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Correios lança selo em homenagem a Dom Virgílio Resi

16/07/2012 - Assessoria de Comunicação

Os Correios lançam nesta segunda-feira (09), às 11h, no Espaço Obras & Companhia (Rua Joventina da Rocha, 211, Bairro Heliópolis, Belo Horizonte), selo personalizado para homenagear o Padre Virgílio Resi.

Em maio de 1981, chega a Belo Horizonte Dom Virgílio Resi – que ingressara na vida de seminário aos 11 anos, ainda na Itália, onde nasceu. Inicialmente, Pe. Virgílio veio para auxiliar o Pe. Pigi Bernareggi nos trabalhos pastorais da paróquia de Todos os Santos, no bairro 1º de Maio. Bem cedo, no mês de novembro de 1981, poucos meses depois da chegada ao Brasil, o Arcebispo Dom Serafim o convidou a iniciar uma caminhada de Pastoral Universitária.
No ano de 1983, foi designado para auxiliar na formação sacerdotal e, no ano seguinte, 1984, foi nomeado reitor do Seminário para o curso de Filosofia, “Comunidade Emaús”. Em 1985 assumiu também a paróquia de São Caetano de Moeda. Mais tarde, em 1988, o Pe. Virgílio tornou-se reitor do Seminário Propedêutico João Paulo II, recém-fundado, deixando a comunidade Emaús.
A partir de dezembro de 1985, visitava os presos da cadeia denominada de “Inferno da Lagoinha”. Os gestos públicos chegavam ao coração do mundo da política e da cultura. Nos anos de 1986, 1987 e 1988, foi animador de uma aventura cultural chamada “Alvorada da Liberdade” - quando compôs letra para algumas canções, como Alvorada, A Pátria, Jeremias 2, Príncipe da Paz.
A Serra da Piedade acolhe, há 250 anos, romeiros de todo o estado. Frei Rosário Joffily, reitor do santuário desde 1949, pediu ao arcebispo de Belo Horizonte, em 1989, que o Pe. Virgílio dividisse o seu tempo entre o seminário e a Serra. No dia 1º de janeiro de 1992, constituída a Paróquia de N. S. Da Piedade, Virgílio se tornou o pároco, depois de mais de um ano de convivência com o Frei, o qual havia feito da Serra um ponto de referência para os amigos que vinham do mundo intelectual, político, cultural, artístico, profissional, “tendo assim um lugar onde ser ajudados a realizar a unidade entre fé e cultura”, escreveu o Virgílio no Livro de Tombo. No final de 1998 Pe. Virgílio deixou o seminário para viver na Serra, para dinamizar ainda mais o santuário.
O câncer foi diagnosticado em 2001. No dia 4 de dezembro, Virgílio escrevia a um amigo: “Nestes dias fico pensando assim: posso sarar ou posso morrer, posso continuar com uma doença nojenta e humilhante, mas estou contente, apavorado, mas contente. Apavorado ao pensar nas pessoas que amo, contente e grato por poder viver a vida, toda a vida pela obra de um Outro.” Depois de duas cirurgias, Don Virgílio Resi faleceu no dia 12 de outubro de 2002.
Na missa de seu enterro, o Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, arcebispo de Belo Horizonte, declarou: “Obrigado, Senhor, porque no caminho de nossa vida nos fizestes encontrar Virgílio. Através dele descobrimos Cristo e a beleza eterna da comunidade.”

Fonte: Assessoria de Comunicação dos Correios em Minas Gerais

 
 

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