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Passos N.58, Fevereiro 2005

COMPANHIA DAS OBRAS

O que o “eu”
tem a ver com as obras

por Julián Carrón

De 11 a 13 de março de 2005 será realizado o 2º Meeting Latino-americano da Companhia das Obras. Será uma continuidade do primeiro encontro, realizado no Rio de Janeiro em outubro de 2003 com o objetivo de consolidar uma amizade ideal e operativa que favoreça o sustento e a divulgação das experiências de obras já existentes.

Como contribuição a um maior entendimento do conceito de obras, publicamos aqui a palestra proferida por padre Julián Carrón no dia 10 de dezembro no Encontro Geral da Companhia das Obras na Itália. O trabalho proposto foi sobre a palavra “eu” partindo do livro de padre Giussani que reúne as colocações do autor à Companhia das Obras intitulado "O Eu, o Poder, as Obras".


Para realizar uma obra é necessário o eu. Parece uma banalidade dizer isso, mas é mais evidente do que nunca que isso, que em outros tempos era dado por óbvio, não pode continuar a sê-lo. Essa necessidade era considerada tão obvia que ninguém se colocava a questão de como gerar o eu. Estávamos convencidos de que, no álveo da tradição na qual nascemos, o eu era despertado, quer dizer, que a sociedade em que vivíamos era capaz de educar as pessoas, de torná-las maduras e com um senso de responsabilidade diante dos desafios da vida. Hoje, vemos que não é bem assim. Damos-nos conta disso quase todos os dias e podemos vê-lo, sobretudo na escola, na família e no trabalho. E tudo isso não pode deixar de considerar a operosidade do homem, a sua capacidade de tomar de iniciativa, a sua criatividade, quer dizer, a forma como o eu se coloca em movimento no real na aceitação dos desafios que a realidade coloca diante dele.
Nem sempre temos consciência da situação e freqüentemente caímos no erro de dar por óbvio que o sujeito que deve fazer a obra existe. Mas este sujeito é de tal modo fragmentado e débil que é difícil, cada vez mais difícil, encontrar a energia humana que o constitui em ação. É difícil encontrar “eus” que se arriscam para fazer uma obra: para fazê-la, para se arriscar no real, é necessário uma energia e uma capacidade que nem sempre se encontra. É como se não existisse um eu que tenha a capacidade de gerar a ponto de surgir uma obra. Por isso, o futuro que nos espera será de quem for capaz de gerar o eu.

Despertar o eu
Hoje, podemos ver as coisas que dissemos principalmente na escola. No meu trabalho, torna-se evidente que só a instrução não basta. Ela não é capaz de gerar o eu em toda a sua plenitude, de colocar em movimento a totalidade do eu. Sou diretor de uma escola há alguns anos e encontrei professores muito, muito competentes, que estavam dispostos a ensinar e a transmitir todo o seu conhecimento aos alunos. Mas não havia jovens que quisessem receber aqueles conhecimentos. O confronto entre alguém que tem o conhecimento e alguém que não deseja aprendê-lo obviamente não leva a nada. Torna-se cada vez mais evidente que o professor deve despertar o eu do jovem para fazê-lo se interessar pelo conhecimento que, depois, deverá transmitir. Sem alguém capaz de despertar todo o seu interesse, o jovem não estará disposto a escutar nem mesmo por um instante. (...) Na verdade, temos conhecimento a respeito de todas as coisas mas sabemos cada vez menos sobre como gerar verdadeiramente o eu, o eu da pessoa. Para gerá-lo não basta responder com algo parcial, mesmo se interessante, como pode ser o conhecimento do tipo matemático, literário, etc. É necessário realmente uma geração, uma paternidade, um pai que gere verdadeiramente o eu: um pai capaz de colocar em movimento toda a expressividade própria daquele eu.

