Confiar-se aos amigos
Trabalho como responsável do Projeto de Odontologia do Centro Alvorada em Belo Horizonte, que existe há 7 anos em parceria com a PUC-Minas e a Universidade de Bolonha, onde trabalham muitos amigos nossos. Uma história iniciada por acaso com a tese de André Alberti, e que agora oferece atendimento odontológico a cerca de 2.200 pacientes na favela. Eu havia programado minha viagem para a Itália 3 meses antes de partir, de forma que poderia trabalhar e depois passear um pouco com minha irmã. A programação era perfeita: iria trabalhar, depois iria aos Exercícios da Fraternidade e depois passearíamos pela Itália, Espanha e França. Tudo estava muito bem pensado e programado. Dois dias antes de partir aconteceu um imprevisto: meu avô, que estava com câncer há um ano, faleceu, e diante desta circunstância eu estava confusa e com muito medo de deixar minha mãe enfrentando esta dor sozinha. No entanto, minha mãe nos encorajou nesta experiência e disse que com certeza meu vovô ficaria muito feliz por nós. Não me restava outra coisa a não ser dizer ao Senhor que, mesmo dentro da minha tristeza e medo, eu estava pronta a fazer aquilo que Ele queria. Pedi aos meus amigos que ficassem perto da minha mãe neste período e partimos confiantes e serenas. É difícil exprimir verbalmente a experiência que vivi quando cheguei à Itália: fui acolhida pelos amigos de uma maneira tão extraordinária que me sentia em casa, como se fossem a minha família. Quando eu ligava pro Brasil tinha mais vontade de contar sobre as pessoas que encontrava do que descrever os lugares que estava visitando. É mesmo verdade que os encontros com as pessoas nos deixam pra sempre marcados! Ciocca, Fabrizio e Pamela fizeram tudo pra que eu pudesse não só participar dos Exercícios da Fraternidade, mas estavam sempre perto e me acompanhavam durante os Exercícios. Eu me comovia a cada palavra porque me confirmavam sempre mais o encontro que eu tinha feito no Brasil com os amigos do Movimento. A experiência que eu estava fazendo naquele momento me remetia àquela que eu vivia com a Rosetta e isso me dava a certeza do caminho a seguir. Sou infinitamente grata a Dom Giussani por ter iniciado esta grande história da qual faço parte e por me ensinar a amar a realidade total e a ter paixão pelo homem.
Fernanda, Belo Horizonte – MG
A infalibilidade do coração
Caro padre Julián, depois dos Exercícios da Fraternidade perdemos, no terceiro mês de gravidez, nosso terceiro filho. Fomos ao encontro, já conscientes dos seus problemas de sobrevivência, com um forte pedido, pedindo um milagre. Mas a realidade, aquilo que aconteceu, o fato de ter morrido, não correspondia ao meu desejo. Onde estava a infalibilidade do coração da qual o senhor falava? Onde tinha errado ao desejar a vida de meu filho? Estas perguntas não me deixavam tranqüila. Não me pacificava ouvir que aquilo que acontecera era para o melhor, porque devia ser assim, mesmo se, imediatamente, tenha sido uma tentativa para amenizar a dor, para tentar desviar o nosso olhar. O meu pedido de vida e de verdade continuava insatisfeito e eu o colocara, o gritara, gritei o meu limite aos meus amigos: ao meu grupo de Fraternidade e à minha Escola de Comunidade. Pouco a pouco, cada vez mais evidente, fez-se presente a mim o rosto de Cristo, revelou-se a mim a Sua presença prodigiosa. Precisei olhar fixamente para a dor do meu coração, diante daquele filho que não existia mais, para perceber que a correspondência da qual o senhor falava não é o realizar-se do desejo do meu coração de que meu filho vivesse, mas mais que isso, é o revelar-se do rosto de Cristo na minha vida. Porque o meu coração, no fundo, nenhum filho pode realizar, mas é realizado somente por Cristo.
