Carrón: “Que amargura, meu amor / ver as coisas como as vejo” (C. Chieffo e M. Neri, “Amare Ancora”, Cantos, pp. 315-316), às vezes, reduzimos a vida, a realidade àquilo que conseguimos ver. Porém, que alívio poder reconhecer que “bastaria [..] voltar a ser [como] crianças [...] / e lembrar que tudo é dado”, desde o início de cada manhã. Como é verdade o que lembramos nos Exercícios, que sem um movimento nosso a realidade nos esmaga, nos esmaga como uma placa de chumbo, e então começa o formalismo. Se não há um movimento da nossa liberdade, instaura-se o formalismo. Como dizia a carta que citei na Introdução dos Exercícios: “Não me basta aderir mecanicamente a um aviso” para que a vida renasça. Ao contrário, “a vida é bela porque em cada dia há uma possibilidade de relação com o Mistério e tudo pode tornar-se um desafio para descobri-lo e receber um ‘a mais’ para mim” (p. 7)...
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