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OS FATOS

Um concerto para a Avsi e “para mim”

por Paola Bergamini
09/06/2014 - Ingredientes? Um talento, uma noite com os amigos e as necessidades do mundo. Virginia se vê, no palco de um teatro de Bruxelas, tocando Liszt ao piano em prol das crianças da Síria
O concerto, em Bruxelas, em prol da Avsi.
O concerto, em Bruxelas, em prol da Avsi.

A ideia nasceu numa noite de final de março, quando Virginia, pianista italiana que estuda em Bruxelas com uma bolsa de estudo no conservatório flamengo, tinha tocado para um grupinho de amigos. Agradou a todos. Mauro lhe fizera a proposta: “Por que não fazer conhecer a todos a beleza que nos comunicou? E por que não ligá-la a uma coleta de fundos para a Fundação Avsi? Estaria a serviço de algo maior”. Falaram disso, nos dias seguintes, com Tania, que promove os projetos da Avsi e que, no Natal, tinha ido à Bélgica promover uma divulgação da Avsi junto ao Parlamento europeu.

A ideia toma forma. Virginia solicita uma sala ao conservatório e toda a pequena comunidade se mobiliza. No dia 7 de maio, cinquenta pessoas, menos da metade do Movimento, escutam a Sonata em si menor de Franz Liszt. Tania explica o projeto de ajuda para a Síria para o qual se recolhem os fundos e, em seguida, é a vez de Virginia fazer sua colocação: “Tenho claro uma coisa: a proposta que me foi feita por estes novos amigos era primeiramente para mim, para um crescimento humano e artístico. Queria comunicar, a um público heterogêneo e não de especialistas, minha paixão pela música, pela Beleza”.

A escolha do trecho não foi casual porque, como ela explicou na breve introdução, “precisa imaginar uma história que tem, como protagonistas, duas personagens completamente opostas, quase dizendo que uma personifica o Mal e a outra o Bem. É uma experiência existencial alimentada por uma tensão ideal muito forte que leva a uma mudança, a uma conversão, que se explicita somente ao final do trecho, se torna mais clara em apenas três acordes”. De quando em quando, durante a explicação, para melhor se fazer compreender, toca alguns acordes ao piano. Então, começa.

Meia hora sem interrupções. O silêncio é absoluto e denso de espera até a última nota. Mauro conta: “Não conhecia aquela peça mas, depois da explicação , estava tenso para compreender, para concentrar-me, a ponto de olhar até os movimentos das mãos de Virginia”. Após os aplausos, alguém se detém para saber mais sobre o projeto da Avsi. Também os proprietários da casa que Virginia aluga. “Ficaram muito impressionados e a senhora me disse que, na próxima vez – porque deverá haver uma próxima vez! – me ajudará a traduzir a introdução ao trecho de modo que se compreenda profundamente aquilo que se deseja transmitir”.

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