Sara, Ascoli Piceno – Itália
A beleza da Arte
Caríssimos amigos, gostaria de contar o belo presente que recebemos com a vinda do artista plástico Cláudio Pastro em Ribeirão Preto, na segunda semana de agosto, para ministrar o curso Arte e Espaço Sagrado, na USP. No mesmo período realizamos uma exposição de obras dele que ainda embeleza o pátio da Faculdade de Medicina do campus. Seja o curso, seja a exposição, seja a companhia amiga e a disponibilidade incansável do Cláudio, nos proporcionaram a experiência da beleza da objetividade do Mistério de Cristo. Para quem participou foi uma experiência de encontro e de re-encontro com Cristo; inclusive, a evidência desta Beleza – como resplendor da Verdade – possibilitou em muitos a superação dos preconceitos racionalistas e céticos que moldam a cultura de nosso ambiente universitário. As pessoas ficavam admiradas e comovidas pela beleza e imponência das imagens e pela autenticidade da experiência humana do Cláudio (pela sua consciência de ser instrumento de Algo maior e contribuir pelo seu trabalho à revelação do rosto de Cristo na história dos homens). Vários alunos que conheceram o Movimento vieram comentar comigo que reconheceram o mesmo acento entre as suas obras, os seus comentários e as palavras de Giussani. Fico muito grata pela amizade do Cláudio e pelo seu carisma. Percebo cada vez mais que é um grande dom para mim, para o Movimento e para a Igreja.
Marina, Ribeirão Preto – SP
Experiência positiva
Neste ano estive com minha mulher pela primeira vez no Meeting de Rímini. Fui convidado e estimulado por dois grandes amigos e aceitei, pela estima e confiança nessa amizade e, também, porque meu filho de 16 anos iria com os colegiais. Não podia continuar sem saber do que se tratava e, além do mais, gostaria de conversar a respeito com meu filho. Foi uma expe-riência muito positiva para mim, minha mulher e – mais ainda – para meu filho. Defini o Meeting como um lugar rico em estímulos e experiências culturais e sensoriais que representa uma realidade boa, justa e bela em todos os aspectos positivos e negativos, tendo o homem no centro.
Luigi, Chiavari – Itália
Na Universidade por algo a mais
Carol de São Paulo, nos enviou esta carta que recebeu de seu amigo Leandro.
Comecei as tão esperadas aulas há três semanas. A primeira foi só trote e o que me chamou a atenção foi ver um amigo da minha sala meio triste em um daqueles dias. Perguntei o que ele tinha e respondeu: “Chego na faculdade e as pessoas não perguntam meu nome, nem porque eu escolhi fazer Odontologia, só querem dar trote”. Isso me chamou atenção porque, antes de começarem as aulas, eu estava com muito medo do que ia acontecer dentro da universidade por achar que “tinha” que fazer as coisas do Movimento: o sebo, a Escola de Comunidade, a oração do Angelus. Porque eu queria ficar no meu cantinho só observando e não me lançar nas coisas. Mas depois que ouvi o que esse cara disse, eu intuí que não é uma escolha minha fazer essas coisas, é mais, muito mais. Eu fui escolhido para carregar o que esse cara quer, o que essa universidade inteira quer. Então, fazer essas coisas deixou de ser um peso e se tornou uma vontade. Nasceu em mim um ímpeto muito grande de realizá-las. Finalmente as aulas começaram de verdade e combinei com alguns amigos que faríamos o sebo todos os dias na hora do almoço como gesto de início de semestre. Eu decidi apostar e você não sabe o que Ele fez! A minha faculdade toda ficou incomodada. Todos os alunos da minha sala, sem exceção, e depois os veteranos, ficaram perguntando o que eu, calouro, já estava me metendo com as coisas da faculdade e porque não estava no centro acadêmico. Eu fiquei impressionado como esse gesto chamou a atenção! Na segunda semana de aula, resolvi ficar no bar com os veteranos para conhecê-los melhor. Eles só pensam em drogas e sexo, nada mais. Fiquei muito preocupado e ao mesmo tempo agradecido por ter as pessoas do Movimento lá dentro. É meu ponto de ajuda para não cair também nessa mentalidade. Sou grato por poder ter essa consciência, que é muito mais humana. O ímpeto de fazer as coisas só amadureceu nesse tempo, porque eu percebi que não preciso fazer as coisas do Movimento dentro da faculdade para mudá-la, ou porque aquelas pessoas precisam de Cristo, mas antes de tudo porque eu preciso de Cristo. Comecei a fazer as coisas lá dentro porque me ajuda a amar mais Cristo e é isso o que chama a atenção deles, pois não param de perguntar porque todas as segundas-feiras eu encontro com alguns amigos e porque eu fico no sebo uma vez por semana sem ganhar absolutamente nada. Detalhe: na primeira semana alguns veteranos reclamaram da venda de livros ali, porque o nosso curso tem uma livraria filiada lá no campus. Uma semana depois eles estavam lá procurando pelos livros de Odontologia. Ele faz mesmo grandes todas as coisas!
