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CINEMA/VÍDEO

As Crônicas de Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada

por Beppe Musicco
31/01/2011 - Lucy e Edmundo Pevensie, junto com o primo Eustace, estão novamente em Nárnia para uma arriscada exploração dos confins do reino.

Impelida pelo sucesso dos dois episódios anteriores, a saga retirada do romance de C. S. Lewis continua. Desta vez, serão chamados ao reino de Nárnia a pequena Lucy (a primeira a descobrir o que se escondia atrás do armário), o irmão Edmund e o suposto primo Eustace. Os dois irmãos Pevensie realmente estão na casa dos tios, fugidos de Londres (a história acontece durante a II Guerra Mundial) e separados dos irmãos mais velhos. Obviamente, os dois irmãos se lembram dos bons momentos que passaram em Nárnia, quando os quatro eram reis e rainhas, suscitando o escárnio e a incredulidade de Eustace, que, porém, será obrigado a mudar de ideia: começa a jorrar água aos borbotões de um quadro com um veleiro que está pendurado em uma das paredes do pequeno quarto, até tudo submergir e eles se verem no meio do mar, exatamente no momento em que um veleiro com as insígnias de Aslan está passando e os recolhe. É o Príncipe Caspian que, em companhia do rato aventureiro Ripici, saiu em viagem para descobrir que fim tiveram sete nobres que partiram de Nárnia para explorar o mar e chegar às terras de Aslan. Ao entusiasmo de Lucy e Edmund, que retomam seus papéis de nobres líderes, se contrapõe a perturbação e a recusa de Eustace, que não se convence de estar em um veleiro em companhia de animais que falam e homens com roupas medievais que dizem obedecer a um leão que ninguém nunca viu. Eustace pagará caro (embora apenas temporariamente) por sua postura, mas a viagem longa e cheia de aventuras levará Caspian e os Pevensie ao limiar das terras de Aslan, onde encontraremos mais uma vez o Senhor de Nárnia. A intenção alegórica – didática, de Lewis, está sempre presente em seus livros, sem esconder uma profunda característica cristã, que leva o autor a identificar o verdadeiro inimigo antes de mais nada em si mesmo, nos adiamentos e preconceitos que impedem de seguir o bem, na pessoa dos amigos e da presença invisível, mas incontestável de Aslan, que conhece o coração de todos. O filme é rico de efeitos, de suntuosas cenografias e figurinos. A história é mais fraca e, faltando também grandes inimigos e batalhas, cansa um pouco tentando apoiar tudo sobre a psicologia dos diversos personagens, resultando em cenas menos envolventes do que nos episódios anteriores.

Traduzido do site Sentieri del cinema.

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