Nas Missas celebradas nesta semana nas igrejas católicas do Japão, lançou-se uma campanha nacional de ajuda às vítimas do terremoto e do tsunami que atingiram o país em 11 de março.
A iniciativa foi apoiada também por associações e instituições da Igreja no país - onde 0,4% da população é católica -, com o objetivo de angariar fundos para ajudar os deslocados.
O Pe. Daisuke Naru, diretor executivo da Cáritas Japão, disse que "nossa tarefa é mostrar o amor e a solidariedade, especialmente às pessoas mais vulneráveis, como os imigrantes, os idosos e os sem-teto. Vamos trabalhar em conjunto com outras ONGs. Neste momento, somos chamados a dar testemunho de unidade e a estar perto de todo ser humano que sofre. Já sabemos que a resposta ao nosso apelo aos fiéis vai ser muito generosa."
Naru explicou à agência missionária Fides que "a Cáritas se mobilizou imediatamente após a tragédia: logo após o terremoto e o tsunami, organizamos uma reunião de emergência por teleconferência. A prioridade agora é reunir informações sobre as áreas afetadas, mas é difícil, porque as linhas elétricas e telefônicas continuam com problemas. A diocese mais afetada é a de Sendai, mas não recebemos notícias do diretor da Cáritas, e isso nos causa grande preocupação. Por isso, estamos estudando a possibilidade de realizar uma missão lá".
Ao refletir sobre as consequências da tragédia, o sacerdote diz: "Eu acho que no Japão de hoje, marcado pela crise econômica, atingido pelo fenômeno social da depressão e do suicídio, este doloroso acontecimento pode ser uma oportunidade para difundir os valores do Evangelho, ou seja, a fraternidade de todos os homens, a construção do bem comum, o reconhecimento de que toda pessoa tem dignidade como filho de Deus e é importante aos seus olhos. Se, com o nosso trabalho e o nosso testemunho, formos capazes de comunicar isso, então deste mal poderá nascer algo bom".
(Agência Zenit)
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