Durante 15 anos foi reitor da Universidade Católica de Santiago, no Chile. Lá, encontrou padre Francesco Ricci. Depois disso teve a oportunidade de visitar o Meeting de Rímini na Itália. Hoje é presidente da Pontifícia Academia pela Vida
O meu relacionamento com CL começou quando eu desenvolvia um trabalho administrativo na minha universidade.
O primeiro contato foi por uma visita de padre Ricci cuja personalidade me tocou profundamente e de quem conservo, como recordação, um livro que ele me deu do cardeal De Lubac intitulado A prosperidade Espiritual de Gioacchino da Fiore, obra que me foi muito útil para compreender as preocupações que a Igreja da América Latina vivia.
Na Itália, no Meeting
Em seguida, o contato com alguns amigos da universidade que conheciam o Movimento ou que participavam dele de diferentes formas me mostrou, no tempo, uma comunidade cuja personalidade espiritual era profundamente atraente. Durante uma viagem à Itália, fiquei vários dias no Meeting de Rímini. O vigor juvenil dessa obra e o modo como era realizada me fizeram desejar vivamente que algo semelhante pudesse acontecer entre nós, no Chile.
Em primeiro lugar, me tocou a integração de uma fé profunda vivida na Igreja e com exemplar fidelidade a ela, com a característica diversificada e exigente de uma busca cultural no nosso século. Percebia-se que a presença de Cristo era uma realidade na vida da humanidade.
Essa impressão se fez mais forte quando vi a dedicação e o abandono com o qual centenas de jovens faziam o trabalho voluntário no Meeting. A precisão na organização, a delicadeza e beleza dos detalhes eram a expressão de um espírito consignado na comunidade a serviço da Igreja e de todos os irmãos.
Depois dessas primeiras experiências, vivi sua confirmação muitas vezes.
Caminhos e perspectivas novos
Tocou-me a vontade comunitária de compreender a realidade à luz de Cristo e à luz da novidade do Evangelho. Isso leva a procurar caminhos e perspectivas sempre novos, a não se deixar envolver nos fios das explicações habituais e mecânicas com a qual a nossa época tece a sua rede de fórmulas mentirosas. A presença de Cristo é uma experiência nova e renovadora e o contato com os jovens de CL sempre lembra isso e, a mim, que não sou mais jovem, estimula a buscar uma comunicação vivente com a origem.
Embora eu não pertença a CL, a sua presença é uma companhia e um testemunho. A sua fidelidade à fé, o seu esforço para redescobrir o novo e o genuíno no mundo, a sua presença discreta e alegre introduz uma força nova nos nossos ambientes universitários. Estão nos sacudindo e dizendo: “É possível, e é possível de um outro modo, de um modo melhor”.
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