O responsável do Movimento Comunhão e Libertação no Brasil, Marco Montrasi, discorre, em entrevista concedida a ZENIT, sobre a novidade evangelizadora trazida pelo carisma fundado pelo sacerdote italiano dom Giussani.
Por Thácio Siqueira
Um carisma que “chegou ao Brasil no início dos anos 60 graças à paixão missionária que se acendeu em muitos jovens que tinham visto em Dom Giussani essa mesma ardente paixão para que Cristo fosse conhecido como a resposta mais adequada ao desejo do coração”. Assim descreve Marco Montrasi, em entrevista a ZENIT, o movimento Comunhão e Libertação no Brasil.
Hoje o movimento se encontra em Belo Horizonte, Macapá, São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Brasília, Salvador, Florianópolis, Aracaju, Belém e em várias outras localidades de Norte a Sul do país, num total de aproximadamente 45 cidades.
A raiz do carisma – como diz Montrasi - encontra-se na “experiência que fizeram aqueles primeiros dois que encontraram Cristo, ‘João e André’”. Até mesmo porque “os desafios são cada vez mais provocadores, e só é possível testemunhar com a própria vida mudada. As palavras e os discursos são cada vez mais ineficazes”, afirma.
Em uma época histórica também marcada por escândalos de fundadores, também marcada pelo amadurecimento na fé dos diversos carismas e movimentos, que já não procuram saber quem “tem razão”, mas “como viver” o cristianismo, Marco Montrasi afirma que “Nós somos frágeis e podemos errar, mas se tivermos certeza de que é o Espirito Santo que conduz poderemos sempre ficar fiéis e não desistir mesmo diante dos erros e das dificuldades”.
Sobre isso, diz àquelas pessoas que sofreram e sofrem o escurecimento da fé, por causa dos defeitos dos homens de Igreja: “O problema não é errar ou acertar, mas caminhar rumo à meta e levantar quando caímos. Quem acha que nunca vai cair, ou quem não quer seguir alguém que possa vir a errar deverá fazer um caminho solitário, e isso é muito difícil, senão impossível. Que tenhamos sempre alguém para seguir! Alguém que nos ajude quando tropeçarmos, para seguir adiante”.
Acompanhe a entrevista completa no site de Zenit.
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