O impacto com o real
Mas como é possível gerar o eu? A primeira questão é dar-se conta do ele que é. O eu é exigência de felicidade, é exigência de totalidade. Por isso, só é possível gerar o eu quando esta exigência é despertada. Se esta exigência de totalidade da razão, da liberdade e da afeição não for despertada, não existirá um eu capaz de se interessar por tudo e, portanto, disposto a se interessar e a aprender todo o resto. Mas o acontecimento do eu só é possível se houver algo que entra em relacionamento com ele despertando o seu núcleo íntimo, toda a sua exigência de totalidade, de felicidade, de verdade, etc. Então, como despertar esta exigência de totalidade? No jovem, como em todos nós, ela é despertada no impacto com o real. Certa vez, levei meus alunos ao planetário. Por acaso, depois daquela visita, eles tinham uma aula comigo. Perguntei: “De tudo o que vocês viram, o que mais os impressionou?”. Encheram-me de perguntas, mas não sobre quantas estrelas existem ou quantas são as galáxias, mas perguntas que diziam respeito à totalidade: quem fez tudo isso? Nós somos os donos? De onde surgiu tudo? Eram perguntas que diziam respeito à totalidade daquilo que haviam visto e que colocara em movimento toda a exigência da razão. É aqui que se pode ver o que é a razão, pode-se ver que a sua natureza própria é a exigência de totalidade.