Leandro, Rio de Janeiro – RJ
Batismo chinês
Caro padre Julián, somos duas famílias e, há alguns anos conhecemos a Casa de Acolhida San Martino, de Zelo Surrigone, onde são hospedadas jovens mães em dificuldade com suas crianças. Nesta realidade de acolhimento apresentada a nós por padre Carlo e Giovanna (a diretora da casa), tornamo-nos uma “família de apoio”, quer dizer, uma família que acompanha alguma mãe com gestos simples como passar algumas horas juntas no final de semana para fazer as refeições, festejar os aniversários das crianças etc. Assim, há cerca de três anos, conhecemos Caiqin e Lisa, duas mães chinesas e seus filhos, Franco e Sonia. A mentalidade chinesa é realmente muito diferente da nossa. Eles vêm de um regime onde democracia e religião são dois conceitos desconhecidos e nunca se consegue entender até o fundo o que realmente pensam. Os primeiros tempos foram difíceis. Somente quando, deixando nosso orgulho de lado, conseguimos estar diante dessas mães de maneira gratuita, começamos a experimentar uma amizade e percebemos que elas nos observavam, observavam a nossa maneira de estar juntos como marido e mulher, de dar aos nossos filhos uma educação cristã, a nossa maneira de estar junto com os amigos e o desejo de compartilhar tudo com eles. Em maio, nasceu o nosso terceiro filho, Francesco, e, com ele, a ocasião para perguntar a Caiqin se queria batizar o seu filho Franco junto com Francesco. No dia seguinte, o pequeno Franco (4 anos) que tinha nos escutado falar com a mãe, convidou todos os seus amigos do maternal (que freqüenta junto com nossos filhos e Sonia) para o seu Batismo. Caiqin, então, foi à casa de Lisa contar-lhe a sua decisão de batizar Franco e, então, o milagre continuou: Lisa, sem hesitar, disse a ela que também gostaria de batizar Sonia. Falando com Caiqin e Lisa sobre o Batismo, duas coisas em particular nos tocaram daquilo que disseram: “Estamos preocupadas porque não conhecemos nada sobre o cristianismo e, por isso, não sabemos se conseguiremos acompanhar nossas crianças nesse caminho”. E a segunda coisa: “Nós não conhecemos o cristianismo e Jesus Cristo, mas intuímos que este é um caminho verdadeiro e bonito para nossos filhos”.
Anna e Roberto, Paola e Massimiliano,
Gudo Visconti – Itália
Através dos limites
Carta que um profissional de saúde hospitalizado escreveu a seu amigo após receber uma revista Passos.
