William Grosvenor Congdon nasceu em 15 de abril de 1912, em Provicence, Rhode Island, nos Estados Unidos. Ganhou notoriedade como artista em Nova York em 1940, mas viveu a maior parte de sua vida na Europa.
Cursou a universidade de Yale de 1930 a 1934, quando envolve-se com a pintura, tendo como mestre Henry Hench. Em 1940 abriu um estúdio em Berkshire Hills, guiado pelo escultor George Demetrios.
Quando os Estados Unidos entram na II Guerra Mundial, Congdon experimenta o horror da guerra, alistando-se no American Field Service para seguir as Forças Armadas. Como motorista de ambulância, ajudou no resgate dos prisioneiros do campo de concentração de Bergen Belsen, na Alemanha.
Começa aí sua trajetória como artista face à crueldade e o mistério do mal, reflexão que o acompanha por toda a vida.
Após a guerra, William volta à Nova York em 1947, período de efervescência cultural da cidade. Suas primeiras exposições acontecem na galeria Betty Parsons, juntamente com artistas emergentes da época como Jackson Pollock, Franz Kline e Mark Rothko. O artista retrata Nova York com toda a sua ambiguidade, uma mistura de bem e mal, beleza e corrupção. Muito cedo, porém, abandona a América e sua amada Nova York, por sentir-se traído pelo ascendente comercialismo e a ausência de princípios caros ao artista. Vai para Nápoles, na Itália, onde acha que poderá encontrar pessoas mais sinceras, com fé na vida e menos iludidas. Mas a Itália também o desaponta quando se dá conta da futilidade da busca e a impossibilidade de encontrar algo que parece que lhe escapa. Viaja pela Europa e alguns países da África, deixando inúmeros testemunhos, pegadas de sua genialidade através desses países, por meio de sua pintura.
Durante o período que esteve na Europa - de 1950 a 1969 -, seu nome começa a se tornar conhecido e suas paisagens fazem grande sucesso entre os críticos que não hesitam em celebrar seu talento. Nesse período encontra Igor Stravinsky, iniciando uma grande amizade que durou até a morte do compositor.
Em 1959 um acontecimento vai mudar sua vida e as cores de sua pintura. Congdon converte-se à fé católica em Assis, é batizado. Suas pinturas, antes sombrias, passam a refletir a claridade, a luz da verdade que encontrou.
De 1960 a 1970 reside em Assis italiana dedicando-se a temas religiosos e algumas paisagens. Em 1970 viaja para a Índia e Estados Unidos até mudar-se definitivamente para o mosteiro beneditino italiano de Cascinazza, na Lombardia, onde viveu até o final de seus dias, falecendo em 15 de abril de 1998, no dia de seu aniversário de 86 anos.
Em 2001, foi publicado o The Sabbath of History que combina suas pinturas com as palavras do futuro papa Bento XVI.
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