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OS FATOS

As mil faces da programação do Meeting de Rímini

16/07/2013 - De Agostinho à Europa, passando por Chesterton, Planck e muitos outros, uma primeira amostra do que veremos em Rímini

Mostrar que o emergir do humano é possível, e não apenas lançar um grito de alarme: é este o objetivo do Meeting de Rímini a ser realizado de 18 a 24 de agosto na Itália. Este é o maior festival do verão europeu e traz um vasto panorama de encontros, histórias e testemunhos. Será o jornalista irlandês John Waters a aprofundar o tema desta 34° edição do Meeting: “Emergência: o homem”. Trazendo o seu próprio testemunho sobre “O que desperta o humano”, teremos as intervenções de Aleksandr Filonenko, professor de Filosofia na Universidade de Charkov, os americanos Anujeet Sareen (gestor) e Jonathan Fields (músico). E ainda o professor da Universidade de Pequim Tianyue Wu e a cambojana Claire Ly.

Entre os encontros com maior destaque, é de assinalar o encontro com o maestro Lev Dodin, dramaturgo russo, diretor artístico do Maly Drama Theatre de São Petersburgo, que fará uma introdução ao público sobre “Teatro e liberdade”; sobre direito e justiça, um rosto já conhecido dos fiéis do Meeting, o professor Joseph Weiler, da New York University School of Law; sobre escola e capital humano, Elizabeth M. King, do World Bank. Um olhar sobre o passado para perceber o hoje, com o arqueólogo Giorgio Buccellati.

No que diz respeito à ciência, o Meeting deste ano centra-se no projeto Plank, com a participação de professores de renome mundial, como Paul Davies, Nazzareno Mandolesi e José Ignacio Latorre, além de Marco Bersanelli. Será dedicada uma mesa redonda à liberdade religiosa, que terá a participação entre outros, de Paul Bhatti, ministro paquistanês para a harmonia nacional.

Domingo, 18 de agosto, o espetáculo inaugural terá o ator Sandro Lombardi no papel de Agostinho de Hipona: trechos das suas Confissões permitirão mostrar o percurso dramático de cada homem à descoberta do significado de si e do mundo (organizado por Costantino Esposito e Fabrizio Sinisi). No palco do Meeting vai estar também Um homem vivo, o impetuoso Innocenzo Smith, nascido da imaginação de G. K. Chesterton. Dez anos depois da morte de George Gaber, o Meeting quer prestar-lhe homenagem com um encontro no qual serão propostos os vídeos das suas participações no Meeting de 1985 e de 1991, e que contará com a presença de Enzo Iacchetti e a sua banda. Pieto Sarubbi, o Barrabás d’ A Paixão de Cristo, desta vez será Pedro, num texto de Giampiero Pizzol.

Nas exposições, além dos mártires russos, se falará de Europa unida, do Atlântico aos Urais, o foco da Fundação para a Subsidiariedade. Um percurso histórico e uma documentação de experiências de construção social, cultural e econômica permitirão mostrar como é que o Velho Continente pode se tornar num lugar de verdadeira novidade para todo o mundo.

Uma história iniciada há 10 mil anos é aquela da obra do ser humano para colher os frutos da terra. O velho diálogo do homem com a natureza será mostrado, pela associação Euresis, como uma interação virtuosa, para tentar responder aos desafios que levanta uma população cada vez mais numerosa para alimentar.

Seguindo os passos de Innocenzo Smith, entra-se na casa Chesterton, à descoberta de um dos maiores escritores do séc. XX. Uma viagem – através de objetos, lugares e experiências afetivas – que demonstra como, para encontrarmos a nossa própria casa, é preciso sair pela porta e dar a volta ao mundo. Palavra de um Homem vivo.

Uma imagem tênue e transparente como um slide: é a Sagrada Face de Manoppello, que restitui um rosto com os traços de Cristo. Estudos aprofundados defendem que é o véu com o qual Verônica limpou o rosto de Jesus que subia ao Calvário. A exposição apresenta a inédita Relatione Historica, escrita pelo Padre Donato da Bomba em 1648, sobre a chegada do Véu em Abruzzo.

Mas isto é apenas um pequeno aperitivo. As atualizações ao programa do Meeting podem ser acompanhadas no site: www.meetingrimini.org.

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