Para nós que trabalhamos com a normalização ou a manutenção da saúde é sempre uma afronta ficarmos doentes, e pior ainda se necessitarmos de internação para resolução destes problemas. Estamos habituados a servir, mas receber o serviço nem sempre é tão agradável, pois conhecemos o confinamento e a falta de domínio dos eventos. Apesar de saber que é para o nosso bem, a situação, a exposição e a espera são angus-tiantes... Somos seres limitados, e às vezes, temos dificuldade em perceber isso. Somos frágeis demais. Nosso limite entre o saudável e o patológico é uma parede de ar tão tênue e transparente que mal percebemos quando o ultrapassamos. E quando isso ocorre subitamente ficamos tão indefesos em nossas barreiras físicas e em nossas emoções que flutuamos e caímos, perdemos o controle e a razão e parece que apenas o chão duro ampara o impacto da nossa queda. Confesso que não consegui ver todos os artigos das revistas (Passos) que você me emprestou, mas o que pude ler já me deu uma nova maneira de enxergar melhor os dias que passei aqui. Às vezes, é preciso sofrer para sabermos que somos queridos, e que esse sofrimento faz parte da missão maior de receber o amadurecimento e poder ajudar outros indivíduos em dificuldade. Queria agradecer pelo apoio no momento mais crítico da internação. A sua atenção foi fundamental para me trazer de volta à realidade. Não abandone esse trabalho tão importante que, mais que salvar vidas, salva pessoas para o mundo. Só algo que acontece agora pode nos trazer de novo à realidade, ao presente, e essa revista pode ser esse grande instrumento!
Carta assinada
Em defesa da vida
Caros amigos, gostaria de compartilhar com vocês um gesto que tenho vivido nos últimos meses aqui em Campina Grande. No Natal do ano passado, li um artigo do Arcebispo de João Pessoa (Dom Aldo Pagoto) no qual ele lamentava que, às vésperas do Natal, uma deputada queria a todo custo colocar em votação um Projeto de Lei a favor da descriminalização do aborto. Desde então me inquietava muito não poder fazer nada de concreto contra a aprovação do aborto no nosso país e em defesa da vida que é dom de Deus. Mas não sabia por onde começar. Em fevereiro deste ano recebemos a visita de Otoney de Salvador (nosso visitor) que disse que eu poderia conversar com uma autoridade da Igreja para não fazer nada isoladamente. Procurei então Padre Assis (Reitor do Seminário Diocesano de Campina Grande) e ele me deu o e-mail da Associação Nacional Pró-vida Família. O Presidente da mesma concordou comigo que um abaixo assinado seria algo viável. Também me aconselhou enviar e-mail para parlamentares de meu Estado solicitando empenho contra projetos pró-aborto. Conversei então com uma amiga que mantém contatos com vários políticos paraibanos e ela me disse que poderia fazer chegar o abaixo-assinado ao Congresso Nacional. Então começamos a recolher assinaturas nas missas aos domingos (duas vezes em cada Igreja), nos locais de trabalho, entre amigos e conhecidos. A maioria das pessoas assinou. Sei que o abaixo-assinado parece ser um gesto de pouca magnitude, mas é o acessível à minha realidade e vem sendo feito em outros lugares do Brasil (Movimento em Defesa da vida do Rio de Janeiro, Movimento Canção Nova etc). Acho importante a população se posicionar junto à classe política para evitar que crimes como este virem Lei. Peço a Cristo que ajude a mim e aos meus amigos aqui em Campina Grande neste gesto para que ele tenha seus frutos, pois se há um desejo e um trabalho, sempre haverá uma resposta.
Lucia, Campina Grande – PB
Acolhida e hospitalidade
Minha experiência no evento em Rímini, o Meeting, foi marcada pela hospitalidade dos italianos e em especial por ficar hospedada com o casal Jaqueline, que é brasileira, e Alessandro, italiano. Pude conferir in loco a expe-riência da adoção. Sempre imaginei que adotar uma criança depois de crescida seria um “bicho de sete cabeças”, mas depois de ficar este período convivendo com o Jhonis, filho adotivo deles, minha visão sobre o assunto mudou. É muito interessante como a sociedade italiana encara a adoção de brasileiros como um fato aceitável, sem esconder do filho e das pessoas em geral a sua história e procedên-cia.Vários adolescentes brasileiros adotivos foram ao nosso estande de artesanato brasileiro para conversar com a gente. Eles sabem de onde vieram, o Estado que nasceram, e são curiosos em relação à cultura brasileira. O único problema é que não falam mais o português, mas compreendem tudo e, apesar de parecerem italianos nas atitudes, é inconfundível o aspecto da etnia brasileira evidenciada na pessoa deles. Outro ponto que me marcou indo ao Meeting foi que me senti como se eu estivesse sendo recepcionada pelos meus parentes nordestinos que me levaram para conhecer vários lugares bonitos nos arredores de Rímini. O Meeting, para minha surpresa, é extremamente organizado e foi lindíssimo ver o quanto a comunidade de Dom Giussani é ativa. Acho que temos muito a aprender com eles.