Uma evidência que comove
É o real que desperta toda esta curiosidade e, despertando-a, desperta o eu em toda a sua inteireza, em toda a sua completitude. (...) Padre Giussani diz que é “uma evidência que nos comove”. Sem evidência não nos comoveríamos; sem algo real, evidente, o eu não seria tocado, não seria comovido, mas “sem comoção não haveria evidência”. O acontecimento de uma evidência que nos comove e onde encontram-se unidos o real e o eu, o acontecimento do relacionamento do eu com o real que desperta toda a exigência da razão e que coloca tudo em movimento é verdadeiramente o início de tudo. Para entender isso basta ver uma criança diante de um brinquedo: vê-se a parábola de tudo aquilo que faz despertar a sua curiosidade (...)
A questão é que não se desperta mais a exigência de totalidade e se tenta transmitir conhecimentos parciais que, porém, não interessam porque não têm nada a ver com esta exigência. (...) Portanto, falar dessa exigência de totalidade não é uma coisa abstrata porque fora disso não existe motivo para se interessar pelo particular: sem essa ligação entre o particular e a exigência do meu eu não me interesso mais por nada. (...)
Mas no decorrer da vida a pessoa se dá conta de que a abertura original do coração não se mantém no tempo, é reduzida, mesmo diante das coisas belas e das coisas que mais interessam: nem estas são capazes de mantê-la. Não podemos deixar de acenar, aqui, ao realismo da concepção cristã de homem que afirma aquilo que se chama “pecado original”. Padre Giussani disse, em uma das suas colocações: “É a abolição de tal noção que provocou toda a hýbris do homem moderno. Mas trata-se de uma mentira patente porque, de qualquer forma que se conceba a idéia cristã de pecado original, não há uma hipótese de explicação mais plausível sobre a dolorosa condição humana do que esta originária divisão e contradição colocadas no coração da pessoa”.
Esta redução do eu, como conseqüência de tal divisão original, nos faz entender cada vez mais que, se não há uma outra coisa, o desejo de totalidade despertado pelo real não consegue se manter. Todos estão em contato com o real, mas não existem muitos “eus” com esta exigência de totalidade viva e expressa! Sempre ouço falar de pessoas que vivem um ímpeto de totalidade e que, por isso, não podem não maravilhar os outros. Mas, de onde vêm estas pessoas? Vêm do ter encontrado algo que responde à redução do eu. É necessário um lugar na história onde reaconteça continuamente aquele despertar do eu que o colocou na estrada, um lugar que o faça ressurgir, um lugar humano, feito de pessoas em contato com as quais a vida recomeça, se liberta, tem uma nova partida. É isto que nos aconteceu no encontro com Cristo. É Ele, através da Sua contínua presença na história que continua a redespertar a totalidade do nosso eu; é Ele o único capaz de despertar esta totalidade. Por isso, encontrar pessoas assim já é um sinal de que na história, aqui, agora, presente, há algo que dá esperança a esta situação humana na qual nos encontramos e que torna possível começar de novo, qualquer que seja a situação, qualquer que seja o desastre. Mas não basta dizer a palavra “Cristo”. Mesmo ela pode ser reduzida a um moralismo ou a um espiritualismo. O importante é uma concepção do cristianismo como fato, como acontecimento. E vê-se que é um acontecimento exatamente porque desperta as pessoas para este ímpeto de totalidade. (...)
Mas, por que um lugar como o que descrevi é capaz de despertar, de colocar em movimento e de manter em movimento a totalidade do eu? Desperta-o porque o realiza. Por que a presença da pessoa amada consegue despertar o nosso eu, mesmo quando ele está retraído? Porque é um vislumbre daquela plenitude que o nosso coração deseja. Se o eu não encontra o vislumbre da plenitude que o coração deseja, fecha-se, permanece parado. Ao contrário, cada vez que este vislumbre aparece, vemos o acontecimento do eu que parte novamente, que se coloca em movimento. Sem o encontro com aquilo que preenche o coração não existe a possibilidade de viver dentro do real com toda a capacidade, com todo o eu que vai trabalhar, que deseja trabalhar, que está no real com a sua criatividade, sugestividade, etc.É só neste caso que o eu pode transformar em obra toda a energia que tem. Tal energia pertence, de fato, à natureza própria do eu antes de qualquer movimento da liberdade. Pertence-lhe, mas deve ser constantemente redespertada por um lugar onde existam pessoas que tenham sido, por sua vez, redespertadas pelo mesmo encontro e que, por isso, podem se colocar sempre em movimento estando livres do êxito.
Ora, falou-se muito sobre a origem do capitalismo, sobre sua raiz protestante, calvinista, exatamente porque o eu precisa obter êxito e o catolicismo não parece capaz de assegurá-lo. Mas é exatamente o contrário: só um eu despertado com toda a potência da totalidade pode ser capaz de ser “livre” do êxito, no sentido belo do termo. Quero me explicar: todos temos necessidade de obter êxito quando fazemos uma obra, não somos indiferentes ao resultado porque, senão, a obra fale. Mas a questão é que isso não basta. Mesmo o maior sucesso termina assim. E, se termina assim, antes ou depois a pessoa pára. O que é capaz de despertar constantemente o desejo do homem tornando-o livre do êxito e, por isso, colocando-o em movimento sempre novamente? Nós só podemos nos lançar no real com toda a criatividade humana e livres do êxito se, no encontro com Cristo, no encontro com um lugar, encontramos a plenitude do coração, a satisfação do eu. E, somos livres do êxito não porque somos indiferentes, não porque não nos interessa, mas porque ele não nos bloqueia nas circunstâncias da vida nas quais não o obtemos. O problema é, de fato, o que acontece na vida quando as coisas não acontecem segundo o nosso pensamento: nos escondemos, nos bloqueamos. Se não há algo que nos faça recomeçar, cedo ou tarde desistimos.

O que preenche o coração
É por isso que – desculpem esta comparação, mas a reciprocidade da questão me parece justa – para um verdadeiro recomeço, para um verdadeiro relacionamento com o real é necessário uma experiência de vida similar à da virgindade: somente o encontro com algo que é capaz de preencher o coração pode nos fazer ir em direção ao outro sem querer possuí-lo mas deixando-o livre para ser si mesmo, tratando-o com uma gratuidade única, respeitando a sua dignidade humana. Somente esta plenitude de coração é capaz de nos lançar no real com todo o desejo sem depender do êxito e de nos fazer colocar em jogo toda a nossa energia de forma livre – livre! – para construir uma sociedade mais humana que responda às necessidades do homem. Esta é a diferença entre Calvino e São Bento. Não que os monges beneditinos não tenham feito nada, fizeram sem dúvida: geraram toda uma cultura. Mas de onde nasceu esta cultura? Qual é a origem da Europa? A Europa nasceu de homens cheios de uma plenitude que não traz automaticamente o êxito mas que coloca em movimento uma energia capaz de reconstruir toda uma civilização. Que grande desafio temos pela frente, diante de toda a necessidade humana que vemos!
Por isso, para ter a possibilidade de uma experiência parecida entendo que é necessário uma “companhia das obras”. O que uma pessoa tem mais urgência é um lugar que a regenere constantemente, que a faça começar novamente e a permita fazer uma experiência que a coloque constantemente em movimento diante de tudo em todos aqueles bloqueios nos quais muitas vezes tropeçamos; uma companhia que seja verdadeiramente morada do eu, um lugar onde o eu seja ajudado, corrigido, sustentado a viver dentro do trabalho, dentro da obra e que desperte sempre a vontade de trabalhar, de arriscar, de empreender, que responda àquele conceito abstrato de um eu autônomo que acaba na solidão, na perda de gosto pelas coisas; uma companhia real, em suma. É necessário uma consciência da nossa verdadeira necessidade como homens – uma necessidade que diz respeito à totalidade do eu – e da nossa incapacidade de realizá-la sozinhos. Estamos aqui por isso, por esta estima recíproca enquanto homens, uma estima cheia de gratidão e comovida pelo fato de que um outro, tantos outros querem compartilhar conosco o caminho para o destino, querem compartilhar comigo esta aventura da vida vivida em toda a contingência humana, no desenvolvimento do trabalho, das obras, etc. A amizade que vivemos é uma amizade para o destino.
Uma companhia como a nossa não pode deixar de estar a serviço do eu, da sua capacidade de criatividade, de geração, de estima. Porque também podemos chegar ao êxito mas, quem tem no coração o nosso destino, quem tem no coração o destino do eu, quem responde, quem se interessa por aquilo de que você tem necessidade? Sem isto estamos sozinhos novamente e, cedo ou tarde, estagnamos. E o que toca muitos que nos encontram é exatamente este ímpeto de totalidade, este ímpeto que nos coloca em movimento, este modo de responder ao problema particular usando como meio o ímpeto de totalidade. Uma companhia como a nossa deve estar a serviço disso com uma capacidade de valorizar tudo aquilo que surge entre nós, tudo aquilo que o Mistério faz surgir constantemente diante dos nossos olhos pelo movimento da nossa liberdade e da criatividade de cada um de nós.

A serviço da criatividade social
Nestes dias reli a colocação que padre Giussani fez em Assago, em 1987. Uma coisa que li me chamou a atenção e me veio em mente enquanto pensava em vocês: “Um partido que sufocasse, que não favorecesse ou que não defendesse essa rica criatividade social, contribuiria para criar ou para manter um Estado prepotente sobre a sociedade” (O Eu, o Poder, as Obras p 165). Quer dizer, a política está a serviço dessa rica criatividade social. Mas uma companhia como a nossa não pode ter outro objetivo que estar a serviço da rica criatividade que existe entre nós, não para se substituir a ela mas para servi-la, para ajudá-la a crescer, para fazê-la tornar-se grande, madura. “Todo poder”, diz ainda padre Giussani, “deve descobrir-se “servidor”, deve sentir a dignidade do próprio ser “serviço”, participando assim, da grande condescendência de Deus que, por amor a cada homem, deu-se a si mesmo” (O Eu, o Poder, as Obras, p. 23). Nós estamos aqui, como companhia, para este serviço mútuo que é participar da condescendência de Deus por amor a cada homem. Assim começou toda a história. “O Senhor disse [a Moisés]: “Eu vi a miséria do meu povo no Egito. Ouvi o seu grito por causa dos seus opressores; pois eu conheço as suas angústias. Por isso desci a fim de libertá-lo”(Ex 3,7-8). Todo o mover-se do Mistério foi esta misericórdia diante do indivíduo. Por isso, tudo, a partir daquele momento – o primeiro início da história da salvação – até a Encarnação e até os dias de hoje, está a serviço do homem como indivíduo. Devemos estar atentos como Deus àquilo que surge, ao serviço daquilo que um Outro move, suscita entre nós, que é o modo de obedecer a uma medida que não é a nossa, portanto, de colaborar com o único criador de tudo, com o único que é capaz de despertar toda a capacidade do eu. É necessário um olhar como aquele que Píer Paolo Pasolini descrevia: “Evidentemente o meu olhar para as coisas do mundo, para os objetos, é um olhar não natural, não laico. Vejo sempre as coisas como um pouco milagrosas, cada objeto é um pouco milagroso. Tenho uma visão de um modo sempre disforme, de certo modo, religiosa” (de uma entrevista, 1970). Este milagre que acontece diante de nós é o milagre que nós devemos servir, que nós devemos acolher. Padre Giussani dizia, ainda, na entrevista ao Corriere: “Comecei a partir [vejam que semelhança com aquela condescendência de Deus] de um modo de olhar as coisas como “paixão por”, como “amor”, uma postura de abertura que não deixa andar sozinho e coloca em movimento a contingência de um relacionamento. É impossível enfrentar uma situação que tem a ver com a vida sem que este contexto opere uma desagregação, uma surpresa”. É esta “paixão por” que move tudo e que também deve nos mover em relação a todos aqueles que entram em relacionamento conosco nessa amizade. Para acolher toda essa riqueza que o Mistério faz surgir diante dos nossos olhos é necessário uma amizade, uma unidade em ato de adultos livres capaz de ajudar a responder não esquematicamente a toda a diversidade criativa que existe entre nós.

Um último ponto de referência
Assim, pode surgir desta companhia de “eus”, o povo: o eu como fator social. É impossível que um eu que nasce assim não tenha o desejo de enfrentar as necessidades que tem diante de si “nas quais se encarnam os desejos, imaginando e criando estruturas operativas capilares e oportunas, a que chamamos “obras” (O eu, o poder, as obras, p. 164) para tentar respondê-las. É isso que nos lembrou recentemente o cardeal Ruini, a propósito do que está acontecendo na Europa: “Os cristãos não podem apenas protestar mas devem encontrar novas formas para que a fé possa continuar a ser protagonista; não para impor um esquema cristão mas por amor ao destino do homem que é sempre a questão decisiva. Que o centro das nossas preocupações seja a pessoa”. Por isso, dizia, “é necessário desenvolver o nosso patrimônio civil, cultural e religioso que tem seu eixo sobre o papel central do sujeito e da pessoa”.
Mas, sozinhos, não somos capazes de gerar esta “companhia das obras”. Precisamos de um ponto último de referência que não poderia deixar de ser aquilo que gerou tantos de nós: o Movimento. Este é o ponto último de juízo, não como tentativa de ingerência na gestão da companhia de vocês mas como ajuda para viver em companhia, para ressurgir. De outro modo, antes ou depois, outros interesses prevalecerão sobre o ideal. Somente este ponto último torna possível uma “companhia das obras” e estar conscientes disso é imprescindível para o objetivo desta companhia. A energia viva que torna experiência tudo o que dissemos é o que chamamos de “carisma, esta potência que descobrimos entre nós, que nós encontramos e que gera constantemente uma companhia para o eu. Só assim somos companhia uns para os outros e podemos caminhar juntos em direção ao destino. Só assim é possível fazer a experiência verdadeiramente e só assim se cumpre a verificação da esperança do único verdadeiro êxito que interessa a todos que é o êxito da vida. Sem este êxito, todos os outros são insuficientes. O meu desejo é que, ao fazer as coisas, ao fazer tudo o que fazemos juntos nos acompanhemos como homens, sejamos verdadeiramente companheiros do único verdadeiro êxito que interessa.

 
 

Credits / © Sociedade Litterae Communionis Av. Nª Sra de Copacabana 420, Sbl 208, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
© Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

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