivem o início nos testemunharam. Ontem eu pensava que se uma pessoa chega a uma cidade para visitar um amigo, o amigo a leva para ver um lugar bonito da cidade. E ir até um lugar bonito com um amigo consolida a amizade, enriquece a amizade, a torna mais cheia de ternura. O ímpeto missionário, o desejo de envolver mais na raiz da nossa experiência aquelas pessoas que amamos, e cada vez mais são aqueles por quem nos interessamos. É esse ímpeto missionário que torna esse novo início fácil. Quando a gente arrisca uma proposta, fica mais claro o que a gente encontrou.
Bom trabalho!
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