Karla, São Paulo – SP
Fugir do Líbano
No dia primeiro de julho passado nos estabelecemos no Líbano: André para estudar árabe e direito islâmico e, eu, como funcionária de uma Ong. A intenção era de ficar por um ano. Duas semanas depois estávamos de volta a Pádua: fugidos às pressas com uma família que, como nós, estava ali para trabalhar. Atravessamos o Líbano (sondando o céu com o medo de bombardeio), a Síria e a Jordânia para, enfim, tomar o avião e voltar para a Itália. Ao desprazer por ter todos os planos interrompidos, à dor de ver um povo dominado pelo pânico e que teme o futuro, junta-se uma forte pergunta sobre o sentido daquilo que vivemos. A paixão pelo direito muçulmano e o interesse por uma experiência de trabalho no exterior carregavam a esperança de poder ser útil para a Igreja. O novo ambiente era tão fascinante quanto evidentemente estranho e nos levava, por um lado, a olhar para aquilo que tinha nos levado até lá, a permanecer firmes no nosso propósito e, por outro, a observar a realidade pelo seu significado mais que por suas formas, tão diferentes e às vezes até aparentemente hostis. Esta contínua necessidade pessoal produziu algumas demonstrações confortantes: amizades que nasciam, portas de casas que se abriam, uma familiaridade não evidente com pessoas que nunca tínhamos visto antes. O fascínio por uma vida nova e agitada nos confirmava que o nosso eu cresce em qualquer lugar quando não temos nada para defender, a não ser a razão que nos conduz e uma curiosidade real. Mas a verdadeira surpresa aconteceu quando fomos obrigados a partir. Enquanto nos preparávamos, na noite da partida, na Itália nossos amigos rezavam o terço (quem não conhecia a Ave Maria pegou o telefone e pediu para alguém lhe ditar). No Líbano, pessoas que tínhamos acabado de conhecer velaram conosco e envolveram todas as amizades para descobrir qual estrada deveríamos pegar, quais perigos evitar e a quem recorrer caso tivéssemos problemas. Vimos um povo traba-lhando por nós: aqui, alguns rezavam e outros, de outra forma, nos esperavam; lá, quem não podia nos acompanhar fazia de tudo para que pudéssemos deixar o país. Desejávamos ser úteis, mas tudo o que nos aconteceu, ao contrário, foi útil a nós, à consciência do nosso pertencer.
Romina e André, Pádua – Itália
Memória
“Nós temos uma tarefa para realizar. Todo ser humano tem uma tarefa. A tarefa é testemunhar a fé, dentro do próprio estado de vida. Nós também, anunciamos que a salvação está presente. A fé é reconhecer que Jesus Cristo é a salvação presente na existência, na minha história. Eu acordo de manhã e sei que sou testemunha de Jesus, sei que vou fazer isto durante o dia. Este é o único trabalho, única atividade – ANUNCIAR – e cada vez mais, a cada dia você vai viver com clareza este trabalho. Tudo o que nós fazemos é para a glória de Cristo. Tudo pertence a Cristo.” (padre Tommaso)
Padre Tommaso Leporale, membro da Fraternidade dos padres de Comunhão e Libertação, faleceu no dia 18 de agosto de 2006, em São Paulo.
Credits /
© Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón