Caros amigos,
mais cedo ou mais tarde, o desejo de ser feliz aparece na vida de cada um. A partir daquele momento a vida é diferente. E a pessoa entende que é algo sério. “A vida é minha, irredutivelmente minha”, dizia Dom Giussani. Nada é tão sério como a vida, porque está em jogo a felicidade, ou seja, a razão do viver.
E, então, a vida se torna dramática.
Por quê?
Porque não se pode mais viver como se um desejo assim tão ardente não tivesse se manifestado. Eu me torno diferente pelo próprio fato de percebê-lo. Desde o momento no qual o pressenti, deixei de ser uma criança.
Assim começa a aventura do viver. E a luta.
É a luta entre levar a sério este desejo ou fingir que não o percebeu.
Porém, existe um inconveniente: é necessário querer-se realmente bem para se envolver nessa luta a qual todo o meu ser, toda a minha humanidade, me empurra implacavelmente.
A vida é, no fim, um problema de afeição. De afeição a si.
Justamente para despertar esta afeição, “Um morreu por todos”. E, ressurgindo, venceu. Como documentam os rostos de Pedro e João na corrida em direção ao sepulcro na manhã da ressurreição.
Quem não deseja uma afeição assim?
Feliz Páscoa, amigos.
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