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OS FATOS

Agora a “pretensão” também fala árabe

por Luca Fiore
14/05/2013 - No Egito é realizada a apresentação do mais novo livro de Dom Giussani traduzido para o árabe: “Na origem da pretensão cristã”

Ida’a é a palavra árabe com a qual se traduz “pretensão”. No uso cotidiano, tem uma acepção jurídica e às orelhas árabes, ainda mais do que em italiano, soa estridente quando aparece lado a lado como o adjetivo “cristã”.
Disse-o, sem meias-palavras, Anis Awad, médico copta-católico, convidado para a apresentação de “Na origem da pretensão cristã”, de Dom Giussani, em Alexandria, no dia 11 de abril passado.
O segundo volume do Per Curso, será o novo texto para os encontros da Escola de comunidade dos vinte membros de Comunhão e Libertação da cidade, que quiseram fazer uma apresentação pública.
Além do doutor Awad, na paróquia copta-católica da Ressurreição, também compareceram Margo Asaad, professora de educação religiosa, e padre Claudio Lurati, missionário cambojano que viveu alguns anos no Cairo. Para acolhê-los estava padre Antonious Ghattas, vigário do Patriarca Ibrahim Isaac Sidrak.
Awad, em sua intervenção, reforçou, principalmente, a parte na qual dom Giussani coloca em evidência o modo pelo qual os discípulos percebiam a pessoa de Jesus, até chegarem a escolher ficar com Ele. Um percurso de sincera identificação que só poderia culminar com a pergunta sobre Cristo: quem é Ele, de verdade? E ainda: como se faz para aceitar a sua , ida’a, a sua “pretensão”?
Para o médico de Alexandria, só é possível através da humildade, a simplicidade de coração. Margo, por sua vez, contou sua experiência vivida com a comunidade de CL que lhe permitiu responder muitas das perguntas que tinha. O encontro com Jesus, disse ela, diante de uns quarenta participantes, não gera uma moral mas um estilo de vida, uma perspectiva com a qual viver. Disse ter sentido sobre si o mesmo olhar que Jesus pousou na samaritana, que se sente conhecida e amada como nunca antes.

Nada a defender. Para padre Claudio, olhar o método educativo de Deus significou, em sua vida de missionário, ser forçado a perseguir Cristo que nunca se deixa capturar. “O ato de entregar-se a Cristo dá paz, torna livre para encontrar quem quer que seja, sem a preocupação de ter que defender alguma coisa e torna , ‘pobre’,, no melhor sentido da palavra”, disse o cambojano: “O confronto com este livro e com os demais do , Per Curso, me ensinaram a valorizar o espetáculo extraordinário da liberdade humana, do homem mendicante que se abre ao “Tu”, a Cristo e, n’Ele, a tantos irmãos e irmãs”.

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