O grupo de esculturas com Cristo e a adúltera faz parte da sequência de cenas com a vida de Jesus (nada menos que quarenta, com mais de duzentas estátuas) que circundam o coro da Catedral de Chartres, em Paris (França). É um projeto começado no início de 1500 e levado adiante por dois séculos.
O grupo com Cristo e a adúltera foi realizado por um escultor de Arles, Jean de Dieu, que viveu entre 1652 e 1727, e responde plenamente à filosofia que naquele tempo pedia aos artistas uma sobriedade e uma atinência respeitosa do episódio representado.
A França, com efeito, vinha de um período de áspera contraposição com os protestantes acerca do tema das imagens, e a nova abordagem, introduzida especialmente pelos jesuítas, sugeria una leitura estritamente narrativa que respeitasse a função devocional das próprias imagens.
Jean de Dieu neste caso fixa fielmente o momento em que Cristo, frente às insistências de escribas e fariseus que queriam colocá-lo num beco sem saída, “começou a escrever no chão, com o dedo”. Acaba de desafiá-los, dizendo-lhes “quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!”, e “inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão”.
Aos “questionadores” não resta senão ir embora, derrotados, “um por um”, como conta João.
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